terça-feira, junho 13, 2006

Rochas Metamórficas – Final da matéria (texto de ...)

Na aula de 9 de Junho (187/188) concluímos o estudo do metamorfismo e por conseguinte da matéria do 11º ano.
Nesta aula fizemos alguns exercícios do livro, o que nos ajudou a compreender melhor a matéria. No 1º respondemos a algumas perguntas sobre a influência que os factores do metamorfismo (temperatura, pressão, tempo, e quantidade de fluidos) na génese de minerais metamórficos. Vimos que, dependendo das condições a que estão sujeitas, as partículas podem ordenar-se de modos diferentes. Por exemplo as partículas constituintes do aluminosilicato (Al2SiO5) podem formar minerais com estrutura atómica diferente – a andaluzite, a cianite e a silimanite. Estes minerais são minerais índice pois podem fornecer informações sobre os limites de pressão e temperatura em que a rocha que os contem foi formada. Funcionam por isso como poleobarómetros e paleotermómetros.
Vimos também que, por termos informações sobra a formação das rochas, podemos falar do grau de metamorfismos. Existe metamorfismo de baixo grau, médio grau e alto grau. Um aumento da intensidade do metamorfismo é geralmente acompanhado por uma maior granularidade da rocha devido a intensos fenómenos de recristalização.
Estudamos depois os tipos existentes de metamorfismo: metamorfismo regional e metamorfismo de contacto. O metamorfismo regional está associado à zona de colisão de placas, por exemplo em zonas de subdução onde se verificam condições de altas temperaturas e condições de pressão que variam de moderadas a altas. Neste processo metamórfico, o efeito das tensões não litostáticas (a rocha está sujeita a forças em diferentes direcções) é muito importante, originando estruturas de deformação. Este tipo de metamorfismo afecta grandes áreas. As rochas mais conhecidas formadas no metamorfismo regional são o filito, a ardósia, o micaxisto e o gnaisse.
Já o metamorfismo de contacto afecta pequenas extensões da superfície terrestre pois ocorre em zonas próximas de intrusões magmáticas onde, o calor, ao propagar-se às rochas encaixantes vai alterar os minerais nelas existentes. As rochas que se encontram perto da intrusão magmática são fortemente aquecidas e, portanto, metamorfisadas, desenvolvendo-se uma zona de rochas alteradas pelo contacto com a massa em fusão, denominada auréola de matamorfismo. Os mecanismos de deformação são fracos uma vez que as tensões a que as rochas são sujeitas tende a ser uniforme. As rochas formadas neste tipo de metamorfismo são as corneanas de origem argilosa, os quartzitos e o mármore.
Para terminar a matéria estudámos a textura das rochas metamórficas. Vimos que, à medida que o grau de metamorfismo aumenta, o tamanho dos grãos também aumenta e a fissilidade (propriedade das rochas se dividirem em lâminas) diminui. As rochas metamórficas apresentam dois tipos de textura: Textura foliada e não foliada (granablástica).
A clivagem xistenta, xistosidade e o bandado gnaissico são três tipos de foliação característicos das rochas de baixo, médio e alto grau de metamorfismo, respectivamente. A clivagem xistenta é típica das rochas de baixo grau como a ardósia e o filito e resulta do reordenamento das partículas dos minerais. Na xistosidade o aumento do grau de metamorfismo resulta em processos de recristalização, verificando-se um maior desenvolvimento dos cristais (micas, quartzo e feldspato). A xistosidade corresponde a uma foliação bem desnvolvida o que origina uma menor fissibilidade e os minerais destas rochas, por serem mais desnvolvidos, podem ser visíveis à vista desarmada. No caso da gnaisse a fissibilidade é ainda menos evidente devido ao elevado grau de metamorfismo. Verificam-se fenómenos de recristalização muito intensos, principalmente do quartzo e do feldspato (minerais não lameares). Estes minerais são segregados com outros, formando bandas alternadas o que constitui o bandado gnaissico.
Na textura não foliada as rochas são constituídas por minerais com dimensões semelhantes a grânulos, em vez se formas tabulares ou alongadas. Estas rochas são resultantes de um metamorfismo onde a deformação está ausente ou em pouca influência como no metamorfismo de contacto. Uns exemplos de rochas não foliadas são as corneanas, os quartzitos e os mármores.

quarta-feira, junho 07, 2006

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 31 de Maio de 2006:

1º - NELSON FERREIRA

2º - DIOGO VICENTE

3º - ANA FRANCO

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 31 de Maio de 2006:

1º - NELSON FERREIRA

2º - DIOGO VICENTE

3º - ANA FRANCO

A diversidade de rochas magmáticas (texto de Catarina Firmino)

Como já sabemos as rochas magmáticas são agregados naturais, coerentes, constituídos por vários minerais, os quais conservam individualmente as suas propriedades.
Nesta aula exploramos a diversidade de rochas magmáticas e estudamos que a sua classificação tem dois critérios: a composição mineralógica e a textura.
Quanto á composição mineralógica, sabemos que os minerais mais abundantes na composição das rochas são os silicatos, e que o óxido mais abundante é o dióxido de silício,SiO2 (sílica, quanto maior a percentagem de sílica, mais ácida é a rocha magmática). Uma das propriedades deste critério é a tonalidade geral que se apresenta:
- se os minerais são claros e pouco densos, então têm o nome de minerais felsicos (minerais como o feldspato e a sílica), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de leucocratas (normalmente são também rochas com um maior teor em sílica, rochas mais ácidas);
- se pelo contrário os minerais são escuros e mais densos, então têm o nome de minerais máficos (minerais como o ferro e o magnésio), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de melanocratas (rochas predominantemente básicas (com pouco teor de sílica)).
- se as rochas apresentam uma tonalidade intermédia então são denominadas de mesocratas.
Em relação á textura podemos defini-la como o aspecto geral da rocha resultante das dimensões, da forma e do arranjo dos minerais constituintes. A textura pode ser:
- Granular se as dimensões dos cristais têm, em geral, 1mm ou mais de diâmetro ( o que acontece pois como o arrefecimento dos minerais é lento, eles têm tempo de formar uma estrutura maior, e mais desenvolvida, podendo ser observada a olho nu);
- Agranular , é exactamente o contrario de uma estrutura granular, os cristais são muito pequenos (menos de 1mm) e não se conseguem ver a olho nu, pois o arrefecimento foi tão rápido que os minerais, não conseguiram desenvolver uma estrutura desenvolvida, por isso, são mais pequenos e não se conseguem observar a olho nu.
No final da aula, realizamos a actividade 20, que consolidou toda a matéria dada na aula, o que foi muito bom, pois para além de aplicarmos a matéria dada, fizemos um enquadramento desta, o que nos ajudou a fixa-la, e a dar exemplos para cada um dos tipo de rochas magmáticas.

A diversidade de rochas magmáticas (texto de Catarina Firmino)

Como já sabemos as rochas magmáticas são agregados naturais, coerentes, constituídos por vários minerais, os quais conservam individualmente as suas propriedades.
Nesta aula exploramos a diversidade de rochas magmáticas e estudamos que a sua classificação tem dois critérios: a composição mineralógica e a textura.
Quanto á composição mineralógica, sabemos que os minerais mais abundantes na composição das rochas são os silicatos, e que o óxido mais abundante é o dióxido de silício,SiO2 (sílica, quanto maior a percentagem de sílica, mais ácida é a rocha magmática). Uma das propriedades deste critério é a tonalidade geral que se apresenta:
- se os minerais são claros e pouco densos, então têm o nome de minerais felsicos (minerais como o feldspato e a sílica), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de leucocratas (normalmente são também rochas com um maior teor em sílica, rochas mais ácidas);
- se pelo contrário os minerais são escuros e mais densos, então têm o nome de minerais máficos (minerais como o ferro e o magnésio), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de melanocratas (rochas predominantemente básicas (com pouco teor de sílica)).
- se as rochas apresentam uma tonalidade intermédia então são denominadas de mesocratas.
Em relação á textura podemos defini-la como o aspecto geral da rocha resultante das dimensões, da forma e do arranjo dos minerais constituintes. A textura pode ser:
- Granular se as dimensões dos cristais têm, em geral, 1mm ou mais de diâmetro ( o que acontece pois como o arrefecimento dos minerais é lento, eles têm tempo de formar uma estrutura maior, e mais desenvolvida, podendo ser observada a olho nu);
- Agranular , é exactamente o contrario de uma estrutura granular, os cristais são muito pequenos (menos de 1mm) e não se conseguem ver a olho nu, pois o arrefecimento foi tão rápido que os minerais, não conseguiram desenvolver uma estrutura desenvolvida, por isso, são mais pequenos e não se conseguem observar a olho nu.
No final da aula, realizamos a actividade 20, que consolidou toda a matéria dada na aula, o que foi muito bom, pois para além de aplicarmos a matéria dada, fizemos um enquadramento desta, o que nos ajudou a fixa-la, e a dar exemplos para cada um dos tipo de rochas magmáticas.

A diversidade de rochas magmáticas (texto de Catarina Firmino)

Como já sabemos as rochas magmáticas são agregados naturais, coerentes, constituídos por vários minerais, os quais conservam individualmente as suas propriedades.
Nesta aula exploramos a diversidade de rochas magmáticas e estudamos que a sua classificação tem dois critérios: a composição mineralógica e a textura.
Quanto á composição mineralógica, sabemos que os minerais mais abundantes na composição das rochas são os silicatos, e que o óxido mais abundante é o dióxido de silício,SiO2 (sílica, quanto maior a percentagem de sílica, mais ácida é a rocha magmática). Uma das propriedades deste critério é a tonalidade geral que se apresenta:
- se os minerais são claros e pouco densos, então têm o nome de minerais felsicos (minerais como o feldspato e a sílica), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de leucocratas (normalmente são também rochas com um maior teor em sílica, rochas mais ácidas);
- se pelo contrário os minerais são escuros e mais densos, então têm o nome de minerais máficos (minerais como o ferro e o magnésio), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de melanocratas (rochas predominantemente básicas (com pouco teor de sílica)).
- se as rochas apresentam uma tonalidade intermédia então são denominadas de mesocratas.
Em relação á textura podemos defini-la como o aspecto geral da rocha resultante das dimensões, da forma e do arranjo dos minerais constituintes. A textura pode ser:
- Granular se as dimensões dos cristais têm, em geral, 1mm ou mais de diâmetro ( o que acontece pois como o arrefecimento dos minerais é lento, eles têm tempo de formar uma estrutura maior, e mais desenvolvida, podendo ser observada a olho nu);
- Agranular , é exactamente o contrario de uma estrutura granular, os cristais são muito pequenos (menos de 1mm) e não se conseguem ver a olho nu, pois o arrefecimento foi tão rápido que os minerais, não conseguiram desenvolver uma estrutura desenvolvida, por isso, são mais pequenos e não se conseguem observar a olho nu.
No final da aula, realizamos a actividade 20, que consolidou toda a matéria dada na aula, o que foi muito bom, pois para além de aplicarmos a matéria dada, fizemos um enquadramento desta, o que nos ajudou a fixa-la, e a dar exemplos para cada um dos tipo de rochas magmáticas.

terça-feira, junho 06, 2006


Apresentação de trabalhos por parte dos alunos


Apresentação de trabalhos por parte dos alunos


Apresentação de trabalhos por parte dos alunos

Energia geotérmica e águas subterrâneas (texto de Diogo Vicente)

Nas aulas 177 e 178 do dia 25 de Maio de 2006, procedeu-se à apresentação de dois trabalhos de grupo, relativos à energia geotérmica e às águas subterrâneas.
Sobre a energia geotérmica, falou-se no aproveitamento através do vapor de água, vapor de água e água quente e hot dry rock (método através do qual é possível aproveitar a energia geotérmica de alta entalpia perfurando as rochas e introduzindo água que aquece e movimenta turbinas); das energias de alta entalpia (comum nos açores) e baixa entalpia (comum em Portugal continental), as quais diferem na temperatura da água (energias de alta entalpia comportam água com temperatura superior a 150ºC); nas aplicações energéticas e medicinais (termas), nas ocorrências em Portugal continental e insular e nas suas vantagens e desvantagens como energias renovável.
Sobre as águas subterrâneas foram salientadas as suas características específicas; na sua formação (provém da água das chuvas, sendo, portanto, a parte mais desconhecida do ciclo hidrológico); nos factores que condicionam a sua penetração no solo (como a permeabilidade, a inclinação dos terrenos e a intensidade das chuvas); na estrutura dos solos; na sua ocorrência (é 10 vezes mais abundante do que a água dos rios); na sua qualidade (maioritariamente superior às águas de superfície); nas vantagens do seu uso e nos tipos de aquífero (quanto à porosidade: poroso, fissural ou cárstico e quanto à superfície superior: confinado se coberto por uma camada de rocha impermeável, livre se coberto por rochas permeáveis).
Este último trabalho não foi completamente apresentado, passando essa apresentação para a semana seguinte.

Mecanismos de deformação das rochas (texto de Daniela Silva)

No dia 19 de Maio, fizemos o exame de Matemática.
No dia 24 de Maio, o tema da aula foi mecanismos de deformação das rochas.
Existem diferentes tipos de forças tais como forças compressivas, distensivas e de cisalhamento.
As tensões de compressão, quando aplicadas na rocha, possibilitam a redução do seu volume e, consequentemente, a sua fractura.
As tensões de distenção ou tracção possibilitam o alongamento ou a fractura da rochas.
As tensões de cisalhamento provocam movimentos paralelos em sentidos opostos, ou seja, as camadas deslizam umas em relação às outras.
Existem também três tipos de deformações: deformação elástica, deformação plástica e deformação por rotura.
Na deformação elástica a defromação é reversível e proporcional ao esforço aplicado. Depois de exercer força sobre o material, este volta à sua forma inicial. Quando o limite de elasticidade é ultrapassado, as rochas tornam-se plásticas ou entram em rotura.
Na deformação plástica o material fica deformado e se o limite de plasticidade for ultrapassado, este entra em rotura. As deformações contínuas tem esta designação quando não há descontinuidade entre partes contíguas do material deformado. As dobras são exemplos de deformações descontínuas.
Diz-se deformação por rotura quando o limite de plasticidade é passado e a rocha entra em rotura. Assim, são deformações contínuas. As falhas são exemplos de deformações contínuas.
O comportamento das rochas é influenciado por diferentes factores, tais como a temperatura, a pressão e a presença de água, que variam de acordo com a profundidade.
As rochas dizem-se frágeis quando entram facilmente em rotura, ou dizem-se dúcteis quando dificilmente em rotura. Normalmente as rochas são frágeis e a rotura dá-se quando as rochas estão mais próximas da superfície. As rochas entram mais dificilmente em rotura quando se encontram a grandes profundidades onde a temperatura e a pressão são maiores, ou seja, são dúcteis. Em condições extremas de temperatura e pressão, as rochas podem tornar-se viscosas.
Seguidamente vou referir alguns dos factores que condicionam a deformação das rochas.
As tensões confinantes ou litostáticas resultam do peso das camadas suprajacentes. Quanto maior a tensão, maior a ductilidade da rocha, o limite de plasticidade e a resistência à rotura.
As tensões não litostáticas ou dirigidas acontecem quando o corpo experimenta forças de diferentes intensidades em diversas direcções.
A temperatura aumenta a plasticidade. Como disse anteriormente, a temperatura aumenta com a profundidade, logo aumenta o limite de plasticidade das rochas.
O conteúdo em fluidos também aumenta a plasticidade das rochas. Por exemplo, quando um ramo de uma árvore está húmido, este flecte mais facilmente do que um ramo seco.
O tempo de actuação das tensões faz com que as rochas sejam mais plásticas, logo entram em rotura com mais facilidade.
A composição e estrutura da rocha, como a xistosidade, aumentam a plasticidade.
As deformações mais frequentes nas rochas são as dobras e as falhas.
As dobras são deformações que se traduzem pelo arqueamento das camadas. As dobras podem ser dobras cilíndricas se forem geradas pelo deslocamento da geratriz paralelamente a si própria. As dobras são caracterizadas pelos flancos, charneiras, núcleos, planos axiais e eixos.
Os flancos são as vertentes das rochas, as charneiras são as linhas que delimitam o máximo da curvatura da rocha, os núcleos são as camadas internas da rocha, os planos axiais contém as charneiras e é um plano bissector do ângulo formado pelos dois flancos, e os eixos são a intersecção do plano axial com a charneira.
Em relação ao espaço, as dobras podem ser positivas ou antiformas, negativas ou sinformas e dobras neutras.
As antiformas são as concavidades que estão viradas para baixo e as sinformas são o oposto, ou seja, são as concavidades viradas para cima. Se a dobra for anticlinal quando o núcleo está ocupado pelos terrenos mais antigos e sinclinal se o núcleo for ocupado pelos terrenos mais novos. Estes dois tipos de dobras permitem-nos fazer a datação relativa das camadas. Quando a dobra tem um eixo vertical, diz-se dobra neutra.
A atitude (posição das camadas de rochas no espaço) dessas camadas pode ser definida pela inclinação e direcção.
A direcção da camada é a intersecção do plano da camada com um plano horizontal que forma uma linha horizontal chamada directriz. O ângulo formado pela bússola diz-nos a direcção da camada.
A inclinação dos estratos é o ângulo formado pela pendente, que é a linha de maior declive, com o plano horizontal. O aparelho utilizado para fazer a medição da inclinação chama-se clinómetro.

Recursos Minerais & Rochas – Materiais de Construção (texto de Ana Pedro)

Dia 17 de Maio de 2006, estes foram os temas tratados na nossa aula: Recursos Minerais e as Rochas como Materiais de Construção, uma aula de apresentação de trabalhos.
Sobre os recursos minerais foram abordados vários subtemas, nomeadamente a distinção entre recursos metálicos e não metálicos (devido à distribuição dos metais na tabela periódica), a definição de clarke (ou seja, a concentração média de um elemento químico na crosta terrestre em partes por milhão (ppm)), de jazigo mineral (ou seja, um local onde a concentração de um determinado elemento é muito superior ao clarke). Também foram definidos outros conceitos: a ganga (parte não aproveitada do minério extraído dos jazigos), e, por fim, as escombreiras (os depósitos onde se acumulam as gangas, geralmente, junto às explorações mineiras).
Além destes conceitos, foram abordados temas como os processos de ????? (hidrotermais, magmáticos, sedimentares e metamórficos). No sistema da distribuição de jazigos minerais, foram definidos os seguintes conceitos:
- Província metalogénica (conjunto de jazigos formados numa época).
- Provincia metálica (jazigos com o mesmo mineral de qualqueer época).
- Metalogénese (génese dos jazigos).

Ao nível da Peninsula Ibérica existem duas explorações minérias, mo entanto não são muito importantes à escala mundial.
Apesar das explorações minerais beneficiar o país economicamente, provoca grande impacto ambiental, o que não é nada saudável! A extracção de minerais provoca desflorestação, remoção das camadas do solo, se for a céu aberto denegride a imagem, os depósitos contêm substâncias tóxicas que podem contaminar os solos e as águas subterrâneas.

O tema do outro trabalho foi as rochas como materiais de contrução. As rochas propícias numa determinada região são utilizadas para diversos fins (principalmente nessa mesma região): em pavimentos, na construção civil, em revestiments e em muitas outras aplicações. Em Portugal, em alguns monumentos foram utilizadas rochas na sua construção, é o caso da Torre do Clérigos, no Porto (granito), das Portas da Cidade, em Ponta Delgada (rocha vulcânica), do Convento de Mafra e da Torre de Belém (“lioz”).

No entanto, as rochas presentes nos monumentos degradam-se devido aos agentes erosivos. Assim, estas alterações podem ser físicas, biológicas e químicas e apresentam diferentes formas: manchas, inchamentos, escamação...
Por tudo isto, ao construir um monumento é necessário ter em conta o passado da rocha, para a utilizar no presente e saber como vai reagir, no futuro, aos agentes destrutivos!
No fim da aula, foram feitas criticas construtivas de modo a permitir que aos alunos evoluir na próxima apresentação!

«Um só magma, diferentes tipos de rochas» (texto de Cláudia Costa)

A aula de dia 12 de Maio foi dedicada ao tema Diferenciação Magmática.
Assim, resumidamente posso afirmar que, embora existam apenas três tipos fundamentais de magma, já estudados por nós (magma basáltico, magma andesítico e magma riolítico), eles podem solidificar de maneiras diferentes, originando, cada um deles, mais do que um tipo de rocha. Neste processo há a ter em conta as condições de temperatura e de pressão.
O magma é constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma diferentes associações de minerais. Assim, um dos dois processos de diferenciação magmática é a cristalização fraccionada, uma vez que, diferentes minerais implicam diferentes pontos de fusão, então, com a diminuição da temperatura, os minerais com os pontos de fusão mais elevados solidificam em primeiro lugar, deste modo o magma vai-se tornando cada vez mais pobre, a esse magma dá-se o nome de magma residual.
Bower foi o primeiro cientista a compreender a importância de todo este processo. Segundo este existem duas sequências de cristalização dos minerais (as Sequências de Bower), a série dos minerais ferromagnesianos (ou série descontinua) que inclui minerais de forma e de composição química diferente, (por ordem decrescente do ponto de fusão) as olivinas, as piroxenas, as anfibolas e a biotite, e a série das plagióclases (ou série continua) constituída por minerais isomorfos, com a mesma forma e composição química que difere apenas na percentagem de sódio, face a percentagem de cálcio, (por ordem decrescente do ponto de fusão) anortite, bitaunite, labradorite, andesite, oliogóclase e albite (esta série é representada com uma seta continua pois, com a diminuição do ponto de fusão, da temperatura, diminui a concentração de cálcio, sendo este substituído pelo sódio.
Tudo isto ocorre a temperaturas superiores a 800ºC, a partir deste ponto há a solidificação do feldspato potássico, da moscovite e do quartzo, o mineral com o ponto de fusão mais baixo.
O outro processo de diferenciação magmática é a diferenciação gravítica e deve-se ao facto de os cristais recém formados serem mais ou menos densos do que o magma residual, desta forma esses cristais tendem a deslocar-se e a acumular-se no topo ou no fundo da câmara magmática, assim tendem a acumular-se por ordem da sua formação e por ordem das suas densidades.
A diferenciação magmática é algo importante pois justifica o facto de, havendo apenas três (principais) tipos de magmas, não haver apenas três tipos de rochas.

(texto de Ana Cláudia)

No dia 10 de Maio, o professor começou por entregar a ficha de trabalho relacionada com a nossa visita de estudo à pedreira do galinha e às grutas de Stº António, nas quais fomos avaliados qualitativamente. O que mais me fascinou foram as grutas tinham uma magnífica paisagem, todas aquelas formações, estalagmites, estalactites, colunas. E saber que crescem tão pouco por ano e estão enormes.
Fizemos uma pequena revisão de definições de nomes dados na aula passada: mós, fiadas e planos reticulares. De seguida falamos de isomorfismo e polimorfismo. Os minerais isomorfos (substâncias isomorfas), embora quimicamente diferentes, apresentam a mesma estrutura interna e formas externas semelhantes. Pode ocorrer a substituição, na rede estrutural, de um tipo de ião por outro ião diferente, se houver afinidade química entre essas partículas e se os raios dos iões (espaço ocupado pelo ião na rede) intersubstituíveis forem semelhantes. Esta diferença não deve de ultrapassar 15%. Se substituir um tipo de ião por outro diferente mas de igual carga eléctrica, a rede permanece estável, há assim uma neutralidade de cargas. A um conjunto de minerais como estes que variam apenas a composição, chama-se série isomorfa e os cristais constituídos designam-se por cristais de mistura, entre outros. As intersubstituições entre partículas diferentes são facilitadas por um factor externo, como a temperatura. A elevação de temperatura faz aumentar a amplitude das oscilações das partículas, o que pode originar uma maior flexibilidade estrutural do cristal. São exemplos de isomorfismos as plagióclases (grupo de feldspato), que são silicatos em que o Na+ e o Ca2+ se podem intersubstituir (exº: Albite (rica em Na) e Anortite (rica em Ca)).
Os minerais polimorfos são aqueles que, apesar de terem a mesma composição química, apresentam estruturas cristalinas diferentes. Como é o caso do diamante e da grafite. Sim, apesar de parecerem totalmente diferentes ambos são constituídos por átomos de carbono. Eu pessoalmente não me passava pela cabeça que tivessem algo em comum estes dois minerais…uma pedra preciosa, de altos custos, com uma simples grafite que nós vemos bastante nos nossos lápis. O diamante é constituído por átomos de carbono ligados por fortes ligações de covalência, dispostos nos vértices de um tetraedro (o que lhe confere um carácter duro). A grafite tem ligações de covalência mas apenas entre os átomos de carbono que estão no mesmo plano. De um plano para o outro as forças de ligação são fracas daí partirmos a grafite facilmente.
Como se diferencia os magmas? Um só magma pode originar diferentes tipos de rochas, visto ser constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma diferentes rochas. Existe uma cristalização fraccionada, isto é, realizada em momentos diferentes. Ou seja, durante o processo de cristalização formam-se diferentes associações de cristais e um magma residual, devido às temperaturas serem diferentes. A medida que a temperatura baixa, o liquido residual vai modificando a sua composição, podendo originar rochas diferentes do magma original. Para melhor compreendermos a matéria dada realizamos as actividades 17, 18 e 19. A matéria leccionada nesta aula encontra-se desde a pagina 115 até 119.
O que achei mais interessante desta aula, foi, mesmo, aprender que o precioso diamante e a simples grafite têm algo em comum, ambos são minerais polimorfos, têm na composição química átomos de carbono.

Consolidação de Magmas (texto de Alexandre Pedrinho)

No dia cinco de Maio de 2006, sexta-feira, na aula de biologia e geologia tivemos a estudar o assunto da consolidação de magmas. Começámos por ver quais eram os principais factores externos que condicionavam a cristalização, que são: o tempo, o espaço disponível e a temperatura. Quanto mais lento for a cristalização, maior for o espaço disponível e o ambiente estiver mais calmo, mais perfeitos serão os cristais obtidos. Ficámos também a saber que as partículas se organizam ordenadamente nas diferentes direcções, evoluindo assim num crescimento harmónico. Mas a formação dos cristais não depende apenas de factores externos. Também dependem de factores internos. Uma disposição ordenada de átomos ou iões forma uma rede tridimensional que segue um modelo geométrico regular e característico de cada mineral.
Um cristal é formado por nós, fiadas e planos reticulares. Os nós são as partículas elementares cuja massa está concentrada no seu centro de gravidade, as fiadas são alinhamentos de nós em direcções definidas por dois nós consecutivos e iguais e os planos reticulares são planos definidos por duas fiadas não paralelas.
Bravais criou a teoria reticular que explica o comportamento de certas propriedades da matéria cristalina, como a clivagem e condutibilidade calorífica a partir da das partículas que constituem o meio interno. Essas propriedades dependem das forças que ligam as partículas.
Mas nem sempre as partículas chegam ao estado cristalino. Neste caso, a textura fica desordenada como a dos líquidos, embora seja rijo e tenha baixa compressibilidade. A matéria nestas condições diz-se que tem textura amorfa ou vítrea.
Nesta aula ainda vimos os principais silicatos que constituem nas rochas. Depois de vermos os silicatos, fomos ver uma demonstração de jazz ao anfiteatro da escola. Esta demonstração foi bastante interessante pois ouviu-se os músicos a tocarem e porque ficámos a conhecer a história do jazz explicada pelos mesmos músicos.

À volta dos magmas (texto de Adriana Mota)

Nas lições 157 e 158, Terça-feira dia 3 de Maio, foram abordados, nas aulas de Biologia e Geologia, essencialmente, dois temas. O primeiro tema inerente à correcção da ficha de avaliação da visita de estudo, realizada dia 26 de Abril, à Serra de Aire e à pedreira do Galinho. Esta ficha foi muito útil pois, permitiu aos alunos rever os conteúdos já explorados nas aulas. Estas provas foram distribuídas, aleatoriamente pelos alunos, no dia 3 de Maio, com vista a serem estes a corrigi-las, para depois o professor as recolher e atribuir-lhes uma nota qualitativa.
Na segunda parte da aula dedicámo-nos ao estudo dos principais tipos de magmas: magmas basálticos; magmas andesíticos e magmas riolíticos.
O magma basáltico contém cerca de 50% de SiO2 e uma pequena quantidade de gases dissolvidos. Ao consolidar este tipo de magma, geralmente, origina dois tipos de rochas, o basalto (que se forma à superfície) e constitui grande parte das rochas dos fundos oceânicos e o gabro( rocha plutónica).
Os magmas basálticos formam-se principalmente ao longo dos riftes (correntes ascendentes) e dos pontos quentes (que por vezes libertam grandes quantidades de magma que podem mesmo a vir a dar origem a ilhas como é o caso do Hawai), tendo-se originado a partir de rochas do manto, o peridotito. É principalmente nessas zonas que se verificam as condições necessárias para a génese desses magmas.
Quanto maior for a quantidade de sílica existente no magma menor será a sua densidade e quanto mais rápida for a ascensão do magma menor será a quantidade de cristais formados, designando-se de rochas de textura vítrea. Um exemplo que ilustra esta situação é o caso da obsideana.
Os magmas andesíticos contém cerca de 60% se SiO2 e bastantes gases dissolvidos. O andesito ( consolida em zonas profundas) e o diorito(consolida à superfície) são rochas mais comuns derivadas do magma andesítico. Este tipo de magma forma-se especialmente em zonas de subducção e relacionam-se com zonas altamente vulcânicas.
A designação de andesíticos para estes magmas provém do facto de serem característicos das cadeias montanhosas dos Andes.
A composição dos magmas andesíticos depende da quantidade e da qualidade dos materiais do fundo oceânico subductado. Este material inclui água, sedimentos e uma mistura de materiais provenientes quer da crosta oceânica quer da crosta continental. Os sedimentos têm água retida nos poros e são ricos em argilas, rochas formadas por minerais contendo água na sua estrutura cristalina. Estes sedimentos aprofundam com subducção da placa litosfera, quando ela se move para debaixo da outra placa.
Os materiais formados a partir deste tipo de magmas são raros porque estes só se formam, essencialmente, em zonas de subdução.
Os magmas riolíticos comtém cerca de 70% de SiO2 e uma elevada quantidade de gases dissolvidos. O riólito e o granito são as rochas magmáticas mais comuns derivadas do magma riolítico.
Este tipo de magma forma-se a partir da fusão parcial das rochas constituintes da crosta continental. Estes magmas tendem a ser muito ricos em gases, porque resultam da fusão das rochas da crosta continental ricas em água e dióxido de carbono. Estas conclusões foram apoiadas por experiências feitas em laboratório com materiais de composição igual à composição média da crosta continental e submetidos às condições de pressão e temperatura provavelmente existentes em zonas do interior da crosta terrestre.
Verificámos, com o auxílio de uma actividade que a presença de água faz baixar o ponto de fusão nos materiais. No entanto, esse efeito deixa de se verificar a baixas pressões, isto é em zonas muito próximas da superfície.
Ainda em relação aos magmas riolíticos, aprendemos que o local de génese deste situa-se na crosta terrestre e em locais onde se verifica o choque de placas, dando origem a cadeias montanhosas, pois ai coexistem condições de pressão temperatura e humidade favoráveis à sua formação.
Depois das observações feitas e dos conhecimentos adquiridos, a matéria em estudo tornou-se mais aliciante.
Para mim, que gosto de coleccionar minerais foi duplamente interessante saber qual a origem de algumas das substâncias que os constituem.
O meu olhar perante eles ficou enrriquecido.

Ciência para Todos (texto de Rita Miguel)

Na primeira semana do 3º período, mais propriamente na quarta-feira, 19 de Abril, dedicámos os 90 minutos da aula a combinar e a organizar o evento “Ciência para todos” que se viria a realizar na sexta-feira seguinte. Durante esta aula cada aluno ficou a conhecer o seu turno e a área em que foi colocado. Foram também tiradas algumas dúvidas quanto ao papel a desempenhar e as explicações a dar aos visitantes neste dia dedicado à ciência.
No dia seguinte, quinta-feira, 20 de Abril, foi dada alguma matéria durante os primeiros 45 minutos. Tratámos a questão da diversidade dos magmas, relembrámos assim os nossos conhecimento sobre a formação das rochas magmáticas (relaciona-se, em grande parte, com a mobilidade da litosfera e ocorre, em regra, nos limites convergentes e divergentes das placas litosféricas. Por consolidação dos magmas, que por sua vez se formam a partir da fusão das rochas da crosta e do manto superior de acordo com as condições de pressão e de temperatura, são geradas rochas intrusivas ou plutonitos, e rochas extrusivas ou vulcanitos, conforme o magma se consolida, respectivamente, em profundidade ou à superfície.). Por outro lado, adquirimos também novos conhecimentos, como por exemplo, a existência de 3 tipos de magma, o magma basáltico, o magma andesítico e o riolítico, sendo que a principal diferença entre eles é a quantidade de sílica presente na sua composição química.
Posteriormente, nos últimos 45 minutos, terminámos os cartazes relacionados com o DNA, os quais seriam expostos na escola e junto da área da actividade da extracção do DNA.
Ainda na quinta-feira, fomos dispensados das aulas da parte da tarde, para podermos elaborar os preparados para a actividade, sendo que, existiam vários tipo de preparado, por exemplo: o preparado da laranja, do kiwi, do morango, do limão, do tomate, da cebola, e, até do fígado da vitela. Para fazer o preparado, procedemos de acordo com o protocolo fornecido pelo professor o qual era bastante semelhante ao utilizado há alguns meses para fazer a mesma actividade, mas daquela vez só com a laranja.
E, finalmente, na sexta-feira, 21 de Abril, cada um de nós tomou o seu lugar nas actividades à hora anteriormente estipulada. Sendo assim, quem ficou na parte da extracção simplificada do DNA, mostrava aos visitantes o DNA dos diferentes preparados, explicando-lhes os ingredientes utilizados, e sua respectiva acção. Tentávamos também, convencer os visitantes a observarem a extracção do seu próprio DNA. Para isso, estes tinham apenas de bochechar durante 1 minuto água saturada de sal, sendo posteriormente misturado etanol gelado.
Como comentário pessoal, posso acrescentar que esta foi a semana mais divertida de todo o ano lectivo, pois para além de contactar com os visitantes e demonstrar-lhes os nossos conhecimentos, divertimo-nos a organizar um dia dedicado ao que todos os alunos da turma agrada – a Ciência – e julgo termos ficado todos bastantes contentes pois houve uma grande adesão à nossa actividade e as pessoas mostravam-se interessadas em aprender um pouco mais acerca do DNA.

quinta-feira, maio 11, 2006

(texto não identificado, mas presumivelmente de Pedro Sebastião...)

No dia 29 de Março (4ª Feira) foram as lições 139 e 140 onde o professor entregou as fichas de avaliação onde os melhores resultados foram obtidos pelo Diogo Vicente, João Jorge e Pedro Silva. De seguida fizemos a correcção das fichas, questão a questão em que os alunos puderam colocar dúvidas relacionadas com o teste.
Na 5ª feira, dia 30 de Março, lições 141 e 142 começámos a preparação do dia da ciência, com a elaboração de cartazes que tinham como objectivo de apelar a todas as pessoas a presença nas salas de biologia no dia 21 de Abril, bem como promover a actividade. A nossa tarefa seria observar o aspecto macroscópico do DNA das células da laranja, limão, tomate, kiwi cebola, fígado, morango e também do tomate. Para tal os alunos dividiram-se em grupos de trabalho na biblioteca, nos computadores e na sala, para o início dos anúncios, que posteriormente seriam acabados para que estivessem prontos para serem afixados pela escola na semana do “ciência para todos”. A utilização destes cartazes foi bastante útil pois no dia da actividade muita gente compareceu nas salas.
No dia seguinte deram-se as lições 143 e 144, 6ª feira dia 31 de Março em que mais uma vez não demos matéria por ser a última aula do segundo período fez-se então a auto-avaliação, onde todos os alunos, um a um, deram a sua opinião sobre a nota merecida no final do período, deste dia apenas resta dizer que saímos um pouco antes da hora de saída.

(texto não identificado, mas presumivelmente de Pedro Silva...)

No dia 16 de Março começámos a estudar as rochas ditas biogénicas, assim denominadas por provirem da acumulação de restos de seres vivos bem como da acção químicas provocada por actividade biológica.
Conforme intervenham, na sua génese, animais ou plantas as rochas biogénicas podem ser ainda subdivididas em zoogénicas e fitogénicas, respectivamente. São exemplo de rochas zoogénicas os calcários conquíferos e recifais e de rochas fitogénicas os carvões bem como certos calcários.

No nosso caso particular e de entre outras rochas biogénicas estudámos os calcários biogénicos e os carvões e petróleos.

Os calcários biogénicos.
Muitos animais, como espongiários, celenterados, equinodermes, e, sobretudo moluscos, bem como os vertebrados e ainda certos tipos de algas e protozoários possuem formações esqueléticas de natureza calcária, as quais por acumulação e cimentação dos respectivos detritos podem contribuir para a formação de calcários de tipo biogénico.
Os tipos mais comuns de calcário biogénico são: o calcário conquífero; o calcário recifal; o calcário numulítico e o diatomito.

O calcário conquífero resultam da acumulação de conchas de moluscos que foram posteriormente cimentadas. Em Portugal estes calcários são frequentes na Estremadura e Beira Litoral

O calcário recifal é semelhante ao conquífero mas em vez de conchas de moluscos apresenta, maioritariamente, pólipos de corais embora contenha também, em menor quantidade vestígios de algas, moluscos e mesmo protozoários.

O calcário numulítico é um tipo específico de calcário conquífero, neste caso o calcário é quase totalmente composto por fosseis de Numulites, um organismo marinho que fabricava uma concha espiralada e segmentada com cerca de 5mm.

O diatomito resulta da acumulação e cimentação de partes calcárias (denominadas frústulas) de um tipo de algas plântonicas, as Diatomáceas. Em Portugal as maiores jazidas de diatomito encontram-se nas proximidades de Setúbal e na margem Norte do rio Tejo onde surge em estratos alternado com carvões e areias.

Carvões e petróleos.
O exame atento dos carvões naturais permite-nos concluir que todos eles resultam da acumulação de restos de vegetais, que foram sofrendo, em virtude da actividade química de certas bactérias e fungos, uma decomposição lenta ao abrigo do ar, com enriquecimento gradual de carbono. Na combustão de carvão ou de produtos petrolíferos, é, pois, utilizada a energia obtida por fotossíntese e posteriormente armazenada e preservada durante vários milhões de anos.
Podem existir, essencialmente, quatro tipos de carvão: a turfa, o lignito, a hulha e o antracito.

A turfa forma-se sobretudo nas regiões húmidas, sendo constituída por acumulação de musgo, gramíneas e de outras plantas herbáceas incompletamente decompostas. Designam-se por turfeiras os locais onde se forma a turfa, numa turfeira podem existir as seguintes camadas de sedimentos, em que quanto maior a profundidade maior é a qualidade da turfa:

Musgo vivo;
Musgo morto;
Turfa musgosa;
Turfa folheada;
Turfa compacta.

Em virtude da sua consistência esponjosa a turfa absorve grande quantidade de água, cerca de 75% da sua composição total, possui também uma grande quantidade substâncias voláteis mas é pobre em carbono pelo que tem um baixo poder calorífico.
No contexto Português existem turfeiras em Melides (Grândola) e em Samora Correia.

O lignito apresenta estrutura lenhosa, terrosa, ou compacta e cor acastanhada ou preta. Este tipo de carvão é originado em regiões pantanosas pela acumulação de plantas arbóreas. Arde facilmente pois contem já entre 55% a 70% de carbono na sua constituição embora apresente ainda uma considerável percentagem de água e substância voláteis. O seu poder calorífico é superior ao da turfa mas inferior ao dos outros carvões.
Em Portugal existe Lignito em Óbidos, Alcobaça, Batalha e Porto-de-Mós.

A hulha, ou carvão betuminoso, é um carvão compacto ou folheado, frágil e de cor negra, só o exame microscópico pode revelar a suas origens vegetais. A sua percentagem de carbono oscila entre os 70 e 80% e a água é já vestigial,. Conforme a hulha é rica ou pobre em substancias voláteis assim se diz gorda ou seca.
Os principais depósitos de Hulha em Portugal encontram-se no Buçaco e no Cabo Mondego onde surge associada ao lignito.

O antracito é um carvão compacto, denso, de brilho metálico intenso e cor negra. É o carvão mais rico em carbono; a sua percentagem neste carvão é superior a 80% ´´e muito pobre em substâncias voláteis e a água é virtualmente inexistente, por estas razões o antracito é também o carvão com poder calorífico mais elevado.
Em Portugal o antracito é explorado em S. Pedro da Cova e no Pejão.



Os produtos petrolíferos naturais incluem materiais gasosos, líquidos e sólidos nas condições de pressão e temperatura normais. Os produtos to sólidos designam-se por asfaltos ou betumes; os líquidos por petróleo bruto ou nafta e os gasosos por gás natural. A análise química do petróleo mostra que é constituído, essencialmente, por misturas de hidrocarbonetos que derivam principalmente, da parte lípidica da matéria orgânica. Os lípidos são abundantes nas algas, em esporos e em grãos de pólen e especialmente no plâncton. Os petróleos formam-se pois em ambientes que permitem o desenvolvimento de plâncton abundante.
Todo o processo de formação de petróleos é extremamente lento, podendo durar várias dezenas de milhão de anos. A rocha onde ocorre esta evolução é designada por rocha-mãe.

“As Rochas Sedimentares: Arquivos Históricos da Terra” (texto de Sara Caetano)

No passado dia 26 de Abril (quarta-feira), deslocámo-nos até às Grutas de Santo António e à Pedreira do Galinha.
Como 1ª parte da visita de estudo, visitámos as Grutas de Santo António (as grutas são grandes espaços que estabelecem a ligação entre a superfície e uma rede de cavidades e de galerias que foram geradas no interior do maciço) para observarmos as estalactites, as estalagmites e as colunas. Todas estas são calcários de precipitação (rochas quimiogénicas) sendo assim, rochas constituídas essencialmente por calcite que resultam da precipitação de carbonato de cálcio (CaCO3). As estalactites são formadas pelo gotejar do tecto de uma gruta, por exemplo, cada gota abandonada no local de desprendimento uma película de carbonato de cálcio que, acumula sucessivamente ao longo de muitos milhares de anos. Já as estalagmites são formadas pelo gotejar do solo de uma gruta, que por sua vez, também leva à acumulação sucessiva de película de carbonato de cálcio. As colunas são constituídas pelas ligações entre as estalactites e as estalagmites.
Na 2ª parte da visita de estudo, dirigimo-nos então, até à Pedreira do Galinha, onde iniciámos a visita de estudo com o visionamento de um filme para compreendermos melhor como surgiu a extinção dos dinossáurios. De seguida, um guia levou-nos a observar as pegadas dos dinossáurios, explicando-nos como estas ocorreram e a sua formação.
As pegadas formaram-se através das marcas da passagem dos animais sobre os sedimentos não consolidados. A invasão das águas permitiu assim, a acumulação de mais sedimentos, protegendo as marcas. Seguidamente, os sedimentos acumulados endureceram dando origem a camadas de rochas. Sob a acção de forças tectónicas, as camadas dobraram, fracturaram e deslocaram. Finalmente, as pistas dos dinossáurios eram, muitas vezes, postas a descoberto em superfícies rochosas inclinadas, dando origem às pegadas. Através da explicação que o guia nos apresentou, ficámos então informados de que, os dinossáurios que na Pedreira do Galinha existiram, (há cerca de 175 milhões de anos) eram grandes herbívoros, a que se dá o nome de Saurópodes. Estes eram quadrúpedes caracterizados por possuírem cabeça pequena, pescoço muito comprido, corpo maciço, cauda muito longa e membros posteriores normalmente maiores do que os anteriores, ostentando uma unha afilada em cada polegar. Ficámos também com a percepção que, os Saurópodes atingiram dimensões consideráveis, que eram animais activos e que, inclusive, podiam adoptar comportamentos gregários, vivendo em manadas.
No dia 27 de Abril (quinta-feira), a aula de Biologia teve como objectivo apanhar insectos. Para o conseguirmos realizar, necessitámos de levar para a aula, como preparado, um frasco composto com algodão no seu fundo, uma camada de gesso e uma palhinha situada entre o algodão e o gesso, colocando de seguida éter com uma pipeta e deixando escoar até o algodão ensopar. Seguidamente, deslocámo-nos até ao “jardim” da escola e fizemos a recolha de vários insectos. Esta actividade teve como objectivo, expandir o insectário da escola.
No dia 28 de Abril (sexta-feira) ocorreu uma visita de estudo da disciplina de Português.

terça-feira, maio 02, 2006


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire - cada um dos alunos está colocado em uma pegada do mesmo saurópode


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire - pegada de um saurópode


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire - preenchimento das fichas de trabalho (individuais...)


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire - preenchimento das fichas de trabalho (individuais...)


Os professores...


Na Serra Daire - observação de formações geológicas


Serra Daire - depósitos de terra rossa


Na Serra Daire - observação de formações geológicas


Na Serra Daire - observação de formações geológicas


Na Serra Daire - observação de formações geológicas


Na Serra Daire - observação de formações geológicas

Mais fotografias

Outras imagens das formações geológicas existentes no concelho de Porto de Mós podem ser vistas neste endereço: http://www.flickr.com/photos/vitor107/sets/1419705


Visita de estudo às Grutas de Sto. António


Visita de estudo às Grutas de Sto. António


Visita de estudo às Grutas de Sto. António


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"

domingo, março 26, 2006

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 22 de Março de 2006:

1º - DIOGO VICENTE

2º - JOÃO JORGE

3º - PEDRO SILVA

(texto anónimo...e sem acentos!!)

Na 4ª feira tivemos apenas os primeiros 45 minutos de aula pois fomos ao campeonato de volei. Assim nesta aula estudamos a hidrolise (quando a agua acidificada altera rochas como o feldspatos e granito) mas isto nao se resume apenas a uma equaçao quimica pois tem muitas etapas onde se podem formar minerais que continuam estaveis por exemplo a reaçao entre o feldspato e o acido carbonico forma um mineral chamado cauline da familia dos minerais de argila a esta trmsformaçao da-se o nome de caulinizaçao. A oxidaçao e outro processo como a hidrolise, na hidrolise os agentes que provocam a reaçao sao acidos, na oxidaçao e o oxigenio que reage com as rochas que tem ferro principalmente quando ha agua, esta reaçao origina um mineral de cor avermelhada, a hematite. Na mesma aula vimos o transporte (a deslocaçao das rochas) e a sedimentaçao (depois do transporte os sedimentos depositao-se) durante o transporte as rochas podem sofrer arredondamento (quando as rochas batem umas nas outras arredondando-as) e a granotiagem (as rochas sao separadas de acordo com o tamanho, forma, e densidade); assim considera-se bem calibrado quando as rochas tem estas caracteristicas parecidas; para isso temos o vento e os rios que sao bons agentes de granotriagem. As rochas depois de depositadas formam estratos normalmente horizontais uns por cima dos outros, principalmente se a sedimentaçao for em meio aquatico. Estes estratos sao destinguidos pela composiçao, cor, granularidade e pela idade sendo a de cima a mais nova. A linha que separa um estrato do outro chama-se junta de estratificaçao, cada estrato tem duas separando-o do tecto (estrato que fica em cima desse), e do muro (estrato que fica por baixo desse estrato). Em sedimentos fluviais e eolicos sao tambem frequentes casos de estratificaçao entrecruzada (em que os estratos estao cruzados), isto da-se se houver mudança de velocidade ou da direcçao da corrente.
Na 5ª feira estivemos apenas a ver umas fotos de paisagens vistas pelo nosso professor e que algumas tinham estratos.
Na 6ª feira foi o passeio pedestre por isso nao houve aula.
Na 4ª feira dia 15 de Março de 06 estudamos a diagenese (processo depois da deposiçao em que a rocha sofre processos fisico-quimicos). Da diagenese fazem parte a compacçao e desidrataçao onde os sedimentos se vao depositando e que os detrito de baixo ficando mais apertados (a perçao aumenta), tal como ficam mais enterrados, quanto maior a prefundidade maior a desidrataçao dos detritos, assim a agua entre as particulas desaparesse juntando-as mais compactando-as. Dentro da diagenese tambem depois ha cimentaçao onde substancias que estavam dissolvidas na agua ficam a preencher o espaço dixado por ela juntando os detritos e formando rochas. Nesta aula vimos tambem um dos tres tipos de rochas sedimentares as rochas detriticas (as rochas quimiogenicas e biogenicas foi em outra aula) estas rochas sao feitas de detritos de varios tamanhos e assim foi necessario estabelecer sistemas declassificaçao dos sedimentos detriticos acordo com o tamanho. Estes sitemas constituem escalas granulometricas, das quais vimos a de Udden e Wentworth, esta escala ia de 256mm ate 1/256mm por detrito,e continha tambem os nomes das rochas, as que estudamos foram as conglomerarias que eram as maiores e as areniticas das quais faziam parte as fluviais (angulosas), marinhas (arredondadas, polidas, brilhantes e bem calibradas), eolicas (bem arredondadas, baças e bem selecionadas) e as glaciarias (muito angulosas e mal calibradas.

quinta-feira, março 09, 2006

MINERAIS E FASES DA FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES (texto de Nelson Ferreira)

No dia 22 de Fevereiro (4ª feira) deu-se a entrega e correcção dos testes. Nos dias 2 e 3 de Março (5ª e 6ª feira) demos início ao estudo da “verdadeira Geologia” ou seja, das rochas em si.
Começámos por falar de minerais e da sua identificação. A definição de minerais é algo complexa: corpos sólidos e cristalinos (nas condições normais de pressão e temperatura), naturais (sem intervenção humana na sua formação), inorgânicos (sem compostos de carbono e hidrogénio – excepção: diamante), e com composição química definida, ou seja, o mineral deve ser formado sempre pelos mesmos elementos combinados nas mesmas proporções. E é aqui que a coisa complica, porque esta regra tem excepções, pois em certos minerais devido à semelhança de características de algumas partículas, elas podem intersubstituir-se em proporções variáveis, transformando mineral de aspecto e, embora o mineral continue a ser o mesmo, torna-se mais difícil de o identificar. Falando de identificação, pode fazer-se a identificação de minerais recorrendo a determinadas propriedades físicas e químicas. Nas propriedades físicas destacam-se as propriedades ópticas: a cor (chamam-se minerais idiocromáticos aos que apresentam cor característica e própria e minerais alocromáticos aos que apresentam cor variável), o risco ou traço (cor do mineral quando reduzido a pó, que se mantém normalmente constante), e o brilho (pode ser metálico ou não metálico, como por exemplo sedoso, vítreo, resinoso ou ceroso); as propriedades mecânicas: clivagem (tendência de um mineral se dividir segundo superfícies planas em determinadas direcções) ou fractura (quando o mineral se desagrega em fragmentos irregulares e sem direcção privilegiada), e a dureza, que consiste na resistência que o mineral oferece ao ser riscado por outro ou por determinados objectos (para determinar a dureza de um mineral pode-se usar a escala de Mohs, constituída por 10 minerais, do menos duro, talco, para o mais duro, diamante); e a densidade (massa por unidade de volume). Utilizando uma balança de Jolly determina-se o peso do mineral dentro e fora de água e a densidade é igual ao peso fora de água sobre a diferença entre esse peso e o de dentro de água. Clique aqui para ver imagens de uma balança de Jolly. Nas propriedades químicas podem-se destacar alguns testes químicos como o do sabor salgado da halite ou então o da efervescência produzida por um ácido sobre a calcite. Pode clicar no seguinte site http://emiliavieira.no.sapo.pt/ para uma informação mais detalhada sobre minerais.
Na aula de sexta-feira introduzimos o estudo das rochas sedimentares. Começámos por rever as várias etapas da sua formação que vão desde a meterorização das rochas já existentes (tanto sedimentares como também magmáticas e metamórficas), seguida da erosão, transporte, sedimentação, até à diagénese. Antes do aprofundamento destas etapas, vimos que os sedimentos se dividem em três categorias quanto à sua origem : os sedimentos detríticos ou clastos (resultam da fragmentação de uma rocha), sedimentos de origem química (resultam da precipitação de substâncias dissolvidas na água) e os sedimentos biogénicos (resultam de restos de seres vivos que foram vivos).
A primeira etapa na formação de sedimentos (sedimentogénese) é a meteorização das rochas. A meteorização é a alteração física e química das rochas. Agentes como a gravidade, a água ou o vento podem remover do local os materiais resultantes da meteorização, fenómeno esse designado por erosão. A meteorização física é a desagregação da rocha em fragmentos menores, conservando as características do material original. As diáclases (superfícies de fractura características dos blocos graníticos) são uma das consequências da meteorização física. A meteorização química dá-se quando as condições ambientais onde a rocha se encontra são bastante diferentes das quais onde foi gerado. Os minerais primários, em desequilíbrio, experimentam uma alteração da estrutura interna, onde existe remoção ou introdução de elementos. Os mais importantes mecanismos de alteração química são a carbonatação, a hidrólise e a oxidação. A acidificação da água (pela dissolução de CO2 em água formando ácido carbónico) é importante para o fenómeno da carbonatação. Estas águas podem reagir com certos minerais, formando produtos solúveis que são removidos em solução, restando apenas as impurezas insolúveis. Estas ficam no local formando depósitos, geralmente avermelhados devido à presença de óxidos de ferro, a que se dá o nome terra rossa. Na aula seguinte iremos acabar de dar estes mecanismos de alteração química.

(texto de João Jorge)

No dia 15 de Fevereiro fez-se o primeiro teste á disciplina do segundo período. Na minha opinião o teste era acessível com perguntas bastante directas. A matéria do teste ia desde os tipos de ciclos de vida até ao sistema de classificação de Whittaker modificado.
No dia 16 de Fevereiro, devido a uma visita de estudo feita pela parte da turma, não houve aula.
Por fim, no dia 17 de Fevereiro fizemos uma revisão da matéria dada em geologia com o auxílio de fotografias. Estas baseavam-se na ocupação antrópica e nos problemas do ordenamento do território, visionando assim exemplos da ocupação nas bacias hidrográficas, nas zonas costeiras, nas zonas de vertente e a sua relação com o ordenamento do território. Verificámos então o uso de barragens como um processo de regularizar o caudal dos rios, consoante a variação do clima, como meio de produção de energia, para abastecimento de populações e as actividades de recreio ou a irrigação de terrenos agrícolas. Por outro lado, vimos que, devido à construção de barragens, verificava-se uma acumulação excessiva de sedimentos nos rios e consequentemente a actividade de extracção de inertes iria provocar o desaparecimento das praias fluviais, a possível queda de pontes, as alterações das correntes e a redução na quantidade de sedimentos que chegam ao mar.
Observámos também fotos da nossa faixa litoral, onde tínhamos exemplos de plataformas de abrasão, que são superfícies relativamente planas e próximas do nível do mar onde se encontram sedimentos de grandes dimensões que resultam do desmoronamento das arribas. A partir destas fotos, concluímos que ao ocuparmos a faixa litoral com construções, ao destruirmos as dunas e a vegetação costeira iríamos afectar a evolução natural do litoral. Então, o professor aproveitou para nos mostrar que através da protecção das dunas, da construção de paredões, esporões e quebra-mares, na estabilização de arribas, na alimentação artificial das praias com inertes nós iríamos combater a erosão do litoral que se verifica actualmente.
Finalmente, observámos fotos da destruição provocada pelos movimentos em massa, ou seja, pelos deslocamentos bruscos de uma grande massa de materiais sólidos em terrenos inclinados.

quarta-feira, março 01, 2006


Carnaval 2006

terça-feira, fevereiro 21, 2006

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 15 de Fevereiro de 2006:

1º - CLÁUDIA COSTA

2º - NELSON FERREIRA

3º - ALEXANDRE PEDRINHO

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

(texto de Joana Lemos)

Como se poderá evitar desastres relacionados com os movimentos em massa?
No dia 8 de Fevereiro de 2006, a aula de Geologia centrou-se nesta problemática para que entendêssemos não só os fenómenos aqui envolvidos, mas também como fazer para evitar este tipo de desastres.
Torna-se essencial esclarecer o significado de movimentos em massa, estes consistem na movimentação de materiais que podem ser feitos de forma lenta passando-nos despercebido, ou de forma rápida causando efeitos tenebrosos. Como tal, não só é necessário como importantíssimo elaborar planos ou esquemas que ajudem na prevenção destas catástrofes. Porém para que se elabore um bom método preventivo é necessária uma avaliação rigorosa do impacte das actividades humanas numa determinada região e de um conhecimento geológico da região onde o Homem se encontra inserido.
Tomando como exemplo uma vertente: parcialmente não detectamos qualquer actividade geológica, todavia ela existe. Qualquer detrito ou rocha dessa vertente está sujeito a duas forças opostas que irão determinar o seu movimento ao longo da vertente. Forças essas denominadas por força gravítica (Fg) e força de atrito (Fa). A força da gravidade subdivide-se em duas outras componentes, a força normal e a força tangencial. Cabe à força tangencial actuar no sentido de deslocar o detrito ao longo da vertente em oposição à força do atrito. Quanto mais inclinada uma vertente for, maior será a sua componente tangencial, o que irá facilitar o deslocamento de materiais ao longo da vertente.
É de frisar que o deslocamento dos materiais é por diversas vezes condicionado pela força do atrito, visto que, esta força impede o deslocamento de detritos que se encontram distribuídos ao longo da vertente. Quando esta força se vê fragilizada ocorrem os movimentos em massa.
Os factores que “fragilizam” esta força são a falta de coesão entre as partículas (ex. Quando chove muito, o solo fica saturado de água e como a água possui uma forte capacidade de estabelecer ligações moleculares, cria à volta das partículas uma fina película, que faz com que as partículas do solo “escorram umas sobre as outras” desencadeando uma movimentação de terras), a falta de vegetação, raízes, arbustos que possuem uma função de ancoragem de detritos, a gravidade, a inclinação da vertente, o tipo de material rochoso que constitui uma determinada região e por fim as variações de temperatura a que o terreno é exposto (ex. Um dia muito quente e depois um dia muito frio faz com que o solo “estale” criando fendas).
Serão estes fenómenos puramente naturais?
Em parte sim, porém a acção antrópica também aqui se encontra presente, uma vez que, o Homem desde sempre ocupou regiões de vertente, pelo que, vem sofrendo as suas consequências. O que antes não parecia óbvio, hoje em dia é estudado e analisado em todas as escolas do país, não só se estuda o efeito da ocupação humana nos ecossistemas, como se estuda os processos geológicos que actuam em determinadas regiões.
Que soluções adoptar para a prevenção dos movimentos em massa?
Poder-se-á construir muros de suporte, com o eventual reforço de arbustos e outras espécies vegetais, não esquecendo que sendo a água um factor importante na instabilidade de uma vertente é necessário recorrer à instalação de sistemas de drenagem interna. Outra forma de evitar a queda de blocos rochosos, é a utilização de redes metálicas (evita que os materiais instáveis possam ser deslocados para a via publica). Porém não devemos esquecer o factor externo, a paisagem, todos estes métodos de prevenção terão que tomar uma atitude harmoniosa para com o local onde se encontram inseridos.
Após esta sucinta explicação sobre os movimentos em massa e de todas as implicações que dai advêm, realizámos alguns exercícios sobre este tema e consolidámos outros conhecimentos já adquiridos na seguinte aula (10 de Fevereiro).
Porém antes de terminar gostaria de fazer um apelo referente aos movimentos em massa. Na minha opinião este tipo de catástrofes apenas acontecem caso o cidadão não se interesse minimamente em se informar a respeito destes assuntos. A partir do momento em que o cidadão não participa em resoluções deste tipo de problemas, não lhe adianta lamentar vidas ou bens perdidos, uma vez que, nos cabe a todos nós procurar participar e “lutar” pelas melhores resoluções…e para isso contamos com a geologia que nos ajuda a compreender e a lidar com estes fenómenos.
Não se esqueça, você também faz a diferença!!!

Quem destrói mais o mundo? O Homem, com as suas construções ou a própria Natureza? (texto de Inês Machado)

Na aula do passado dia 1 de Fevereiro foram apresentadas as vantagens e as desvantagens das barragens, matéria que foi objecto de um exercício escrito. Como vantagens, produzir energia eléctrica, impedir as inundações das povoações, fornecer água às populações e permitir actividades turísticas. Como desvantagens, a destruição das paisagens, a desmineralização dos solos e, em caso de acidente a inundação de grandes áreas.
Também aprendemos que uma rede hidrográfica é um conjunto formado por um rio e por todos os cursos de água que nele deixam as suas águas. E que toda a área, cujas águas se dirigem para um rede hidrográfica é uma bacia hidrográfica.
Os rios desempenham um importante trabalho geológico, erosão, transporte e sedimentação.
Erosão é a extracção progressiva de materiais do leito e das margens. Esses materiais pela erosão são removidos do local onde se encontram. A erosão é devida à pressão que a água, em movimento, exerce sobre as saliências do leito e das margens.
Transporte acontece depois da remoção, sendo os materiais levados para grandes distâncias. Estes materiais têm o nome de detritos e fazem parte da carga sólida do curso de água. O transporte pode ser em suspensão para os materiais fracos e saltação, rolamento e arrastamento para os materiais mais pesados.
Sedimentação é a deposição dos materiais, quer ao longo do leito, quer nas suas margens. A sedimentação é ordenada de acordo com as dimensões, com o peso dos detritos e com a velocidade da corrente. Os lugares onde se vão depositar os detritos chamam-se aluviões e tornam essas zonas mais férteis.

No dia 2 de Fevereiro aprendemos que as formas de erosão são resultantes do desgaste provocado pelo impacto do movimento das águas do mar sobre a costa. Ao desgaste provocado pelo mar dá-se o nome de abrasão marinha. Os efeitos da abrasão são as arribas. A abrasão ocorre provocando a queda de detritos que se acumulam nas zonas mais baixas, as plataformas da abrasão.
Também percebemos que não se deve construir casas nestas zonas, ou seja, zonas costeiras, porque é muito perigoso para as pessoas que lá vivem e para a própria praia, pois acelera os processos de erosão.
Ultimamente o Homem tem tentado intervir, para solucionar os problemas resultantes do avanço do mar, construindo por exemplo, paredões, que são obras paralelas à linha de costa, também há os esporões que são obras transversais. Tal como os paredões, os esporões, mais tarde ou mais cedo acabam por não funcionar. No caso dos esporões, após a construção destes, verifica-se a retenção das areias que mais tarde aumenta a erosão, que conduz à construção de mais esporões. Pode-se dizer que estas obras são acções antrópicas, ou seja, acções realizadas pelo homem.

No último dia de aulas da semana passada, 3 de Fevereiro, tivemos dois pequenos debates. Um sobre a construção de fábricas de energia nuclear em Portugal e o outro sobre a construção de plataformas petrolíferas no Algarve. Foi um debate interessante e maior parte da turma esteve de acordo com estas duas construções em Portugal, devido à fraca economia do país.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

(texto de Florina Gangan)

Lição 87 e 88
Inicio de resolução de exercícios sobre a matéria dada durante as aulas: Evolução dos sistemas de classificação; Categorias taxonómicas; Nomenclatura – regras básicas; Os reinos da vida; Sistema de classificação de Whittaker.

Lição 89 e 90
Conclusão e correcção dos exercícios iniciados na aula anterior. Utilização da chave dicotómica. E com a ajuda desta chave classificamos alguns animais para saber o filo, a classe, a ordem, a família, o género e a espécie a que estes animais pertencem.

Lição 91 e 92
Inicio ao estudo da Geologia.
Geologia, problemas e materiais do quotidiano.
Os processos geológicos incluem riscos para as populações. Risco é a probabilidade de um acontecimento perigoso ocorrer numa dada área e num certo momento. Entre os riscos geológicos podem citar-se os riscos de sismos, erupções vulcânicas, de inundações, de deslizamentos de terras. Os riscos naturais relacionam-se com processos que ocorrem naturalmente e incluem não só os riscos geológicos mas também os fogos selvagens, tufões, tornados, secas, etc.
Por Geologia Ambiental compreendemos os processos geológicos perigosos, das causas que lhes estão associadas e das formas de prevenção que diminuam os riscos inerentes a esses processos.
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento.
Com o crescimento da população grandes superfícies terrestres foram ocupadas pelo Homem, Ocupação antrópica. Temos assistido à construções de cidades. As florestas foram convertidas em solos para a agricultura, nos rios foram construídos diques e barragens e os cursos de água foram desviados, no litoral têm ocorrido alterações devido à intervenção humana. As necessidades das populações levaram a uma exploração acelerada doa recursos naturais, nomeadamente recursos minerais e fontes de energia não renováveis. A ocupação de zonas de risco aumentou a vulnerabilidade das populações aos riscos naturais, causando autênticos desastres com perdas humanas e materiais. Para evitar as catástrofes é necessário definir regras de ordenamento do território, assegurar um processo integrado de organização do espaço biofísico, tendo como objectivo a sua ocupação, utilização e transformação de acordo com as capacidades do referido espaço.
Bacias hidrográficas.
Desde o inicio das civilizações humanas que os povos se fixam nas margens dos rios. Estes são utilizados como vias de comunicação, fácil acesso à água, energia, alimento, existência de solos férteis para a agricultura. Mas esta localização pode ter alguns riscos como o perigo de inundações.
O leito do rio é o espaço que pode ser ocupado pelas águas distingue-se: o leito aparente; o leito maior ou leito de inundação; o leito menor.
Leito aparente é o sulco por onde normalmente correm as águas e os materiais que elas transportam.
Leito de inundação  é o espaço do vale que é inundável em épocas de cheias. Uma inundação ocorre quando o nível das águas ultrapassam os limites do leito aparente, submergindo a área circundante, ou seja, a planície de inundação.
Leito menor ou leito de estiagem  corresponde à zona ocupada por uma quantidade menor de água.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

As Categorias Taxonómicas e os Reinos da Vida (texto de Eulália Duarte)

Na 4ª feira, dia 18 de Janeiro de 2006, tivemos a aula toda a ver apresentações multimédia como forma de rever tudo o que demos sobre o evolucionismo. As apresentações tinham como tema o Fixismo, a Evolução das Espécies, os Ciclos de Vida e o Ciclo Celular.
Na apresentação do Fixismo vimos que numa visão fixista, as espécies são unidades fixas que, num mundo igualmente estático, surgiram independentemente umas das outras. O Criacionismo é uma teoria fixista que defende que as espécies foram originadas por criação divina e são perfeitas e estáveis, mantendo-se fixas ao longo dos tempos.
O Fixismo foi sendo posto em causa pelos trabalhos de Lineu e pelo aparecimento de fósseis.
Na apresentação sobre a Evolução das Espécies foi-nos apresentado explicações bastante claras sobre o Evolucionismo (as espécies que existem evoluíram a partir de outras que existiram no passado), o Darwinismo (o meio exerce uma selecção natural que favorece os indivíduos portadores das características mais apropriadas para um determinado ambiente e num determinado tempo), Lamarkismo (o meio cria necessidades que conduzem a mudanças nos hábitos e nas formas dos indivíduos), Malthusianismo (a população tende a crescer para além das possibilidades do meio para a sustentar, ou seja, cresce exponencialmente enquanto que os recursos alimentares crescem em progressão aritmética) e o Neodarwinismo (esta teoria envolve duas ideias fundamentais: variabilidade genética e a selecção natural). Darwin mostrou a evolução das espécies a partir de um só, adaptando-se à forma como vivem e à sua alimentação.
No final desta apresentação o nosso professor mencionou a frase: “ Observando desenvolvimento embrionário é como um filme da origem da espécie”, esta frase transmite-nos que ao longo do desenvolvimento embrionário do Homem, por exemplo, podemos tirar conclusões óbvias sobre quem foram os nossos antepassados mais distantes.
Na 5ª feira, dia 19 de Janeiro de 2006, vimos as várias categorias taxonómicas, as regras básicas da nomenclatura e os reinos da vida.
As principais categorias são: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Género e Espécie (ordem crescente de características que cada categoria possuí). Cada taxon (nome dado a categoria taxonómica) possuí seres vivos que têm as características necessárias para pertencer a esse grupo. À medida que evoluímos de taxon, diminui o numero de organismos incluídos, porque é maior o numero de características comuns para pertencer ao novo taxon.
A nomenclatura é utilizada para dar nome aos seres vivos. Para tal tem-se de seguir algumas regras básicas, elas são:
─ a designação dos taxa é feita em latim, porque, sendo o latim uma língua morta, não tá sujeita a evolução, mantendo as palavras o seu significado original;
─ Lineu desenvolveu a nomenclatura binominal para designar as espécies. O nome da espécie consta sempre de duas palavras latinas: a primeira é um substantivo escrito com inicial maiúscula e corresponde ao nome do género a que a espécie pertence; a segunda palavra, escrita com inicial minúscula, designa-se por epíteto específico, sendo geralmente um adjectivo;
─ a designação dos grupos superiores à espécies é uninominal, escrita com inicial maiúscula;
─ o nome da família dos animais obtêm-se acrescentando a terminação –idae à raiz do nome de um dos géneros. Nas plantas, a terminação que caracteriza a família é –aceae. Mas há algumas excepções;
─ quando uma espécie tem subespécies, utiliza-se uma nomenclatura trinominal para as designar escreve-se o nome da espécie seguido de um terceiro termo designado por epíteto subespecifico;
─ os nomes genéricos, específicos e subespecíficos devem ser escritos em tipo de letra diferente da do texto corrente. Normalmente utiliza-se o itálico. Em manuscritos, essas designações devem ser sublinhadas;
─ à frente da designação específica deve escrever-se o nome ou a abreviatura do nome do taxonomista que aquele nome científico à espécie considerada.
─ Pode citar-se a data da publicação do nome da espécie separada por uma vírgula.
Os seres vivos são divididos em reinos. Esses reinos actualmente são: Animalia, Plantae, Protista, Fungi e Monera. Porém os reinos não foram sempre assim. Os primeiros reinos foram o reino Animalia e Plantae, que dividiam os seres animais e vegetais. Com o passar do tempo houve necessidade de dividir os seres vivos em mais reinos e por isso foi criado o reino Protista e depois o reino Monera. Em 1969, Whittaker propôs um sistema de classificação em cinco reinos, ou seja, os quatro já existentes e o novo reino chamado Fungi.
Na aula de 6ª feira, dia 20 de Janeiro de 2006, continuamos com a matéria dos Reinos da Vida. Estudámos as características que um ser tem de possuir para fazer parte de um determinado reino. Por exemplo, vejamos as características das células dos seres vivos de cada reino:
─ no reino Monera, as células dos seres que pertencem a esse reino são do tipo procariótico e com parede celular na maioria das células, por exemplo as Bactérias;
─ no reino Protista, os seres vivos que pertencem a esse reino possuem células eucarióticas com ou sem parede celular, por exemplo as Algas, Amibas e Paramécias;
─ no reino Fungi as células dos seres possuem parede celular, quando existe, com quitina e são do tipo eucariótico, por exemplo as Leveduras, os Cogumelos e Bolores;
─ no reino Plantae as células são do tipo eucariótico, com parede celular de natureza celulósica, por exemplo a Funária, Polipódio, Pinheiro e a Macieira;
─ no reino Animalia as células são eucarióticas com parede celular, como exemplo temos a Esponja, Minhoca, o Camarão e a Rã.
E assim acabamos mais uma semana de estudo sobre o mistério da vida.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Sistemas de classificação dos seres vivos (texto de Duarte Leitão)

Na aula do dia 11 de Janeiro fizemos uma revisão da matéria dada sobre a evolução das espécies com a ajuda de uma enciclopédia multimédia chamada “Nas origens do Homem”. Com a ajuda deste CD-ROM vimos a evolução dos mamíferos desde os primeiros, o purgatorius, até nós, o homo sapiens sapiens, passando pelas espécies que nos antecederam e também as que evoluíram por caminhos diferentes dos nossos até se tornarem chimpanzés e gorilas, para nomear alguns. A enciclopédia tinha também um jogo muito giro onde podíamos organizar a nossa própria expedição para descobrir alguns fósseis. O jogo consistia em escolher os cientistas e os materiais mais indicados e depois aplica-los correctamente nas diferentes situações.
No dia 12 fizemos os exercícios do livro de fim do capítulo “Evolução biológica e sistemática dos seres vivos”. No final da aula começamos a estudar os sistemas de classificação dos seres vivos. Vimos dois tipos diferentes sistemas de classificação: práticos e racionais. Os sistemas de classificação práticos eram usados pelo homem primitivo para saber os animais comestíveis e não comestíveis, perigosos e não perigosos e as plantas como alimentares ou não, venenosas ou não venenosas. Este sistema tinha um uso imediato e estava ligado a propriedades dos seres vivos, com interesse para o Homem. Já os sistemas de classificação racionais usam critérios científicos e foram muito melhorados por Carl von Linne (1707-1778), ou Lineu, um botânico sueco e considerado o pai da taxonomia.
Na aula de dia 13 continuámos a estudar o tema da aula anterior e aprendemos que há dois tipos de sistemas racionais: artificiais e naturais. Os sistemas de classificação artificiais levam em conta poucas características dos seres vivos e principalmente as de mais fácil observação como a cor do sangue, tipo de reprodução, estrutura do coração, tipo de ovos, etc. Os sistemas de classificação naturais, característicos do período pré-darwinismo, permitiram aos naturalistas formar grupos de animais muito mais parecidos entre si, o que não acontecia nos artificiais. Estes dois tipos de classificação são sistemas de classificação horizontais pois não têm em consideração o factor tempo. Para colmatar essa lacuna foi criado outro tipo de classificação: a classificação vertical de que fazem parte os sistemas de classificação filogenéticos ou evolutivos. Estes sistemas tiram partido de testes sorológicos ao sangue e ás glicoproteinas, que são como umas impressões digitais dos seres vivos. As relações de parentescos das espécies podem depois ser apresentadas em árvores filogenéticas ou árvores de evolução.
No final da aula começámos a estudar as Categorias Taxonómicas. Lineu considerava que as espécies semelhantes agrupavam-se em géneros, os géneros em famílias, as famílias em ordens e as ordens em classes. Posteriormente houve a necessidade de agrupar as classes em filos, filos esses que se agrupam por sua vez em cinco reinos diferentes: Plantae, Animalia, Protista, Monera e Fungi.

terça-feira, janeiro 10, 2006

Fim de 2005... Inicio de 2006 (texto de Duarte Antunes)

Na ultima aula do ano, sexta feira dia 16, fizemos a auto-avaliação.
Começamos o novo ano com a revisão do que já tínhamos falado sobre Darwin.
Darwin era um evolucionista, acreditava que as espécies têm uma origem em comum e que se foram diversificando e adaptando ao ambiente que as rodeia.
Charles Darwin era columbófilo, criador de pombos, e constatou que era possível seleccionar uma determinada característica de um pombo, fazê-lo cruzar com outro individuo com característica semelhante e obter gerações em que essa característica era cada vez mais evidente e frequente. É a chamada selecção artificial, um processo que o Homem usa para preservar características desejáveis num animal. No fim de umas quantas gerações todos ou grande parte dos indivíduos criados nascem com essa característica, e, se passar ainda mais tempo pode dar origem a uma nova espécie, sem possibilidade de cruzamento com a espécie anterior. Este é o caso do lobo e do cão.
Sabendo isto, o nautralista inglês, pensou que na natureza também pudesse haver um certo tipo de selecção, a selecção natural, em que só o mais apto sobrevive. As alterações ambientais não provocam alterações nos indivíduos, mas favorecem os que nascem com alterações que os tornem mais aptos ás mudanças do ambiente.
Assim, se essa nova característica for vantajosa o individuo terá mais oportunidades de se alimentar, e conseqüentemente de se reproduzir o que aumenta a probabilidade dos genes responsáveis pala nova característica passem á geração seguinte.
Ainda na aula de quarta-feira, mas para terminar na quinta-feira, confrontámos as ideias de Lamarck com as de Darwin.
Em resumo Lamarck afirmava que os indivíduos se adaptavam ao longo da vida e que as suas crias herdavam as características novas, são a lei do uso e do desuso e a lei da herança dos caracteres adquiridos, enquanto que Darwin se regia pela selecção natural como responsável pela evolução e que afirmava que não é um individuo que se altera mas sim nasce alterado por obra do acaso, se a alteração for positiva permanece, se não morre com o individuo.
Também falamos neste dia mas só terminamos na sexta-feira outro tema relacionado com evolução: argumentos evolucionistas.
Os primeiros estudados foram os argumentos de anatomia comparada.
Peguemos no exemplo do manual, o Ichthyostega, um peixe com patas e pulmões primitivos que se pensa ter sido uma dos primeiros animais a sair da água, e compararmos os seus membros superiores com os do Homem actual, da salamandra, da toupeira, do cavalo, morcego, uma ave e uma baleia, o que há em comum?
Ossos! Todos são vertebrados, mas se compararmos mais aprofundadamente vemos que, apesar de funções diferentes, o plano estrutural é semelhante e inclui ossos semelhantes nas mesmas posições relativas, podendo variar, no numero de falanges ou no desenvolvimento do osso. Chamam-se estruturas homólogas e são um argumento evolucionista na medida em que afirmam que os vertebrados, neste caso, têm estruturas semelhantes e uma origem comum, apenas diversificaram ao longo de milhões de anos. Este processo chama-se evolução divergente.
Há outro tipo de estruturas que argumentam a favor do evolucionismo: estruturas análogas, são orgãos inicialmente diferentes, de indivíduos diferentes, mas que tendem a ter uma mesma função. O caso da membrana alar e dos dedos do morcego e das asas do gafanhoto. Nunca foram iguais, mas alteraram-se de modo a ter a mesma função,
Num 3º caso há estruturas vestigiais. São estruturas ou orgãos que já desempenharam uma função nos ancestrais, mas que devido a alterações no ambiente e no individuo, já não têm utilidade relevante e têm tendência a mirrar ou até desapareceram.
É o caso do nosso apêndice ou dos músculos na zona das orelhas, o Homem não necessita de mexer as orelhas e esses músculos perderam a força com o passar das gerações, mesmo assim ainda há quem as consiga mexer, mas tendem a desaparecer.
Na baleia também existe um fêmur e pélvis, no entanto esta já não anda sobre 4 patas á muitas gerações, por isso estes ossos não têm qualquer influencia na locomoção das baleias.
Temos outro tipo de argumentos, os argumentos paleontológicos.
As ditas formas intermédias ou sintéticas são uma prova da evolução, o mais famoso é o Archaeopteryx litographico um fóssil com cerca de 150 Ma que é considerado como uma das primeiras aves, tem cauda e dentes de réptil, no entant, penas idênticas ás das aves, pelos registos fosseis acredita-se que este réptil-ave tivesse a capacidade de voar.
A paleontologia, ciência que estuda fosseis, diz-nos como eram alguns seres vivos á muito tempo atrás e como se foram alterando, infelizmente nem sempre é fácil encontrar fosseis em estado de se fazerem comparações seguras.
Os últimos argumentos que estudamos são os argumentos citológicos.
Estes argumentos comparam as células e as suas funcionalidades. Só por exemplo, os processos metabólicos de células vegetais e animais são semelhantes, um ponto a favor da origem comum.
Há inda mais argumentos mas não pertencem ao programa de 11º anos, como a embriologia e a bioquímica.
Por fim nesta semana introduzimos o Neodarwinismo.
Este acrescentou os conceito da variabilidade genética e relacionou-o com a selecção natural.
As mutações podem ter efeitos nefastos na vida do portador, mas também há mutações que trazem vantagens para o individuo. Estas trazem novidade genética. Mas a recombinação gene tica é o principal criador de variabilidade genética. Através da reprodução sexuada há recombinação da informação genética, que pode causar uma nova mutação, ou fazer com que uma característica nova de um dos progenitores apareça numa das crias.
Crio-se também o conceito de fundo genético que é o conjunto de todos os genes presente numa determinada população num dado momento.
Por esta semana é tudo.

terça-feira, dezembro 20, 2005

Evolução das Espécies (texto de Diogo Coelho)

Nas aulas do dia 7 e 9 de Dezembro, nas aulas de biologia recebemos as
fichas de avaliação e fizemos a correcção destas.
Na aula do dia 14 de Dezembro, lembramos a aula sobre os mecanismos sobre a
evolução, onde abordámos o lamarckismo e também o fixismo e evolucionismo
muito resumidamente. Falámos sobre o Darwinismo, em que abordámos um bocado
da sua vida pessoal e que ele desde muito novo tinha um grande gosto pelas
ciências da natureza e também referiu-se a viagem ao Mundo que ele fez num
barco da armada inglesa chamado de Beagle, que ele usou para ele amostras de
seres para ele observar. Também vimos os fundamentos do Darwinismo, que
dizia que as leis naturais são constantes no espaço e no tempo, deve-se
explicar o passado a partir dos dados do presente e que na longa história da
Terra decorreram permanentemente mudanças geológicas lentas e graduais. E
para terminar falámos da influência da Biogeofigrafia, onde cada animal como
por exemplo, cada pássaro tinha um bico diferente de cada um outros
consoante fosse o seu tipo alimento. Também abordámos a importância do papel
de Malthus, em que este afirmava que a população tende a crescer para além
das possibilidades do meio para a sustentar, ou seja, cresce
exponencialmente, enquanto que os recursos alimentares crescem em progressão
aritmética.
Na aula do dia 15 de Dezembro, visionámos um filme sobre a evolução das
espécie humana.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 7 de Dezembro de 2005:

1º - DIOGO VICENTE e NELSON FERREIRA

2º - CLÁUDIA COSTA

3º - RITA MIGUEL

quinta-feira, dezembro 01, 2005

A evolução celular: da célula procariótica à célula eucariótica (texto de Diogo Vicente)

Nas aulas da semana de 21 a 25 de Novembro de 2005 o tema abordado nas aulas de biologia e geologia foi a evolução estrutural dos seres vivos sendo precedido de resolução de exercícios sobre a matéria anterior e intercalado por uma actividade prática cujo objectivo era observar células em meiose.
As primeiras duas aulas (dia 23 de Novembro) foram preenchidas com a resolução de exercícios acerca da matéria anterior, não havendo nada de novo a acrescentar, excepto a breve exposição do ciclo de vida da funária (um tipo de musgo), muito semelhante ao ciclo de vida do polipódio.
Nas aulas seguintes (dia 24 de Novembro) foi realizada uma actividade experimental com o objectivo de observar células em meiose, não tendo, infelizmente, muitos alunos sido coroados com êxito.
Nas últimas duas aulas (dia 25 de Novembro) começámos a dar uma nova matéria: a evolução estrutural dos seres vivos. Esta matéria é muito interessante pois leva-nos a descobrir as nossas origens mais remotas.
O primeiro organismo vivo era uma célula procariótica, sem organelos endomembranares (com uma membrana própria dentro da célula), tendo evoluído, seguidamente, ou melhor, muitos milhões de anos depois, para células mais complexas chamadas eucarióticas. Estas células já tinham organelos endomembranares, como por exemplo, o núcleo, as mitocôndrias e o retículo endoplasmático.
Existem várias hipóteses para explicar a evolução das células procarióticas para células eucarióticas. Nós estudámos duas delas: a hipótese autogénica e a hipótese endossimbiótica.
Segundo a hipótese autogénica a membrana celular teria formado uma invaginação, ou seja, uma espécie de reentrância que se teria, depois separado, dando origem a um organelo celular.
Segundo a hipótese endossimbiótica duas células procarióticas (uma maior que a outra) juntaram-se e deram origem a uma única célula. Este processo ter-se-ia repetido várias vezes até que a célula já contivesse os constituintes de uma célula eucariótica.

www.flickr.com
This is a Flickr badge showing public photos from Portuguese_eyes. Make your own badge here.
www.flickr.com
Portuguese_eyes' photos More of Portuguese_eyes' photos