terça-feira, junho 06, 2006

(texto de Ana Cláudia)

No dia 10 de Maio, o professor começou por entregar a ficha de trabalho relacionada com a nossa visita de estudo à pedreira do galinha e às grutas de Stº António, nas quais fomos avaliados qualitativamente. O que mais me fascinou foram as grutas tinham uma magnífica paisagem, todas aquelas formações, estalagmites, estalactites, colunas. E saber que crescem tão pouco por ano e estão enormes.
Fizemos uma pequena revisão de definições de nomes dados na aula passada: mós, fiadas e planos reticulares. De seguida falamos de isomorfismo e polimorfismo. Os minerais isomorfos (substâncias isomorfas), embora quimicamente diferentes, apresentam a mesma estrutura interna e formas externas semelhantes. Pode ocorrer a substituição, na rede estrutural, de um tipo de ião por outro ião diferente, se houver afinidade química entre essas partículas e se os raios dos iões (espaço ocupado pelo ião na rede) intersubstituíveis forem semelhantes. Esta diferença não deve de ultrapassar 15%. Se substituir um tipo de ião por outro diferente mas de igual carga eléctrica, a rede permanece estável, há assim uma neutralidade de cargas. A um conjunto de minerais como estes que variam apenas a composição, chama-se série isomorfa e os cristais constituídos designam-se por cristais de mistura, entre outros. As intersubstituições entre partículas diferentes são facilitadas por um factor externo, como a temperatura. A elevação de temperatura faz aumentar a amplitude das oscilações das partículas, o que pode originar uma maior flexibilidade estrutural do cristal. São exemplos de isomorfismos as plagióclases (grupo de feldspato), que são silicatos em que o Na+ e o Ca2+ se podem intersubstituir (exº: Albite (rica em Na) e Anortite (rica em Ca)).
Os minerais polimorfos são aqueles que, apesar de terem a mesma composição química, apresentam estruturas cristalinas diferentes. Como é o caso do diamante e da grafite. Sim, apesar de parecerem totalmente diferentes ambos são constituídos por átomos de carbono. Eu pessoalmente não me passava pela cabeça que tivessem algo em comum estes dois minerais…uma pedra preciosa, de altos custos, com uma simples grafite que nós vemos bastante nos nossos lápis. O diamante é constituído por átomos de carbono ligados por fortes ligações de covalência, dispostos nos vértices de um tetraedro (o que lhe confere um carácter duro). A grafite tem ligações de covalência mas apenas entre os átomos de carbono que estão no mesmo plano. De um plano para o outro as forças de ligação são fracas daí partirmos a grafite facilmente.
Como se diferencia os magmas? Um só magma pode originar diferentes tipos de rochas, visto ser constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma diferentes rochas. Existe uma cristalização fraccionada, isto é, realizada em momentos diferentes. Ou seja, durante o processo de cristalização formam-se diferentes associações de cristais e um magma residual, devido às temperaturas serem diferentes. A medida que a temperatura baixa, o liquido residual vai modificando a sua composição, podendo originar rochas diferentes do magma original. Para melhor compreendermos a matéria dada realizamos as actividades 17, 18 e 19. A matéria leccionada nesta aula encontra-se desde a pagina 115 até 119.
O que achei mais interessante desta aula, foi, mesmo, aprender que o precioso diamante e a simples grafite têm algo em comum, ambos são minerais polimorfos, têm na composição química átomos de carbono.

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