Recursos Minerais & Rochas – Materiais de Construção (texto de Ana Pedro)
Dia 17 de Maio de 2006, estes foram os temas tratados na nossa aula: Recursos Minerais e as Rochas como Materiais de Construção, uma aula de apresentação de trabalhos.
Sobre os recursos minerais foram abordados vários subtemas, nomeadamente a distinção entre recursos metálicos e não metálicos (devido à distribuição dos metais na tabela periódica), a definição de clarke (ou seja, a concentração média de um elemento químico na crosta terrestre em partes por milhão (ppm)), de jazigo mineral (ou seja, um local onde a concentração de um determinado elemento é muito superior ao clarke). Também foram definidos outros conceitos: a ganga (parte não aproveitada do minério extraído dos jazigos), e, por fim, as escombreiras (os depósitos onde se acumulam as gangas, geralmente, junto às explorações mineiras).
Além destes conceitos, foram abordados temas como os processos de ????? (hidrotermais, magmáticos, sedimentares e metamórficos). No sistema da distribuição de jazigos minerais, foram definidos os seguintes conceitos:
- Província metalogénica (conjunto de jazigos formados numa época).
- Provincia metálica (jazigos com o mesmo mineral de qualqueer época).
- Metalogénese (génese dos jazigos).
Ao nível da Peninsula Ibérica existem duas explorações minérias, mo entanto não são muito importantes à escala mundial.
Apesar das explorações minerais beneficiar o país economicamente, provoca grande impacto ambiental, o que não é nada saudável! A extracção de minerais provoca desflorestação, remoção das camadas do solo, se for a céu aberto denegride a imagem, os depósitos contêm substâncias tóxicas que podem contaminar os solos e as águas subterrâneas.
O tema do outro trabalho foi as rochas como materiais de contrução. As rochas propícias numa determinada região são utilizadas para diversos fins (principalmente nessa mesma região): em pavimentos, na construção civil, em revestiments e em muitas outras aplicações. Em Portugal, em alguns monumentos foram utilizadas rochas na sua construção, é o caso da Torre do Clérigos, no Porto (granito), das Portas da Cidade, em Ponta Delgada (rocha vulcânica), do Convento de Mafra e da Torre de Belém (“lioz”).
No entanto, as rochas presentes nos monumentos degradam-se devido aos agentes erosivos. Assim, estas alterações podem ser físicas, biológicas e químicas e apresentam diferentes formas: manchas, inchamentos, escamação...
Por tudo isto, ao construir um monumento é necessário ter em conta o passado da rocha, para a utilizar no presente e saber como vai reagir, no futuro, aos agentes destrutivos!
No fim da aula, foram feitas criticas construtivas de modo a permitir que aos alunos evoluir na próxima apresentação!
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