Sistemas de classificação dos seres vivos (texto de Duarte Leitão)
Na aula do dia 11 de Janeiro fizemos uma revisão da matéria dada sobre a evolução das espécies com a ajuda de uma enciclopédia multimédia chamada “Nas origens do Homem”. Com a ajuda deste CD-ROM vimos a evolução dos mamíferos desde os primeiros, o purgatorius, até nós, o homo sapiens sapiens, passando pelas espécies que nos antecederam e também as que evoluíram por caminhos diferentes dos nossos até se tornarem chimpanzés e gorilas, para nomear alguns. A enciclopédia tinha também um jogo muito giro onde podíamos organizar a nossa própria expedição para descobrir alguns fósseis. O jogo consistia em escolher os cientistas e os materiais mais indicados e depois aplica-los correctamente nas diferentes situações.
No dia 12 fizemos os exercícios do livro de fim do capítulo “Evolução biológica e sistemática dos seres vivos”. No final da aula começamos a estudar os sistemas de classificação dos seres vivos. Vimos dois tipos diferentes sistemas de classificação: práticos e racionais. Os sistemas de classificação práticos eram usados pelo homem primitivo para saber os animais comestíveis e não comestíveis, perigosos e não perigosos e as plantas como alimentares ou não, venenosas ou não venenosas. Este sistema tinha um uso imediato e estava ligado a propriedades dos seres vivos, com interesse para o Homem. Já os sistemas de classificação racionais usam critérios científicos e foram muito melhorados por Carl von Linne (1707-1778), ou Lineu, um botânico sueco e considerado o pai da taxonomia.
Na aula de dia 13 continuámos a estudar o tema da aula anterior e aprendemos que há dois tipos de sistemas racionais: artificiais e naturais. Os sistemas de classificação artificiais levam em conta poucas características dos seres vivos e principalmente as de mais fácil observação como a cor do sangue, tipo de reprodução, estrutura do coração, tipo de ovos, etc. Os sistemas de classificação naturais, característicos do período pré-darwinismo, permitiram aos naturalistas formar grupos de animais muito mais parecidos entre si, o que não acontecia nos artificiais. Estes dois tipos de classificação são sistemas de classificação horizontais pois não têm em consideração o factor tempo. Para colmatar essa lacuna foi criado outro tipo de classificação: a classificação vertical de que fazem parte os sistemas de classificação filogenéticos ou evolutivos. Estes sistemas tiram partido de testes sorológicos ao sangue e ás glicoproteinas, que são como umas impressões digitais dos seres vivos. As relações de parentescos das espécies podem depois ser apresentadas em árvores filogenéticas ou árvores de evolução.
No final da aula começámos a estudar as Categorias Taxonómicas. Lineu considerava que as espécies semelhantes agrupavam-se em géneros, os géneros em famílias, as famílias em ordens e as ordens em classes. Posteriormente houve a necessidade de agrupar as classes em filos, filos esses que se agrupam por sua vez em cinco reinos diferentes: Plantae, Animalia, Protista, Monera e Fungi.
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