quarta-feira, maio 25, 2005

Redução do azul de metileno nos tubos nº 2, provando a ocorrência de respiração aeróbia

A respiração celular (actividade experimental) e o Sistema nervoso ( texto de Rita Miguel )

Para as aulas 159 e 160 do dia 24 de Maio foi planeada uma actividade prática sobre respiração aeróbia.
Para a realizar, o protocolo a seguir foi o seguinte:
1. Colocar em três tubos de ensaio 2/3 da solução de ringer, 5 gotas de azul-de-metileno e azeite.
2. Aplicar no primeiro tubo de ensaio apenas a solução de ringer e 5 gotas do azul-de-metileno, sendo este o tubo de ensaio de controlo.
3. Colocar no segundo tubo de ensaio o material biológico - mexilhão vivo ou nabo.
4. Inserir no terceiro tubo de ensaio o mexilhão cozido.
Depois deste processo, os três tubos de ensaio foram colocados numa tina de dissecção com água, a qual estava a ser aquecida por uma lamparina, para se fornecer um bom ambiente às células para que estas se mantivessem vivas.
No entanto, no 2º turno, não foi possível completar toda a actividade devido à falta de solução de ringer.
Assim, no referido turno podemos fazer apenas a experiência com o mexilhão vivo e cozido.
Ao fim de uma hora, pudemos observar que a intensidade da cor do azul-de-metileno no tubo onde estava contido o mexilhão vivo, tinha diminuído, provando, desta forma, que o mexilhão necessita de respiração celular. E isto porque, como não existia oxigénio na água, uma vez que o azeite impedia a passagem do oxigénio do ar para a água, a cadeia de electrões (que se gerou durante a respiração celular do mexilhão vivo) utilizou o azul de metileno, reduzindo-o, ou seja, “dando-lhe” electrões, o que torna esta substância incolor. Por outro lado, no tubo de ensaio onde se encontrava o mexilhão cozido, não se registaram alterações, o que era de esperar pois as células mortas não produzem energia, a qual seria obtida através da respiração celular.
A meu ver, nesta experiência, comprovou-se que os alunos têm pouca atenção às regras de segurança, o que se notou quando um aluno acendeu a lamparina de forma incorrecta e perigosa para si e para os colegas.
Na segunda parte da aula foi revista a matéria dada nas aulas anteriores sobre o Sistema Nervoso, falando deste modo, sobre a sinapse e sobre a depressão, identificando um dos medicamentos anti depressivos, como é o caso do Prozac.
Falámos também sobre os sustos e a vergonha, o porquê da sua existência e o que acontece ao nível do sistema nervoso para que fiquemos excitados aquando destas duas situações. Referimos, também, a importância dos sustos para os Homens, porque são eles que, de certo modo, os avisam acerca do perigo que pode existir em certas circunstâncias.
No final da aula, começámos a dar a transmissão do influxo nervoso que é nada mais, nada menos que a saída de iões de sódio positivos de um neurónio por transporte activo, o que provoca uma minúscula carga eléctrica negativa através da membrana plasmática do neurónio. Quando a célula recebe uma informação, ou estímulo, de outra célula nervosa, por exemplo, os iões de sódio invadem-na de novo, invertendo a carga. Cria-se assim um potencial de acção, ou influxo nervoso, que dispara pelo axónio (prolongamento do neurónio) da célula.
Durante esta aula pude concluir que a personalidade de um indivíduo é determinada pelo seu sistema nervoso. Passei também a compreender melhor o que é a depressão, quais as suas causas e os efeitos de alguns medicamentos, ou, até mesmo de alguns alimentos no nosso sistema nervoso.

Regulação Nervosa e Hormonal em animais ( texto de Renato Santos )

No dia 20 de Maio de 2005, a aula de Biologia da turma do 10º D debruçou-se essencialmente no início do estudo do Sistema Nervoso e Hormonal. Começamos por ver o que é a homeostasia (de hómoios = semelhante + stasis = situação); homeostasia é a manutenção das condições do meio interno dentro de limites compatíveis com a vida e é indispensável à sobrevivência dos indivíduos.
Depois passamos à constituição do Sistema Nervoso, onde podemos ver que o Sistema Nervoso é principalmente constituído por duas partes principais, que são o sistema nervoso central (constituído pelo encéfalo e pela medula espinal) e o sistema nervoso periférico (constituído pelos nervos). Podemos igualmente ver que o encéfalo é constituído pelo cérebro, pelo cerebelo, pelo hipotálamo, pelo bolbo raquidiano e, finalmente, pela hipófise. Já quase no final da aula, observámos a constituição de um neurónio; este é constituído pelo corpo celular (contem o núcleo e a maior parte do citoplasma), pelas dendrites (prolongamentos muito ramificados) e pelo axónio (tem o diâmetro mais ou menos constante e acaba numa arborização terminal).
Esta aula serviu para começarmos a estudar um capítulo novo que é bastante interessante e que nos deixa muito curiosos.

( texto de Pedro Sebastião ?)

No dia 18 de Maio de 2005 a aula de biologia iniciou-se com algumas revisões sobre a aula anterior, depois disso vimos alguns aspectos das trocas gasosas entre seres multicelulares, trocas gasosas nos animais e nas plantas, sendo que nas plantas a respiração e geralmente menor que a dos animais. Nos animais o oxigénio consumido a nível celular e a libertação de dióxido de carbono varia com a actividade que realizam. O resto da aula foi dedicado a fazer os exercícios das páginas 188 até à 193. Nesta aula foi-nos também dada a matéria para o próximo teste.

sexta-feira, maio 20, 2005

Respiração Aeróbia ( texto de Nuno Moisés )

Na terça-feira em aula turno a respiração aeróbia, que começa no hialoplasma onde se forma 4 ATP, 2 ácidos pirúvico e um NADH. O ácido piruvico entra na mitocondria mais propriamente na sua matriz onde é oxidado e descarboxilado, libertando CO2, NADH e formando outro composto. Esse composto vai depois para o ciclo de Krebs onde ocorre tmbem oxidações e descarboxilaçoes reagindo com o NAD+, que reduzido para NADH pois ganha um electrão e onde se liberta dióxido de carbono (CO2) e uma mulecula de ATP. Asseguir é o fluxo de electrões na cadeia respiratória localizada nas cristas mitocondriais, onde são libertadas 34 muleculas de ATP e onde os electrões que sobram do ciclo de Krebs são absorvidos pelo oxigénio (O2) formando água (H2O), dai a importância do oxigénio no nosso organismo, para ficar com os electrões que sobraram, pois se o oxigénio não o fizesse a respiração aeróbia parava porque os electrões não tinham para onde ir assim o saldo de ATP e assim não produzíamos energia.
Nesta aula também comparamos o saldo da fermentação alcoólica e da respiração aeróbia em que a respiração aeróbia tem muito maior saldo (38) do que a fermentação alcoólica (2), pois a água produzida na respiração aerobi tem mais energia que o etanol produzido na fermentação alcoólica, assim pode concluir-se que o organismo humano produz mais energia.
No fim estivemos a ver as trocas gasosas (hematose) nos seres vivos, que nas plantas ocorre nos estomas da epiderme mas que elas não precisão muito pois se precisarem aproveitam o oxigénio produzido na fotossíntese, já nos animais podemos ter através do tegumento (pele da minhoca), através de traqueias que estão situadas a baixo da pele do insecto ligadas ao exterior pelos espiraculos, nas brânquias como os animais marinhos ou, nos alvéolos pulmonares como os mamíferos. As superfícies respiratórias tem de ser húmidas, finas vascularizadas (na difusão indirecta) e tem de ter grande superfície de contacto isto tudo para facilitar as trocas gasosas. Há duas maneiras de o oxigénio chegar as células pelo sangue (difusão indirecta) ou pela própria superfície respiratória (difusão directa).

Relatório das Aulas ( texto de João Jorge )

No dia 13 de Maio de 2005 deu-se a entrega e correcção das fichas de avaliação. Porém os resultados não foram os melhores, verificando-se uma descida acentuada da média da turma. Nos últimos vinte minutos relembrámos o que era a glicólise e vimos dois tipos de fermentação: a fermentação alcoólica e a fermentação láctea.
Na fermentação alcoólica depois de ter ocorrido a glicólise, o ácido pirúvico com 3 C é descarboxilizado, libertando assim CO2 e originando também o aldeído acético, que é constituído por 2 C. No entanto, o aldeído acético é reduzido, originando assim o etanol. Essa redução ocorrida no aldeído acético deve-se à transferência de hidrogénios do NADH formado durante a glicólise. Consequentemente O NADH fica oxidado e dá origem ao NAD+, podendo de novo ser reduzido através do processo da glicólise.
Na fermentação láctica depois de ter ocorrido a glicólise, o ácido pirúvico é reduzido após a combinação com o hidrogénio transportado pelo NADH que se forma durante a glicólise. Devido a essa redução do ácido pirúvico este origina o ácido láctico composto por 3 C. Então transforma-se outra vêz em NAD+, podendo assim realizar outros processos de oxirredução.
A fermentação tem grande uso e importância no nosso dia-a-dia. Temos como exemplo a fermentação alcoólica no fabrico do pão. O etanol que se forma vaporiza-se com o dióxido de carbono, formando bolhas, e, tornando assim a massa do pão mais macia. É chamado o levedar do pão.
Os bacilos lácticos têm origem na fermentação láctica. O ácido láctico, formado na fermentação láctica, altera o pH do meio, o que provoca a coagulação de proteínas, originando assim os queijos e os iogurtes.

segunda-feira, maio 16, 2005

Fluidos circulantes e a respiração aeróbia e anaeróbia ( texto de Nelson Ferreira )

Na aula de 11 de Maio, falamos de uma matéria já dada no 8º ano: os fluidos circulantes, ou seja, o sangue e a linfa. Foi uma aula bastante produtiva em termos de matéria.

Se tivermos sangue num tubo de ensaio e o pusermos numa centrifugadora, o conteúdo leve fica ao de cima e o mais leve em baixo. Isto serve para saber a constituição do sangue: plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas sanguíneas.
O plasma é o componente maioritário do sangue e constituído, essencialmente, por água, que dissolve substâncias como nutrientes (minerais, vitaminas, prótidos, glícidos, lípidos), gases, resíduos das células e hormonas.
As hemácias, também designadas de glóbulos vermelhos ou eritrócitos, são células que têm como principal função transportar oxigénio através da hemoglobina, que contém ferro, dái a cor vermelha do sangue.
Os leucócitos ou glóbulos brancos são células maiores que as hemácias e em menor número e têm como função a defesa do organismo.
As plaquetas sanguíneas têm como pricipal função a coagulação do sangue.
Pela parede dos capilares conseguem passar plasma e leucócitos (mudam a sua forma por um processo chamado diapedese) que vão para espaços existentes entre as células dum tecido, formando a linfa intersticial. Portanto, esta linfa é constituída por leucócitos, lípidos, glícidos, proteínas e resíduos das células envolventes (ureia e CO2). Existem vasos linfáticos que têm a função de drenar a linfa intersticial, formando a linfa circulante, constituída também por plasma e leucócitos. Estes vasos vão ter aos grandes vasos linfáticos, que por sua vez estão ligados às veias subcláveas. Assim, a linfa mistura com o sangue.
Este processo todo de circulação de fluidos, serve para renovar a linfa intersticial permitindo que as células obtenham permanentemente as substâncias de que necessitam, e também para eliminar os resíduos resultantes da actividade celular.

Na segunda parte da aula, iniciámos um capítulo, e começámos a falar da respiração aeróbia e anaeróbia, que são os fenómenos mais importantes para a vida juntamente com a fotossíntese. Para isso, compreendemos a noção de metabolismo celular, isto é, o conjunto de todas as reacções nas células dum ser vivo. No metabolismo celular consideram-se dois processos: anabolismo, em que formam-se moléculas complexas a partir de outras mais simples, sendo, por isso, os produtos mais energéticos que os reagentes, e o catabolismo que é o inverso.
A respiração aeróbia e a anaeróbia têm um objectivo em comum: produzir energia. Ambas utilizam uma molécula de glicose, mas na respiração aeróbia utiliza-se também oxigénio. Quanto aos produtos, a diferença é que na respiração anaeróbia forma-se etanol, podendo por isso ser chamada fermentação alcoólica (existe outra, chamada fermentação láctea, onde se forma ácido láctico, pricipalmente ao nível dos músculos) e na aeróbia água, sendo o CO2 e energia idênticos a ambos. Tendo o etanol muito mais energia que a água, a energia produzida sob a forma de calor é maior na respiração aeróbia do que na anaeróbia. Com tudo isto pode-se concluir que a respiração aeróbia é muito mais rentável energeticamente que a anaeróbia.
Além de todos estas diferenças, existe um processo idêntico aos dois: a glicólise. Para estudar este processo fizemos um actividade do manual. Através deste, concluimos que:
 Uma molécula de glicose é desbobrada por duas moléculas de ATP;
 Através de reacções de oxirredução (os compostos formados no desdobramento da glicose fornecem electrões e protões de hidrogénio, ficando oxidados, ao NAD+, ficando este reduzido, que se transforma em NADH) e de transformações de ADP em ATP, forma-se um produto final, duas moléculas de ácido pirúvico;
 Portanto, formam-se 2 NADH, 4 ATP e utilizaram-se 2 ATP, sendo o rendimento de 2 ATP.

quinta-feira, maio 12, 2005

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 6 de Maio de 2005:

1º - DIOGO VICENTE

2º - CLÁUDIA COSTA e NELSON FERREIRA

3º - RITA MIGUEL

Atenta observação do sistema cárdio-respiratório de um suíno.

Observação da válvula bicúspida do coração de um suíno.

Observação do coração de um suíno.

( texto de Inês Machado )

No dia 10 de Maio de 2005 a aula de biologia tratou de dois assuntos: o sistema cárdio-respiratório de um porco; como funciona do sistema circulatório dos mamíferos.
Observámos o sistema cárdio-respiratório do porco pois é aquele que mais se assemelha ao do ser humano.
Os materiais que usámos foram um tabuleiro, uma tesoura para separar os pulmões do coração, uma pinça, uma faca, pois não havia bisturi e uma agulha de dissecção.
Cortámos a traqueia e pudemos perceber que era bastante consistente, para não ficar obstruída durante a respiração.
Também vimos que os pulmões são diferentes um do outro e ao mexer nos brônquios percebemos que são bem rijos.
Cortámos a faringe e vimos que ainda tinha algum alimento.
Seguidamente separámos os pulmões do coração para o podermos observar melhor. Conseguimos ver os ventrículos, as aurículas, a válvula tricúspide que separa a aurícula direita do ventrículo direito, e a válvula bicúspide que separa a aurícula esquerda do ventrículo esquerdo. Vimos também a artéria aorta, as veias cavas, a parede muscular interna, (endocárdio), a externa (pericárdio), e por fim vimos o miocárdio, que apesar de ser muito fino, é muito resistente.
Após a actividade experimental aprendemos como funciona o sistema circulatório dos mamíferos.
A pressão que o sangue exerce nas paredes dos vasos é a pressão sanguínea, atinge o valor máximo nas artérias e depois vai diminuindo até às veias cavas.
Ao longo da circulação a velocidade do sangue oscila nas artérias, diminui nos capilares, por estes serem muito finos e pode-se dizer que tem como vantagens: permitir a troca de oxigénio, de nutrientes, de dióxido de carbono ou mesmo a saída de resíduos. Nas veias a velocidade do sangue aumenta novamente, pois estas já são maiores.
Existem vários mecanismos que permitem o sangue circular nas veias de regresso ao coração.
Dois que explicam o sangue a ser “empurrado”: a contracção dos músculos esqueléticos das veias sobre o sangue; a existência de válvulas venosas que impedem o retrocesso do sangue.
Dois que explicam o sangue a ser “puxado”: a diminuição da pressão nas aurículas durante a diástole (movimentos de relaxamento do coração) obriga o sangue movimenta-se em direcção ao coração; os movimentos respiratórios que durante a inspiração originam a diminuição da pressão na caixa torácica e provocam uma expansão da veia cava inferior e das outras veias próximas do coração.

Transporte nos animais ( texto de Florina Gangan )

A função circulatória assegura várias funções vitais:
transporte de nutrientes provenientes do tubo digestivo ou da mobilização das reservas até à totalidade das células.;
transporte de oxigénio desde as superfícies respiratórias até às células vivas;
transporte de hormonas desde as glândulas endócrinas até às células-alvo;
defesa do organismo contra corpos estranhos.

Sistemas de transporte.
Considera-se a existência de dois grupos de sistemas de transporte nos animais: sistemas de transporte abertos e sistemas de transporte fechados.

Nos insectos o sistema circulatório consta de um vaso dorsal, que funciona como um coração, e possui câmaras que impulsionam o sangue para a aorta dorsal e depois para as artérias, desta o sangue passa para um sistema de cavidades do corpo designadas por lacunas. Depois de o sangue ser armazenado nas lacunas entra outra vez para o coração entrando pelo ostíolo. As válvulas representadas na figura funcionam como uma barreira, impedindo que o sangue volte para o coração. Quando o vaso dorsal se contrai o sangue é impulsionado para a aorta, quando o vaso dorsal relaxa o sangue das lacunas passa para o vaso dorsal através dos ostíolos.
Este sistema circulatório em que o sangue abandona os vasos sanguíneos, banhando directamente as células denomina-se por sistema circulatório aberto.

Num sistema circulatório aberto o sangue flui muito mais lentamente do que num sistema circulatório fechado, sendo este sistema muito mais eficiente na distribuição de oxigénio e de nutrientes às células.

Noa animais, o percurso do sangue é feito dentro dos vasos sanguíneos e designa-se por sistema circulatório fechado. O sangue passa do vaso dorsal para as artérias atravessando as válvulas passando depois para os capilares. Destes o sangue passa para as veias voltando depois para o coração.

Transporte nos Vertebrados.
O sistema circulatório dos vertebrados ou sistema cardiovascular é um sistema de transporte fechado, sendo o sangue impulsionado pelo coração através de um sistema contínuo de vasos sanguíneos.

Circulação simples e circulação dupla.
No sistema circulatório dos Vertebrados o coração tem posição ventral, apresentando nos animais um número de aurícula e de ventrículos variável e também um número variável de vasos ligados directamente ao coração.
O sangue que circula em veias chega às aurículas, passa para os ventrículos e sai do coração para os diferentes órgãos circulando em artérias. As artérias ramificam-se em arteríolas originando redes de capilares nos diferentes tecidos.

Nos Peixes o coração tem apenas duas cavidades, uma aurícula e um ventrículo. O sangue venoso dos diferentes órgãos entra na aurícula. Da aurícula o sangue passa para o ventrículo que faz progredir o sangue para as brânquias, aí o sangue é arterializado, passando à aorta dorsal, que se ramifica para todo o corpo. Ao nível das redes de capilares o sangue liberta o oxigénio e os nutrientes e recebe o dióxido de carbono regressando novamente ao coração.

Nos Anfíbios o coração tem três cavidades, duas aurículas e um ventrículo. Na aurícula direita entra sangue venoso (dos diferentes órgãos) e na aurícula esquerda entra sangue arterial (que regressa dos pulmões). Por concentração das aurículas o sangue passa para o único ventrículo. Como só há um ventrículo o sangue arterial mistura-se com o sangue venoso, mas a contracção das aurículas não é simultânea.
Os anfíbios apresentam:
circulação pulmonar – o sangue sai do ventrículo vai aos pulmões onde é oxigenado regressando pelas veias pulmonares à aurícula esquerda, (pequena circulação).
circulação sistémica – o sangue sai do ventrículo e dirige-se para todos os órgãos, o sangue venoso regressa à aurícula direita, (grande circulação).

Nos Mamíferos o coração tem quatro cavidades, duas aurículas e dois ventrículos, e não há misturas de sangue por isso a circulação dupla é uma circulação completa. A oxigenação do sangue que chega as células é maior, o que permite uma capacidade energética maior.
Os movimentos de contracção e de relaxamento do coração denominam-se por sístole e diástole.
Na circulação pulmonar a sístole do ventrículo direito impulsiona o sangue venoso pela artéria pulmonar para os pulmões onde é arterializado, regressando pelas veias pulmonares à aurícula esquerda.
Na circulação sistémica a sístole do ventrículo esquerdo impulsiona o sangue arterial para a aorta, O sangue venoso regressa à aurícula esquerda pelas veias cavas.

A pressão sanguínea atinge o valor máximo nas artéria e vai diminuindo até as veias cavas.

Os mamíferos e os anfíbios têm uma circulação dupla e os peixes não porque para o sangue dar “uma volta completa” nos mamíferos e nos anfíbios o sangue passa duas vezes pelo coração enquanto que nos peixes passa apenas uma vez.

segunda-feira, maio 09, 2005

Hipótese do fluxo de massa ( texto de Duarte Leitão )

No dia 3 de Maio, numa aula de turnos, estivemos a estudar a hipótese do fluxo de massa.
A hipótese do fluxo de massa ou fluxo sob pressão foi apresentada por Münch em 1926. Esta teoria admite que o transporte do floema ocorre devido a um gradiente de concentração de sacarose que se estabelece entre uma fonte (órgão fotossintético) onde a sacarose é produzida e um local de consumo ou de reserva.
A glicose elaborada nos órgãos fotossintéticos, as folhas, é transformada em sacarose e depois entra no floema. A sacarose é transportada, no floema para os locais onde é gasta ou armazenada (raízes, frutos, sementes). Há portanto um fluxo de materiais (seiva elaborada) desde as células fotossintéticas, fonte, até aos locais de consumo ou de armazenamento.
Há ainda algumas dúvidas sobre esta teoria mas é a que consegue explicar melhor o transporte da seiva elaborada sendo assim a mais aceite.
Nesta aula fizemos também uma actividade prática – observámos pedaços de plantas (raízes, caules e folhas) ao microscópio sendo-nos depois pedido o esquema do que vimos sendo também necessário pinta-lo e fazer a legenda.

Absorção e transporte de água nas plantas ( texto de Duarte Antunes )

Depois de uma pequena revisão da aula anterior começamos a falar do tema desta aula.
É de conhecimento geral que as plantas absorvem água e nutrientes pela raiz, mas nos tratamos disto com mais pormenor. Tudo começa nos pêlos epidérmicos que captam a água eficazmente. Depois, por osmose, que já foi explicada anteriormente, a água passa para as partes interiores da raiz, onde a concentrarão de soluto é maior, até chegar aos vasos xilémicos. Normalmente a água tem minerais dissolvidos, neste caso são iões de nitratos, fosfatos, sulfatos, potássio, sódio e cloro, essa água com os minerais dissolvidos, ao chegar ao floema chama-se seiva bruta ou seiva xilémica.
O transporte dentro deste vaso está sujeito a duas teorias que se completam, a 1ª é a hipótese da pressão radicular, basicamente á medida que a água entra pela força osmótica exerce um peso sobre ela própria, chamado pressão radicular, devido a essa pressão a água é literalmente empurrada.
Nalguns casos é tão elevada, caso do morangueiro, que acontece a gutação que é quando a folha deixa sair água no estado liquido deixando gotas pequenas nas extremidades da folha.
A 2ª é a hipótese da tensão-coesão-adsão, que é mais ou manos o contrário, a água é puxada para cima não empurrada.
As plantas também transpiram, têm estomas por onde sai a água no estado gasoso. A água no xilema deve estar toda ligada, isto é as moléculas de H2O da raiz estão ligadas pelo caule até ás folhas. Assim, com a transpiração, as moléculas mais próximas do exterior saem puxando as anteriores para o seu lugar, chama-se tensão a este fenómeno.
Depois deve-se ás forças de coesão e adesão as moléculas estarem ligadas como uma parede, o que faz com que estas tendam a ocupar o espaço vazio deixado pelas outras moléculas.
Como já as plantas transpiram pelo estoma e logo a transpiração deve ser regulada para evitar perdas excessivas de água.
Para isso as células guarda dos estomas podem absorver água, aumentando de volume, exercendo pressão sobre a própria parede celular, chamada pressão de turgescência. Essa dilatação provoca uma mudança de forma, elas curvam-se e abrem um espaço entre elas, deixando a água sair. Quando a água não é excessiva elas voltam á forma inicial encaixando-se uma na outra.
O floema é outro canal, este é onde passa a seiva elaborada pela folha.
A seiva elaborada é constituída por água e 10% a 30% de açúcar, alimento das células. O floema são células vivas ao contrário do xilema e é difícil retirar amostras desta seiva. No entanto , nos anos 50, descobriram um pulgão, o afídeo, que possui uma delicada e sofisticada pipeta que permite passar entre as células sem as danificar e sem misturar o seu conteúdo com a seiva floémica. O afídeo permitiu o estudo da seiva, retirando-lhe o agulhão é fácil fazer a seiva sair pois esta está sobre pressão, tanta que quando o insecto se alimenta é criada uma gota de seiva no seu ânus que atravessou todo tubo digestivo, as formigas são quem aprecia bastante essa gota açucarada.

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