quarta-feira, maio 25, 2005

A respiração celular (actividade experimental) e o Sistema nervoso ( texto de Rita Miguel )

Para as aulas 159 e 160 do dia 24 de Maio foi planeada uma actividade prática sobre respiração aeróbia.
Para a realizar, o protocolo a seguir foi o seguinte:
1. Colocar em três tubos de ensaio 2/3 da solução de ringer, 5 gotas de azul-de-metileno e azeite.
2. Aplicar no primeiro tubo de ensaio apenas a solução de ringer e 5 gotas do azul-de-metileno, sendo este o tubo de ensaio de controlo.
3. Colocar no segundo tubo de ensaio o material biológico - mexilhão vivo ou nabo.
4. Inserir no terceiro tubo de ensaio o mexilhão cozido.
Depois deste processo, os três tubos de ensaio foram colocados numa tina de dissecção com água, a qual estava a ser aquecida por uma lamparina, para se fornecer um bom ambiente às células para que estas se mantivessem vivas.
No entanto, no 2º turno, não foi possível completar toda a actividade devido à falta de solução de ringer.
Assim, no referido turno podemos fazer apenas a experiência com o mexilhão vivo e cozido.
Ao fim de uma hora, pudemos observar que a intensidade da cor do azul-de-metileno no tubo onde estava contido o mexilhão vivo, tinha diminuído, provando, desta forma, que o mexilhão necessita de respiração celular. E isto porque, como não existia oxigénio na água, uma vez que o azeite impedia a passagem do oxigénio do ar para a água, a cadeia de electrões (que se gerou durante a respiração celular do mexilhão vivo) utilizou o azul de metileno, reduzindo-o, ou seja, “dando-lhe” electrões, o que torna esta substância incolor. Por outro lado, no tubo de ensaio onde se encontrava o mexilhão cozido, não se registaram alterações, o que era de esperar pois as células mortas não produzem energia, a qual seria obtida através da respiração celular.
A meu ver, nesta experiência, comprovou-se que os alunos têm pouca atenção às regras de segurança, o que se notou quando um aluno acendeu a lamparina de forma incorrecta e perigosa para si e para os colegas.
Na segunda parte da aula foi revista a matéria dada nas aulas anteriores sobre o Sistema Nervoso, falando deste modo, sobre a sinapse e sobre a depressão, identificando um dos medicamentos anti depressivos, como é o caso do Prozac.
Falámos também sobre os sustos e a vergonha, o porquê da sua existência e o que acontece ao nível do sistema nervoso para que fiquemos excitados aquando destas duas situações. Referimos, também, a importância dos sustos para os Homens, porque são eles que, de certo modo, os avisam acerca do perigo que pode existir em certas circunstâncias.
No final da aula, começámos a dar a transmissão do influxo nervoso que é nada mais, nada menos que a saída de iões de sódio positivos de um neurónio por transporte activo, o que provoca uma minúscula carga eléctrica negativa através da membrana plasmática do neurónio. Quando a célula recebe uma informação, ou estímulo, de outra célula nervosa, por exemplo, os iões de sódio invadem-na de novo, invertendo a carga. Cria-se assim um potencial de acção, ou influxo nervoso, que dispara pelo axónio (prolongamento do neurónio) da célula.
Durante esta aula pude concluir que a personalidade de um indivíduo é determinada pelo seu sistema nervoso. Passei também a compreender melhor o que é a depressão, quais as suas causas e os efeitos de alguns medicamentos, ou, até mesmo de alguns alimentos no nosso sistema nervoso.

1 Comments:

At 4:36 da tarde, Anonymous sicripesan@ig.com.br said...

olá! tenho algumas dúvidas a respeito desse experimento, como temperatura e concentração e quantidades das soluções. Seria possível solucionar minhas dúvidas? sou estudante de biologia e gostaria de realizar esse experimento com a sala onde faço meu estágiio pra licenciatura. Muito obrigada Simone.

 

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