quinta-feira, maio 12, 2005

( texto de Inês Machado )

No dia 10 de Maio de 2005 a aula de biologia tratou de dois assuntos: o sistema cárdio-respiratório de um porco; como funciona do sistema circulatório dos mamíferos.
Observámos o sistema cárdio-respiratório do porco pois é aquele que mais se assemelha ao do ser humano.
Os materiais que usámos foram um tabuleiro, uma tesoura para separar os pulmões do coração, uma pinça, uma faca, pois não havia bisturi e uma agulha de dissecção.
Cortámos a traqueia e pudemos perceber que era bastante consistente, para não ficar obstruída durante a respiração.
Também vimos que os pulmões são diferentes um do outro e ao mexer nos brônquios percebemos que são bem rijos.
Cortámos a faringe e vimos que ainda tinha algum alimento.
Seguidamente separámos os pulmões do coração para o podermos observar melhor. Conseguimos ver os ventrículos, as aurículas, a válvula tricúspide que separa a aurícula direita do ventrículo direito, e a válvula bicúspide que separa a aurícula esquerda do ventrículo esquerdo. Vimos também a artéria aorta, as veias cavas, a parede muscular interna, (endocárdio), a externa (pericárdio), e por fim vimos o miocárdio, que apesar de ser muito fino, é muito resistente.
Após a actividade experimental aprendemos como funciona o sistema circulatório dos mamíferos.
A pressão que o sangue exerce nas paredes dos vasos é a pressão sanguínea, atinge o valor máximo nas artérias e depois vai diminuindo até às veias cavas.
Ao longo da circulação a velocidade do sangue oscila nas artérias, diminui nos capilares, por estes serem muito finos e pode-se dizer que tem como vantagens: permitir a troca de oxigénio, de nutrientes, de dióxido de carbono ou mesmo a saída de resíduos. Nas veias a velocidade do sangue aumenta novamente, pois estas já são maiores.
Existem vários mecanismos que permitem o sangue circular nas veias de regresso ao coração.
Dois que explicam o sangue a ser “empurrado”: a contracção dos músculos esqueléticos das veias sobre o sangue; a existência de válvulas venosas que impedem o retrocesso do sangue.
Dois que explicam o sangue a ser “puxado”: a diminuição da pressão nas aurículas durante a diástole (movimentos de relaxamento do coração) obriga o sangue movimenta-se em direcção ao coração; os movimentos respiratórios que durante a inspiração originam a diminuição da pressão na caixa torácica e provocam uma expansão da veia cava inferior e das outras veias próximas do coração.

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