terça-feira, junho 13, 2006

Rochas Metamórficas – Final da matéria (texto de ...)

Na aula de 9 de Junho (187/188) concluímos o estudo do metamorfismo e por conseguinte da matéria do 11º ano.
Nesta aula fizemos alguns exercícios do livro, o que nos ajudou a compreender melhor a matéria. No 1º respondemos a algumas perguntas sobre a influência que os factores do metamorfismo (temperatura, pressão, tempo, e quantidade de fluidos) na génese de minerais metamórficos. Vimos que, dependendo das condições a que estão sujeitas, as partículas podem ordenar-se de modos diferentes. Por exemplo as partículas constituintes do aluminosilicato (Al2SiO5) podem formar minerais com estrutura atómica diferente – a andaluzite, a cianite e a silimanite. Estes minerais são minerais índice pois podem fornecer informações sobre os limites de pressão e temperatura em que a rocha que os contem foi formada. Funcionam por isso como poleobarómetros e paleotermómetros.
Vimos também que, por termos informações sobra a formação das rochas, podemos falar do grau de metamorfismos. Existe metamorfismo de baixo grau, médio grau e alto grau. Um aumento da intensidade do metamorfismo é geralmente acompanhado por uma maior granularidade da rocha devido a intensos fenómenos de recristalização.
Estudamos depois os tipos existentes de metamorfismo: metamorfismo regional e metamorfismo de contacto. O metamorfismo regional está associado à zona de colisão de placas, por exemplo em zonas de subdução onde se verificam condições de altas temperaturas e condições de pressão que variam de moderadas a altas. Neste processo metamórfico, o efeito das tensões não litostáticas (a rocha está sujeita a forças em diferentes direcções) é muito importante, originando estruturas de deformação. Este tipo de metamorfismo afecta grandes áreas. As rochas mais conhecidas formadas no metamorfismo regional são o filito, a ardósia, o micaxisto e o gnaisse.
Já o metamorfismo de contacto afecta pequenas extensões da superfície terrestre pois ocorre em zonas próximas de intrusões magmáticas onde, o calor, ao propagar-se às rochas encaixantes vai alterar os minerais nelas existentes. As rochas que se encontram perto da intrusão magmática são fortemente aquecidas e, portanto, metamorfisadas, desenvolvendo-se uma zona de rochas alteradas pelo contacto com a massa em fusão, denominada auréola de matamorfismo. Os mecanismos de deformação são fracos uma vez que as tensões a que as rochas são sujeitas tende a ser uniforme. As rochas formadas neste tipo de metamorfismo são as corneanas de origem argilosa, os quartzitos e o mármore.
Para terminar a matéria estudámos a textura das rochas metamórficas. Vimos que, à medida que o grau de metamorfismo aumenta, o tamanho dos grãos também aumenta e a fissilidade (propriedade das rochas se dividirem em lâminas) diminui. As rochas metamórficas apresentam dois tipos de textura: Textura foliada e não foliada (granablástica).
A clivagem xistenta, xistosidade e o bandado gnaissico são três tipos de foliação característicos das rochas de baixo, médio e alto grau de metamorfismo, respectivamente. A clivagem xistenta é típica das rochas de baixo grau como a ardósia e o filito e resulta do reordenamento das partículas dos minerais. Na xistosidade o aumento do grau de metamorfismo resulta em processos de recristalização, verificando-se um maior desenvolvimento dos cristais (micas, quartzo e feldspato). A xistosidade corresponde a uma foliação bem desnvolvida o que origina uma menor fissibilidade e os minerais destas rochas, por serem mais desnvolvidos, podem ser visíveis à vista desarmada. No caso da gnaisse a fissibilidade é ainda menos evidente devido ao elevado grau de metamorfismo. Verificam-se fenómenos de recristalização muito intensos, principalmente do quartzo e do feldspato (minerais não lameares). Estes minerais são segregados com outros, formando bandas alternadas o que constitui o bandado gnaissico.
Na textura não foliada as rochas são constituídas por minerais com dimensões semelhantes a grânulos, em vez se formas tabulares ou alongadas. Estas rochas são resultantes de um metamorfismo onde a deformação está ausente ou em pouca influência como no metamorfismo de contacto. Uns exemplos de rochas não foliadas são as corneanas, os quartzitos e os mármores.

quarta-feira, junho 07, 2006

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 31 de Maio de 2006:

1º - NELSON FERREIRA

2º - DIOGO VICENTE

3º - ANA FRANCO

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 31 de Maio de 2006:

1º - NELSON FERREIRA

2º - DIOGO VICENTE

3º - ANA FRANCO

A diversidade de rochas magmáticas (texto de Catarina Firmino)

Como já sabemos as rochas magmáticas são agregados naturais, coerentes, constituídos por vários minerais, os quais conservam individualmente as suas propriedades.
Nesta aula exploramos a diversidade de rochas magmáticas e estudamos que a sua classificação tem dois critérios: a composição mineralógica e a textura.
Quanto á composição mineralógica, sabemos que os minerais mais abundantes na composição das rochas são os silicatos, e que o óxido mais abundante é o dióxido de silício,SiO2 (sílica, quanto maior a percentagem de sílica, mais ácida é a rocha magmática). Uma das propriedades deste critério é a tonalidade geral que se apresenta:
- se os minerais são claros e pouco densos, então têm o nome de minerais felsicos (minerais como o feldspato e a sílica), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de leucocratas (normalmente são também rochas com um maior teor em sílica, rochas mais ácidas);
- se pelo contrário os minerais são escuros e mais densos, então têm o nome de minerais máficos (minerais como o ferro e o magnésio), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de melanocratas (rochas predominantemente básicas (com pouco teor de sílica)).
- se as rochas apresentam uma tonalidade intermédia então são denominadas de mesocratas.
Em relação á textura podemos defini-la como o aspecto geral da rocha resultante das dimensões, da forma e do arranjo dos minerais constituintes. A textura pode ser:
- Granular se as dimensões dos cristais têm, em geral, 1mm ou mais de diâmetro ( o que acontece pois como o arrefecimento dos minerais é lento, eles têm tempo de formar uma estrutura maior, e mais desenvolvida, podendo ser observada a olho nu);
- Agranular , é exactamente o contrario de uma estrutura granular, os cristais são muito pequenos (menos de 1mm) e não se conseguem ver a olho nu, pois o arrefecimento foi tão rápido que os minerais, não conseguiram desenvolver uma estrutura desenvolvida, por isso, são mais pequenos e não se conseguem observar a olho nu.
No final da aula, realizamos a actividade 20, que consolidou toda a matéria dada na aula, o que foi muito bom, pois para além de aplicarmos a matéria dada, fizemos um enquadramento desta, o que nos ajudou a fixa-la, e a dar exemplos para cada um dos tipo de rochas magmáticas.

A diversidade de rochas magmáticas (texto de Catarina Firmino)

Como já sabemos as rochas magmáticas são agregados naturais, coerentes, constituídos por vários minerais, os quais conservam individualmente as suas propriedades.
Nesta aula exploramos a diversidade de rochas magmáticas e estudamos que a sua classificação tem dois critérios: a composição mineralógica e a textura.
Quanto á composição mineralógica, sabemos que os minerais mais abundantes na composição das rochas são os silicatos, e que o óxido mais abundante é o dióxido de silício,SiO2 (sílica, quanto maior a percentagem de sílica, mais ácida é a rocha magmática). Uma das propriedades deste critério é a tonalidade geral que se apresenta:
- se os minerais são claros e pouco densos, então têm o nome de minerais felsicos (minerais como o feldspato e a sílica), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de leucocratas (normalmente são também rochas com um maior teor em sílica, rochas mais ácidas);
- se pelo contrário os minerais são escuros e mais densos, então têm o nome de minerais máficos (minerais como o ferro e o magnésio), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de melanocratas (rochas predominantemente básicas (com pouco teor de sílica)).
- se as rochas apresentam uma tonalidade intermédia então são denominadas de mesocratas.
Em relação á textura podemos defini-la como o aspecto geral da rocha resultante das dimensões, da forma e do arranjo dos minerais constituintes. A textura pode ser:
- Granular se as dimensões dos cristais têm, em geral, 1mm ou mais de diâmetro ( o que acontece pois como o arrefecimento dos minerais é lento, eles têm tempo de formar uma estrutura maior, e mais desenvolvida, podendo ser observada a olho nu);
- Agranular , é exactamente o contrario de uma estrutura granular, os cristais são muito pequenos (menos de 1mm) e não se conseguem ver a olho nu, pois o arrefecimento foi tão rápido que os minerais, não conseguiram desenvolver uma estrutura desenvolvida, por isso, são mais pequenos e não se conseguem observar a olho nu.
No final da aula, realizamos a actividade 20, que consolidou toda a matéria dada na aula, o que foi muito bom, pois para além de aplicarmos a matéria dada, fizemos um enquadramento desta, o que nos ajudou a fixa-la, e a dar exemplos para cada um dos tipo de rochas magmáticas.

A diversidade de rochas magmáticas (texto de Catarina Firmino)

Como já sabemos as rochas magmáticas são agregados naturais, coerentes, constituídos por vários minerais, os quais conservam individualmente as suas propriedades.
Nesta aula exploramos a diversidade de rochas magmáticas e estudamos que a sua classificação tem dois critérios: a composição mineralógica e a textura.
Quanto á composição mineralógica, sabemos que os minerais mais abundantes na composição das rochas são os silicatos, e que o óxido mais abundante é o dióxido de silício,SiO2 (sílica, quanto maior a percentagem de sílica, mais ácida é a rocha magmática). Uma das propriedades deste critério é a tonalidade geral que se apresenta:
- se os minerais são claros e pouco densos, então têm o nome de minerais felsicos (minerais como o feldspato e a sílica), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de leucocratas (normalmente são também rochas com um maior teor em sílica, rochas mais ácidas);
- se pelo contrário os minerais são escuros e mais densos, então têm o nome de minerais máficos (minerais como o ferro e o magnésio), as rochas constituídas por estes minerais denominam-se de melanocratas (rochas predominantemente básicas (com pouco teor de sílica)).
- se as rochas apresentam uma tonalidade intermédia então são denominadas de mesocratas.
Em relação á textura podemos defini-la como o aspecto geral da rocha resultante das dimensões, da forma e do arranjo dos minerais constituintes. A textura pode ser:
- Granular se as dimensões dos cristais têm, em geral, 1mm ou mais de diâmetro ( o que acontece pois como o arrefecimento dos minerais é lento, eles têm tempo de formar uma estrutura maior, e mais desenvolvida, podendo ser observada a olho nu);
- Agranular , é exactamente o contrario de uma estrutura granular, os cristais são muito pequenos (menos de 1mm) e não se conseguem ver a olho nu, pois o arrefecimento foi tão rápido que os minerais, não conseguiram desenvolver uma estrutura desenvolvida, por isso, são mais pequenos e não se conseguem observar a olho nu.
No final da aula, realizamos a actividade 20, que consolidou toda a matéria dada na aula, o que foi muito bom, pois para além de aplicarmos a matéria dada, fizemos um enquadramento desta, o que nos ajudou a fixa-la, e a dar exemplos para cada um dos tipo de rochas magmáticas.

terça-feira, junho 06, 2006


Apresentação de trabalhos por parte dos alunos


Apresentação de trabalhos por parte dos alunos


Apresentação de trabalhos por parte dos alunos

Energia geotérmica e águas subterrâneas (texto de Diogo Vicente)

Nas aulas 177 e 178 do dia 25 de Maio de 2006, procedeu-se à apresentação de dois trabalhos de grupo, relativos à energia geotérmica e às águas subterrâneas.
Sobre a energia geotérmica, falou-se no aproveitamento através do vapor de água, vapor de água e água quente e hot dry rock (método através do qual é possível aproveitar a energia geotérmica de alta entalpia perfurando as rochas e introduzindo água que aquece e movimenta turbinas); das energias de alta entalpia (comum nos açores) e baixa entalpia (comum em Portugal continental), as quais diferem na temperatura da água (energias de alta entalpia comportam água com temperatura superior a 150ºC); nas aplicações energéticas e medicinais (termas), nas ocorrências em Portugal continental e insular e nas suas vantagens e desvantagens como energias renovável.
Sobre as águas subterrâneas foram salientadas as suas características específicas; na sua formação (provém da água das chuvas, sendo, portanto, a parte mais desconhecida do ciclo hidrológico); nos factores que condicionam a sua penetração no solo (como a permeabilidade, a inclinação dos terrenos e a intensidade das chuvas); na estrutura dos solos; na sua ocorrência (é 10 vezes mais abundante do que a água dos rios); na sua qualidade (maioritariamente superior às águas de superfície); nas vantagens do seu uso e nos tipos de aquífero (quanto à porosidade: poroso, fissural ou cárstico e quanto à superfície superior: confinado se coberto por uma camada de rocha impermeável, livre se coberto por rochas permeáveis).
Este último trabalho não foi completamente apresentado, passando essa apresentação para a semana seguinte.

Mecanismos de deformação das rochas (texto de Daniela Silva)

No dia 19 de Maio, fizemos o exame de Matemática.
No dia 24 de Maio, o tema da aula foi mecanismos de deformação das rochas.
Existem diferentes tipos de forças tais como forças compressivas, distensivas e de cisalhamento.
As tensões de compressão, quando aplicadas na rocha, possibilitam a redução do seu volume e, consequentemente, a sua fractura.
As tensões de distenção ou tracção possibilitam o alongamento ou a fractura da rochas.
As tensões de cisalhamento provocam movimentos paralelos em sentidos opostos, ou seja, as camadas deslizam umas em relação às outras.
Existem também três tipos de deformações: deformação elástica, deformação plástica e deformação por rotura.
Na deformação elástica a defromação é reversível e proporcional ao esforço aplicado. Depois de exercer força sobre o material, este volta à sua forma inicial. Quando o limite de elasticidade é ultrapassado, as rochas tornam-se plásticas ou entram em rotura.
Na deformação plástica o material fica deformado e se o limite de plasticidade for ultrapassado, este entra em rotura. As deformações contínuas tem esta designação quando não há descontinuidade entre partes contíguas do material deformado. As dobras são exemplos de deformações descontínuas.
Diz-se deformação por rotura quando o limite de plasticidade é passado e a rocha entra em rotura. Assim, são deformações contínuas. As falhas são exemplos de deformações contínuas.
O comportamento das rochas é influenciado por diferentes factores, tais como a temperatura, a pressão e a presença de água, que variam de acordo com a profundidade.
As rochas dizem-se frágeis quando entram facilmente em rotura, ou dizem-se dúcteis quando dificilmente em rotura. Normalmente as rochas são frágeis e a rotura dá-se quando as rochas estão mais próximas da superfície. As rochas entram mais dificilmente em rotura quando se encontram a grandes profundidades onde a temperatura e a pressão são maiores, ou seja, são dúcteis. Em condições extremas de temperatura e pressão, as rochas podem tornar-se viscosas.
Seguidamente vou referir alguns dos factores que condicionam a deformação das rochas.
As tensões confinantes ou litostáticas resultam do peso das camadas suprajacentes. Quanto maior a tensão, maior a ductilidade da rocha, o limite de plasticidade e a resistência à rotura.
As tensões não litostáticas ou dirigidas acontecem quando o corpo experimenta forças de diferentes intensidades em diversas direcções.
A temperatura aumenta a plasticidade. Como disse anteriormente, a temperatura aumenta com a profundidade, logo aumenta o limite de plasticidade das rochas.
O conteúdo em fluidos também aumenta a plasticidade das rochas. Por exemplo, quando um ramo de uma árvore está húmido, este flecte mais facilmente do que um ramo seco.
O tempo de actuação das tensões faz com que as rochas sejam mais plásticas, logo entram em rotura com mais facilidade.
A composição e estrutura da rocha, como a xistosidade, aumentam a plasticidade.
As deformações mais frequentes nas rochas são as dobras e as falhas.
As dobras são deformações que se traduzem pelo arqueamento das camadas. As dobras podem ser dobras cilíndricas se forem geradas pelo deslocamento da geratriz paralelamente a si própria. As dobras são caracterizadas pelos flancos, charneiras, núcleos, planos axiais e eixos.
Os flancos são as vertentes das rochas, as charneiras são as linhas que delimitam o máximo da curvatura da rocha, os núcleos são as camadas internas da rocha, os planos axiais contém as charneiras e é um plano bissector do ângulo formado pelos dois flancos, e os eixos são a intersecção do plano axial com a charneira.
Em relação ao espaço, as dobras podem ser positivas ou antiformas, negativas ou sinformas e dobras neutras.
As antiformas são as concavidades que estão viradas para baixo e as sinformas são o oposto, ou seja, são as concavidades viradas para cima. Se a dobra for anticlinal quando o núcleo está ocupado pelos terrenos mais antigos e sinclinal se o núcleo for ocupado pelos terrenos mais novos. Estes dois tipos de dobras permitem-nos fazer a datação relativa das camadas. Quando a dobra tem um eixo vertical, diz-se dobra neutra.
A atitude (posição das camadas de rochas no espaço) dessas camadas pode ser definida pela inclinação e direcção.
A direcção da camada é a intersecção do plano da camada com um plano horizontal que forma uma linha horizontal chamada directriz. O ângulo formado pela bússola diz-nos a direcção da camada.
A inclinação dos estratos é o ângulo formado pela pendente, que é a linha de maior declive, com o plano horizontal. O aparelho utilizado para fazer a medição da inclinação chama-se clinómetro.

Recursos Minerais & Rochas – Materiais de Construção (texto de Ana Pedro)

Dia 17 de Maio de 2006, estes foram os temas tratados na nossa aula: Recursos Minerais e as Rochas como Materiais de Construção, uma aula de apresentação de trabalhos.
Sobre os recursos minerais foram abordados vários subtemas, nomeadamente a distinção entre recursos metálicos e não metálicos (devido à distribuição dos metais na tabela periódica), a definição de clarke (ou seja, a concentração média de um elemento químico na crosta terrestre em partes por milhão (ppm)), de jazigo mineral (ou seja, um local onde a concentração de um determinado elemento é muito superior ao clarke). Também foram definidos outros conceitos: a ganga (parte não aproveitada do minério extraído dos jazigos), e, por fim, as escombreiras (os depósitos onde se acumulam as gangas, geralmente, junto às explorações mineiras).
Além destes conceitos, foram abordados temas como os processos de ????? (hidrotermais, magmáticos, sedimentares e metamórficos). No sistema da distribuição de jazigos minerais, foram definidos os seguintes conceitos:
- Província metalogénica (conjunto de jazigos formados numa época).
- Provincia metálica (jazigos com o mesmo mineral de qualqueer época).
- Metalogénese (génese dos jazigos).

Ao nível da Peninsula Ibérica existem duas explorações minérias, mo entanto não são muito importantes à escala mundial.
Apesar das explorações minerais beneficiar o país economicamente, provoca grande impacto ambiental, o que não é nada saudável! A extracção de minerais provoca desflorestação, remoção das camadas do solo, se for a céu aberto denegride a imagem, os depósitos contêm substâncias tóxicas que podem contaminar os solos e as águas subterrâneas.

O tema do outro trabalho foi as rochas como materiais de contrução. As rochas propícias numa determinada região são utilizadas para diversos fins (principalmente nessa mesma região): em pavimentos, na construção civil, em revestiments e em muitas outras aplicações. Em Portugal, em alguns monumentos foram utilizadas rochas na sua construção, é o caso da Torre do Clérigos, no Porto (granito), das Portas da Cidade, em Ponta Delgada (rocha vulcânica), do Convento de Mafra e da Torre de Belém (“lioz”).

No entanto, as rochas presentes nos monumentos degradam-se devido aos agentes erosivos. Assim, estas alterações podem ser físicas, biológicas e químicas e apresentam diferentes formas: manchas, inchamentos, escamação...
Por tudo isto, ao construir um monumento é necessário ter em conta o passado da rocha, para a utilizar no presente e saber como vai reagir, no futuro, aos agentes destrutivos!
No fim da aula, foram feitas criticas construtivas de modo a permitir que aos alunos evoluir na próxima apresentação!

«Um só magma, diferentes tipos de rochas» (texto de Cláudia Costa)

A aula de dia 12 de Maio foi dedicada ao tema Diferenciação Magmática.
Assim, resumidamente posso afirmar que, embora existam apenas três tipos fundamentais de magma, já estudados por nós (magma basáltico, magma andesítico e magma riolítico), eles podem solidificar de maneiras diferentes, originando, cada um deles, mais do que um tipo de rocha. Neste processo há a ter em conta as condições de temperatura e de pressão.
O magma é constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma diferentes associações de minerais. Assim, um dos dois processos de diferenciação magmática é a cristalização fraccionada, uma vez que, diferentes minerais implicam diferentes pontos de fusão, então, com a diminuição da temperatura, os minerais com os pontos de fusão mais elevados solidificam em primeiro lugar, deste modo o magma vai-se tornando cada vez mais pobre, a esse magma dá-se o nome de magma residual.
Bower foi o primeiro cientista a compreender a importância de todo este processo. Segundo este existem duas sequências de cristalização dos minerais (as Sequências de Bower), a série dos minerais ferromagnesianos (ou série descontinua) que inclui minerais de forma e de composição química diferente, (por ordem decrescente do ponto de fusão) as olivinas, as piroxenas, as anfibolas e a biotite, e a série das plagióclases (ou série continua) constituída por minerais isomorfos, com a mesma forma e composição química que difere apenas na percentagem de sódio, face a percentagem de cálcio, (por ordem decrescente do ponto de fusão) anortite, bitaunite, labradorite, andesite, oliogóclase e albite (esta série é representada com uma seta continua pois, com a diminuição do ponto de fusão, da temperatura, diminui a concentração de cálcio, sendo este substituído pelo sódio.
Tudo isto ocorre a temperaturas superiores a 800ºC, a partir deste ponto há a solidificação do feldspato potássico, da moscovite e do quartzo, o mineral com o ponto de fusão mais baixo.
O outro processo de diferenciação magmática é a diferenciação gravítica e deve-se ao facto de os cristais recém formados serem mais ou menos densos do que o magma residual, desta forma esses cristais tendem a deslocar-se e a acumular-se no topo ou no fundo da câmara magmática, assim tendem a acumular-se por ordem da sua formação e por ordem das suas densidades.
A diferenciação magmática é algo importante pois justifica o facto de, havendo apenas três (principais) tipos de magmas, não haver apenas três tipos de rochas.

(texto de Ana Cláudia)

No dia 10 de Maio, o professor começou por entregar a ficha de trabalho relacionada com a nossa visita de estudo à pedreira do galinha e às grutas de Stº António, nas quais fomos avaliados qualitativamente. O que mais me fascinou foram as grutas tinham uma magnífica paisagem, todas aquelas formações, estalagmites, estalactites, colunas. E saber que crescem tão pouco por ano e estão enormes.
Fizemos uma pequena revisão de definições de nomes dados na aula passada: mós, fiadas e planos reticulares. De seguida falamos de isomorfismo e polimorfismo. Os minerais isomorfos (substâncias isomorfas), embora quimicamente diferentes, apresentam a mesma estrutura interna e formas externas semelhantes. Pode ocorrer a substituição, na rede estrutural, de um tipo de ião por outro ião diferente, se houver afinidade química entre essas partículas e se os raios dos iões (espaço ocupado pelo ião na rede) intersubstituíveis forem semelhantes. Esta diferença não deve de ultrapassar 15%. Se substituir um tipo de ião por outro diferente mas de igual carga eléctrica, a rede permanece estável, há assim uma neutralidade de cargas. A um conjunto de minerais como estes que variam apenas a composição, chama-se série isomorfa e os cristais constituídos designam-se por cristais de mistura, entre outros. As intersubstituições entre partículas diferentes são facilitadas por um factor externo, como a temperatura. A elevação de temperatura faz aumentar a amplitude das oscilações das partículas, o que pode originar uma maior flexibilidade estrutural do cristal. São exemplos de isomorfismos as plagióclases (grupo de feldspato), que são silicatos em que o Na+ e o Ca2+ se podem intersubstituir (exº: Albite (rica em Na) e Anortite (rica em Ca)).
Os minerais polimorfos são aqueles que, apesar de terem a mesma composição química, apresentam estruturas cristalinas diferentes. Como é o caso do diamante e da grafite. Sim, apesar de parecerem totalmente diferentes ambos são constituídos por átomos de carbono. Eu pessoalmente não me passava pela cabeça que tivessem algo em comum estes dois minerais…uma pedra preciosa, de altos custos, com uma simples grafite que nós vemos bastante nos nossos lápis. O diamante é constituído por átomos de carbono ligados por fortes ligações de covalência, dispostos nos vértices de um tetraedro (o que lhe confere um carácter duro). A grafite tem ligações de covalência mas apenas entre os átomos de carbono que estão no mesmo plano. De um plano para o outro as forças de ligação são fracas daí partirmos a grafite facilmente.
Como se diferencia os magmas? Um só magma pode originar diferentes tipos de rochas, visto ser constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma diferentes rochas. Existe uma cristalização fraccionada, isto é, realizada em momentos diferentes. Ou seja, durante o processo de cristalização formam-se diferentes associações de cristais e um magma residual, devido às temperaturas serem diferentes. A medida que a temperatura baixa, o liquido residual vai modificando a sua composição, podendo originar rochas diferentes do magma original. Para melhor compreendermos a matéria dada realizamos as actividades 17, 18 e 19. A matéria leccionada nesta aula encontra-se desde a pagina 115 até 119.
O que achei mais interessante desta aula, foi, mesmo, aprender que o precioso diamante e a simples grafite têm algo em comum, ambos são minerais polimorfos, têm na composição química átomos de carbono.

Consolidação de Magmas (texto de Alexandre Pedrinho)

No dia cinco de Maio de 2006, sexta-feira, na aula de biologia e geologia tivemos a estudar o assunto da consolidação de magmas. Começámos por ver quais eram os principais factores externos que condicionavam a cristalização, que são: o tempo, o espaço disponível e a temperatura. Quanto mais lento for a cristalização, maior for o espaço disponível e o ambiente estiver mais calmo, mais perfeitos serão os cristais obtidos. Ficámos também a saber que as partículas se organizam ordenadamente nas diferentes direcções, evoluindo assim num crescimento harmónico. Mas a formação dos cristais não depende apenas de factores externos. Também dependem de factores internos. Uma disposição ordenada de átomos ou iões forma uma rede tridimensional que segue um modelo geométrico regular e característico de cada mineral.
Um cristal é formado por nós, fiadas e planos reticulares. Os nós são as partículas elementares cuja massa está concentrada no seu centro de gravidade, as fiadas são alinhamentos de nós em direcções definidas por dois nós consecutivos e iguais e os planos reticulares são planos definidos por duas fiadas não paralelas.
Bravais criou a teoria reticular que explica o comportamento de certas propriedades da matéria cristalina, como a clivagem e condutibilidade calorífica a partir da das partículas que constituem o meio interno. Essas propriedades dependem das forças que ligam as partículas.
Mas nem sempre as partículas chegam ao estado cristalino. Neste caso, a textura fica desordenada como a dos líquidos, embora seja rijo e tenha baixa compressibilidade. A matéria nestas condições diz-se que tem textura amorfa ou vítrea.
Nesta aula ainda vimos os principais silicatos que constituem nas rochas. Depois de vermos os silicatos, fomos ver uma demonstração de jazz ao anfiteatro da escola. Esta demonstração foi bastante interessante pois ouviu-se os músicos a tocarem e porque ficámos a conhecer a história do jazz explicada pelos mesmos músicos.

À volta dos magmas (texto de Adriana Mota)

Nas lições 157 e 158, Terça-feira dia 3 de Maio, foram abordados, nas aulas de Biologia e Geologia, essencialmente, dois temas. O primeiro tema inerente à correcção da ficha de avaliação da visita de estudo, realizada dia 26 de Abril, à Serra de Aire e à pedreira do Galinho. Esta ficha foi muito útil pois, permitiu aos alunos rever os conteúdos já explorados nas aulas. Estas provas foram distribuídas, aleatoriamente pelos alunos, no dia 3 de Maio, com vista a serem estes a corrigi-las, para depois o professor as recolher e atribuir-lhes uma nota qualitativa.
Na segunda parte da aula dedicámo-nos ao estudo dos principais tipos de magmas: magmas basálticos; magmas andesíticos e magmas riolíticos.
O magma basáltico contém cerca de 50% de SiO2 e uma pequena quantidade de gases dissolvidos. Ao consolidar este tipo de magma, geralmente, origina dois tipos de rochas, o basalto (que se forma à superfície) e constitui grande parte das rochas dos fundos oceânicos e o gabro( rocha plutónica).
Os magmas basálticos formam-se principalmente ao longo dos riftes (correntes ascendentes) e dos pontos quentes (que por vezes libertam grandes quantidades de magma que podem mesmo a vir a dar origem a ilhas como é o caso do Hawai), tendo-se originado a partir de rochas do manto, o peridotito. É principalmente nessas zonas que se verificam as condições necessárias para a génese desses magmas.
Quanto maior for a quantidade de sílica existente no magma menor será a sua densidade e quanto mais rápida for a ascensão do magma menor será a quantidade de cristais formados, designando-se de rochas de textura vítrea. Um exemplo que ilustra esta situação é o caso da obsideana.
Os magmas andesíticos contém cerca de 60% se SiO2 e bastantes gases dissolvidos. O andesito ( consolida em zonas profundas) e o diorito(consolida à superfície) são rochas mais comuns derivadas do magma andesítico. Este tipo de magma forma-se especialmente em zonas de subducção e relacionam-se com zonas altamente vulcânicas.
A designação de andesíticos para estes magmas provém do facto de serem característicos das cadeias montanhosas dos Andes.
A composição dos magmas andesíticos depende da quantidade e da qualidade dos materiais do fundo oceânico subductado. Este material inclui água, sedimentos e uma mistura de materiais provenientes quer da crosta oceânica quer da crosta continental. Os sedimentos têm água retida nos poros e são ricos em argilas, rochas formadas por minerais contendo água na sua estrutura cristalina. Estes sedimentos aprofundam com subducção da placa litosfera, quando ela se move para debaixo da outra placa.
Os materiais formados a partir deste tipo de magmas são raros porque estes só se formam, essencialmente, em zonas de subdução.
Os magmas riolíticos comtém cerca de 70% de SiO2 e uma elevada quantidade de gases dissolvidos. O riólito e o granito são as rochas magmáticas mais comuns derivadas do magma riolítico.
Este tipo de magma forma-se a partir da fusão parcial das rochas constituintes da crosta continental. Estes magmas tendem a ser muito ricos em gases, porque resultam da fusão das rochas da crosta continental ricas em água e dióxido de carbono. Estas conclusões foram apoiadas por experiências feitas em laboratório com materiais de composição igual à composição média da crosta continental e submetidos às condições de pressão e temperatura provavelmente existentes em zonas do interior da crosta terrestre.
Verificámos, com o auxílio de uma actividade que a presença de água faz baixar o ponto de fusão nos materiais. No entanto, esse efeito deixa de se verificar a baixas pressões, isto é em zonas muito próximas da superfície.
Ainda em relação aos magmas riolíticos, aprendemos que o local de génese deste situa-se na crosta terrestre e em locais onde se verifica o choque de placas, dando origem a cadeias montanhosas, pois ai coexistem condições de pressão temperatura e humidade favoráveis à sua formação.
Depois das observações feitas e dos conhecimentos adquiridos, a matéria em estudo tornou-se mais aliciante.
Para mim, que gosto de coleccionar minerais foi duplamente interessante saber qual a origem de algumas das substâncias que os constituem.
O meu olhar perante eles ficou enrriquecido.

Ciência para Todos (texto de Rita Miguel)

Na primeira semana do 3º período, mais propriamente na quarta-feira, 19 de Abril, dedicámos os 90 minutos da aula a combinar e a organizar o evento “Ciência para todos” que se viria a realizar na sexta-feira seguinte. Durante esta aula cada aluno ficou a conhecer o seu turno e a área em que foi colocado. Foram também tiradas algumas dúvidas quanto ao papel a desempenhar e as explicações a dar aos visitantes neste dia dedicado à ciência.
No dia seguinte, quinta-feira, 20 de Abril, foi dada alguma matéria durante os primeiros 45 minutos. Tratámos a questão da diversidade dos magmas, relembrámos assim os nossos conhecimento sobre a formação das rochas magmáticas (relaciona-se, em grande parte, com a mobilidade da litosfera e ocorre, em regra, nos limites convergentes e divergentes das placas litosféricas. Por consolidação dos magmas, que por sua vez se formam a partir da fusão das rochas da crosta e do manto superior de acordo com as condições de pressão e de temperatura, são geradas rochas intrusivas ou plutonitos, e rochas extrusivas ou vulcanitos, conforme o magma se consolida, respectivamente, em profundidade ou à superfície.). Por outro lado, adquirimos também novos conhecimentos, como por exemplo, a existência de 3 tipos de magma, o magma basáltico, o magma andesítico e o riolítico, sendo que a principal diferença entre eles é a quantidade de sílica presente na sua composição química.
Posteriormente, nos últimos 45 minutos, terminámos os cartazes relacionados com o DNA, os quais seriam expostos na escola e junto da área da actividade da extracção do DNA.
Ainda na quinta-feira, fomos dispensados das aulas da parte da tarde, para podermos elaborar os preparados para a actividade, sendo que, existiam vários tipo de preparado, por exemplo: o preparado da laranja, do kiwi, do morango, do limão, do tomate, da cebola, e, até do fígado da vitela. Para fazer o preparado, procedemos de acordo com o protocolo fornecido pelo professor o qual era bastante semelhante ao utilizado há alguns meses para fazer a mesma actividade, mas daquela vez só com a laranja.
E, finalmente, na sexta-feira, 21 de Abril, cada um de nós tomou o seu lugar nas actividades à hora anteriormente estipulada. Sendo assim, quem ficou na parte da extracção simplificada do DNA, mostrava aos visitantes o DNA dos diferentes preparados, explicando-lhes os ingredientes utilizados, e sua respectiva acção. Tentávamos também, convencer os visitantes a observarem a extracção do seu próprio DNA. Para isso, estes tinham apenas de bochechar durante 1 minuto água saturada de sal, sendo posteriormente misturado etanol gelado.
Como comentário pessoal, posso acrescentar que esta foi a semana mais divertida de todo o ano lectivo, pois para além de contactar com os visitantes e demonstrar-lhes os nossos conhecimentos, divertimo-nos a organizar um dia dedicado ao que todos os alunos da turma agrada – a Ciência – e julgo termos ficado todos bastantes contentes pois houve uma grande adesão à nossa actividade e as pessoas mostravam-se interessadas em aprender um pouco mais acerca do DNA.

www.flickr.com
This is a Flickr badge showing public photos from Portuguese_eyes. Make your own badge here.
www.flickr.com
Portuguese_eyes' photos More of Portuguese_eyes' photos