sexta-feira, abril 29, 2005

Localização dos sistemas de transporte: raízes, caules e folhas ( texto de Diogo Coelho )

Nas plantas vasculares, o sistema de condução da água e solutos utilizam tecidos que se organizam em feixes condutores. Este sistema está localizado em todos os órgãos da planta e dela fazem parte o floema e xilema(tecidos condutores).O Xilema pode se chamado de lenho ou tecido traqueano, este conduz a água e sais minerais, que constituem a seiva bruta. No que diz respeito à sua constituição, os elementos condutores mais importantes são os vasos xilémicos. Cada vaso é formado por uma série de células mortas situadas no topo. As paredes deste apresentam uma espessamento impermeável, a lenhina. O Floema pode ser chamado de líber ou tecido crivoso, este conduz as substâncias inorgânicas em solução de água, constituindo a seiva floémia. No que diz respeito à sua constituição, os elementos condutores são tubos crivosos, constituídos por células crivosas, e também outro do seus constituintes são as células de companhia, sendo que ambas as células são vivas.
O transporte das seivas nos diferentes órgãos da plantas mais complexas que ocorrem na raiz, caule e folha. Na raiz, existem feixes condutores simples e alternos, ou seja, constituído apenas por um dos tecidos condutores( xilema e floema), estes estão alternados. O n.º de feixes condutores é variável. Os caules tem feixes condutores duplos e colaterais, pois cada um possui floema e xilema lado a lado. O floema situa-se na parte interna e xilema na parte externa. Nas folhas os feixes são duplos e colaterais, estando o xilema voltado para a página superior. Os caules e as folhas apresentam uma organização dos feixes condutores diferente da que se verifica nas raízes. Para finalizar, as folhas são constituídas por epiderme na parte na exterior e interiormente, entre a página superior e inferior da epiderme, ela possui um tecido clorofilino, mesófilo. A epiderme da folha possui estomas, estruturas constituídas por 2 células labiais, em forma de rim, que delimitam uma abertura chamada ostíolo, o qual comunica com um espaço interior, a câmara estomática e é através destas que existem as trocas gasosas entre a folha e o meio exterior. As células labiais são as únicas que possuem cloroplastos. As outras células apresentam as paredes exteriores mais espessas, devido à existência de uma cutícula formada por uma substância impermeável, a cutina.

Separação da clorofila existente nas folhas da urtiga ( texto de Diogo Vicente )

No dia 26 de Abril fizemos uma actividade prática com o objectivo de separar a clorofila existente nas folhas da urtiga.
Para isso seguimos o procedimento que estava explicado no livro.
Primeiro cortámos algumas folhas de urtigas que tínhamos trazido e metemo-las num almofariz. Depois pusemos alguma areia e triturámos as folhas e juntámos acetona até sair um líquido (solução de clorofila bruta).
Para separar a clorofila das folhas e da areia, filtrámo-las para um gobelé com papel e filtro e um funil. Depois deitámos a clorofila bruta numa caixa de Petri e mergulhámos a ponta de um pedaço de papel de filtro na solução e esperámos um pouco. Passado pouco tempo começou a notar-se uma coloração de tons de verde e amarelo no papel de filtro.
As cores correspondiam aos diversos tipos de pigmentos fotossintéticos. Os observados pertenciam à clorofila A, de cor verde intensa, à clorofila B de cor verde-amarelada e às xantofilas, de cor amarela.
Nessa mesma aula iniciamos o estudo do transporte nas plantas. Por ordem de evolução podem ser classificadas em:
Algas verdes ancestrais
Planta não vasculares (exemplo: o musgo)
Plantas vasculares sem sementes (exemplo: os fetos)
Plantas vasculares com sementes (exemplo: as coníferas como os pinheiros)
Plantas vasculares com sementes e com flores (exemplo: cravos)

quinta-feira, abril 28, 2005

Actividade prática: separação de pigmentos fotossintéticos presentes em folhas de urtigas.

Fotossíntese e Quimiossíntese ( texto de Daniela Silva )

Na aula de sexta-feira, dia 22 de Abril, falámos sobre a fotossíntese e a quimiossíntese.
Para começar o processo fotossintético, é necessária a existência de luz, apesar deste processo poder continuar com a sua ausência. Assim, a fotossíntese é formada por duas fases: a fase fotoquímica (quando as reacções dependem da luz) e a fase química (onde ocorre o Ciclo de Calvin).

Fase fotoquímica
As reacções fotoquímicas ocorrem nos tilacóides, onde há transformação da energia luminosa, que é absorvida por pigmentos fotossintéticos, em química, que é utilizada na fase seguinte. Eis alguns aspectos das reacções fotoquímicas considerados importantes: fotólise da água, oxidação da clorofila a, fluxo de electrões e redução do NADP+.
A fotólise da água consiste na separação da molécula de água em oxigénio e hidrogénio, devido à presença de luz.
A oxidação da clorofila a consiste na redução desta ao emitir electrões, devido à excitação que sofre pela energia luminosa.
O fluxo de electrões consiste na passagem destes através de cadeias de transportadores, onde o nível energético desses electrões vai baixando. Nas reacções de oxirredução, na cadeia de transportadores, dão-se transferências de energia que possibilitam a fosforilação de ADP que muda para ATP através do processo de fotofosforilação.
A redução do NADP+ consiste na redução desta molécula transportadora de hidrogénio, como indica o nome, que depois passa a NADPH devido à fusão dos protões vindos da fotólise da água com os electrões vindos do fluxo electrónico da cadeia de transportadores.

Fase química
De 1946 a 1953, Calvin e os seus colaboradores, fizeram muitas investigações para descobrirem o caminho seguido pelo dióxido de carbono absorvido pelas plantas.
Assim, dá-se o nome de Ciclo de Calvin ou Ciclo do carbono ao conjunto de reacções não dependentes da luz.
Este ciclo começa ao combinar-se dióxido de carbono com um conjunto de cinco átomos de carbono (ribulose difosfato) produzindo uma substância instável de seis átomos de carbono. Esta substância é repartida em duas moléculas de ácido fosfoglicérico constituídas por três átomos de carbono, individualmente. Esta vai ser fosforilada pelo ATP e reduzida pelo NADPH, originando o aldeído fosfoglicérico, constituído por três átomos de carbono, em que uma parte vai interferir na reconstituição da ribulose difosfato e a outra parte é usada para diferentes sínteses no estroma, como a síntese de glicose.
As reacções da fase química ocorrem no estroma do cloroplasto, onde se encontram as enzimas que as catalisam.
Em alguns protistas fotoautotróficos e plantas, as reacções de fotossíntese ocorrem nos cloroplastos. Por outro lado, nas bactérias fotautotróficas, a fotossíntese, realiza-se ao nível das membranas internas, onde se encontram os pigmentos fotossintéticos.

Assim como na fotossíntese, na quimiossíntese existem duas fases. A primeira consiste na oxidação dos substratos minerais da qual se origina um fluxo de electrões e de protões vindos desse mesmo substrato, formando-se NADPH e moléculas de ATP, para onde é transferida alguma energia. A segunda fase consiste na redução de dióxido de carbono que leva à síntese de substâncias orgânicas. Aqui, as bactérias são seres quimioautotróficos. São quimiossintéticos pois usam a energia originada da oxidação de substâncias químicas e são autotróficos pois a sua fonte de carbono é o monóxido ou dióxido de carbono.

Actividade prática: visualização ao microscópio óptico de células de pétalas de sardiheira imersas em um meio hipertónico.

Actividade prática: visualização ao microscópio óptico de células de pétalas de sardinheira imersas em um meio hipotónico.

Osmose ( texto de Cláudia Caldeira )

Para compreendermos melhor o processo de osmose, na aula de dia 19, fizemos uma actividade experimental que consistiu em mergulhar fragmentos da epiderme de flores vermelhas, em água destilada e numa solução de cloreto de sódio.
Os resultados obtidos foram os esperados. Na solução da água destilada podemos observar que a água ao entrar para o vacúolo faz com que este aumente o seu volume, comprimindo o citoplasma e o núcleo contra a parede esquelética. A célula apresentava uma cor mais clara devido à fraca concentração de pigmentos, e o seu volume não se alterou.
Na solução do cloreto de sódio existe um movimento de água do vacúolo para o exterior da célula quando o vacúolo perde água, além da diminuição do seu volume, o citoplasma retrai-se e desprende-se parcialmente da parede esquelética. Aqui é mais evidente a intensa coloração do conteúdo do vacúolo.

quarta-feira, abril 20, 2005

( texto de Cláudia Costa )

Na aula de dia 15 de Abril os temas da aula foram: a molécula de ATP e a fotossíntese.
A adenosina trifosfato (ATP) é uma molécula importante pois é a principal transportadora de energia na célula, é a forma mais comum de energia na célula.
Basicamente a ATP (que se pode tornar em ADP, se perder um fosfato, ou AMP se perder dois dos seus três fosfatos) usa moléculas de glicose (por serem as moléculas energéticas mais pequenas) e transforma-as em energia calorífica (respiração celular).
A fotossíntese, usada pelo seres autofototróficos, é o meio de se obter a maior quantidade de matéria orgânica através de matéria mineral.
Para esta ocorrer é necessária a existência de água, dióxido de carbono e energia luminosa.
Nesta aula também foram referidos os elementos fotossintéticos, existentes nos cloroplastos, importantes pois captam a energia luminosa e encaminham-na para a molécula onde é útil e a relação entre a radiação do espectro visível e a eficiência da fotossíntese.
A aula terminou com uma afirmação que fez com certeza muitos continuarem a pensar nela: “a parede só é amarela por que é essa a cor que ela reflecte.”

segunda-feira, abril 18, 2005

( texto de Alexandre Diniz )

Na aula de biologia de sexta-feira dia 8 de Abril, começamos por uma pequena revisão da matéria da aula anterior e de seguida iniciámos o estudo da digestão extra celular. Nesta matéria estudámos casos específicos como:
• O cogumelo (digestão extra corporal)
• A hidra
• A planaria
• A minhoca
• O Homem
Sobre estes fizemos uma actividade do livro.
De seguida a matéria dada foi sobre a absorção da matéria pelos seres vivos, tubos digestivos (completos/incompletos) e analisámos com mais profundidade o caso do Homem (principalmente o intestino delgado). Nesta aula também se procedeu a marcação dos testes, que ficaram acordados para 4 de Maio e para 1 de Junho.

segunda-feira, abril 11, 2005

Obtenção de matéria ( texto de Adriana Mota )

No dia 6 de Abril os assuntos principais da aula de Geologia e Biologia foram:
Transporte activo; Endocitose e Exocitose; Ingestão, Digestão e Absorção.
Começamos por analisar a actividade 6 da página 86 do manual escolar, a fim de percebermos que o transporte activo é um processo de transporte mediado que se realiza com dispêndio de energia pela célula e é contra o gradiente de concentração. (Exemplos: glicose; os aminoácidos e iões.)
De seguida fomos falar sobre o que é a endocitose e vimos que é um processo de transporte em que há a inclusão de material por invaginação da membrana plasmática. As invaginações da membrana progridem e separam-se da membrana plasmática, constituindo vesículas endocíticas.
Vimos ainda as várias modalidades de endocitose que são: a fagocitose, inclusão de macromuléculas ou agregados moleculares em que a célula emite pseudópodes que rodeiam o material, originando-se uma vesícula fagocítica; e a pinocitose, processo endocítico em que as substâncias entram em solução.
Mais tarde vimos o processo contrário da endocitose que é a exocitose que consiste na expulsão de substâncias para o exterior da célula.(Exemplos: resíduos de digestão intracelular.)
Já no final da aula definimos ingestão que consiste na introdução dos alimentos no organismo; digestão que consiste no processo de transformação das moléculas complexas dos alimentos, como as proteínas, lípidos ou polissacarídeos, em moléculas mais simples, como aminoácidos, ácidos gordos e monossacarídos, por reacções de hidrólise catalisadas por enzimas. As enzimas são moléculas de natureza proteica que actuam como catalizadores biológicos, diminuindo a energia necessária para que as reacções químicas se desencadeiem, sem se gastarem nessas reacções e por último a absorção que consiste no processo de passagem das substâncias resultantes da digestão para o meio interno.

domingo, abril 10, 2005

No laboratório do Museu da Lourinhã ( o que a funcionária do museu tem na mão é um crânio de um rapaz morto no terramoto de Lisboa em 1755! ).

À procura de fósseis na Praia da Consolação

Visita à Praia da Consolação, ouvindo as explicações prévias do guia.

Visita à Praia do Caniçal: ouvindo o guia Simão Mateus (engenheiro zootécnico).

O Oeste e os Dinossauros ( texto de Vitor Reis )

No dia 5 de Abril de 2005, o 10 ano do agrupamento de Ciências visitou da
parte da manhã duas praias, a do Caniçal e a da consolação. Na primeira
praia que visitamos (praia do Caniçal) juntamo-nos na praia junto a uma
arriba. Onde o nosso guia, (Simão Mateus), nos disse como tinha
sido o passado da nossa península Ibérica, pois esta era uma ilha tipo
Austrália mas mais pequena, a ilha Ibérica continha bastante água salgada no
seu interior uma das maneiras de o provar é visitando as grutas de sal-gema
em Rio Maior. Também nos explicou como se formam as falhas nas camadas
terrestres, estas podem ser na vertical ou na horizontal. Para poder ser
verificado é só visitar a praia do Caniçal. Depois da explicação do nosso
guia fomos tentar descobrir alguns Fósseis.
Depois disso partimos para a praia da consolação.
Já na praia da Consolação as nossas procuras aos fósseis correram bem
melhor. Foi lá que almoçamos a maioria dos alunos não perderam a
oportunidade de irem a areia apanhar um pouco de sol. Por volta das 13:30m
partimos para a Lourinhã.
Na Lourinhã fomos visitar o Museu do Grupo de Etnologia e Arqueologia da
Lourinhã. “Ao percorrer o museu da Lourinhã encontrarás informações sobre os
usos e costumes da região, assim como a história da presença humana na
região Oeste. Mas a parte final da visita leva-nos ao ambiente existente na
época em que os dinossauros eram os seres dominantes do planeta.”
Depois de visitar-mos a parte final do museu, fomos ver o laboratório, é no
laboratório que os funcionários do museu analisam, limpam e fazem réplicas
das peças encontradas. As réplicas são executadas por motivos de segurança.
Também no museu da Lourinhã existem oportunidades para os visitantes poderem
trabalhar nas peças encontradas.
Depois da visita ao museu voltamos para Torres Vedras.

terça-feira, abril 05, 2005

Blog ( texto de Tânia Santos )

No dia 11 de Março concluímos o estudo dos compostos orgânicos e começámos a estudar a ultra estrutura da membrana plasmática.
Os prótidos são macromoléculas de elevada massa molecular, são constituídos por uma ou mais cadeias polipéptidicas e possuem várias estruturas tridimensionais tais como: estrutura primária, secundaria, terciária e por ultimo quaternária.
As proteínas quando são submetidas ao calor, à agitação, à variação de pH, radiações, etc.…deixam de exercer as suas funções, ou seja, a acção destes agentes rompem certas ligações responsáveis pela manutenção da estrutura e provoca a desnaturação da proteína. As proteínas desempenham uma função estrutural, enzimática, de transporte, hormonal, imunológica (defesa), motora e reserva alimentar.
Os ácidos nucleicos são polímeros em que as unidades básicas que os constituem são os nucleótidos. Nos ácidos nucleicos podem identificar-se três constituintes fundamentais:
• O ácido fosfórico que está presente no ADN e no ARN.
• As pentoses – ocorrem dois tipos: a desoxirribose e a ribose.
• E o mais importante dos ácidos nucleicos, as bases azotadas que existem cinco diferentes divididas em dois grupos:
 As bases de anel duplo – adenina (A) e guanina (G)
 As bases de anel simples – timina (T), citosina (C) e uracilo (U)
Em cada um dos ácidos nucleicos existem apenas quatro das bases azotadas referidas. A timina só existe no ADN e o uracilo só existe no ARN, sendo as outras três bases comuns ao ADN e ao ARN.
Importância dos ácidos nucleicos:
• O ADN é responsável por toda a informação hereditária que passa de geração em geração.
• A grande diversidade de moléculas ADN confere grande diversidade à vida, pois cada organismo contém o seu ADN, que o torna único.
Começámos o estudo da ultra estrutura da membrana celular, em que a membrana plasmática mantém a integridade da célula e assegura duas funções complementares:
• Barreira de separação entre dois meios distintos.
• Superfície de troca de substancias, de energia e de informação entre esses meios.
A membrana celular é constituída por proteínas intrínsecas e extrínsecas, glico-proteinas e por fosfólipidos, em que os estes estão organizados numa bicamada com as cadeias hidrofóbicas voltadas umas para as outras e as cabeças polares para o meio extracelular e intracelular, respectivamente. Uma das principais propriedades da membrana celular é permitir a passagem mais fácil de certas substâncias, dificultando ou impedindo a passagem de outras. Esta propriedade é designada por permeabilidade selectiva da membrana. A estrutura desta é designada por modelo de mosaico fluido.
No dia 15, na aula de turnos o professor explicou que em alguns casos as substâncias transpõem a membrana sem a intervenção específica de moléculas transportadoras neste caso o movimento transmembranar diz-se transporte não mediado. Em outros casos são as proteínas membranares que transportam as substâncias do exterior para o interior da célula ou do meio intracelular para o meio externo, neste caso, em que intervêm proteínas específicas, o transporte é designado por transporte mediado. Também falamos em osmose que é a difusão de moléculas de água através da membrana celular, de uma zona onde a agua existe em maior quantidade, para uma zona onde existe em menor quantidade. A turgencia é o estado celular resultante de uma entrada de água na célula devido ao meio intracelular ser hipertonico. A plasmólise é o estado celular resultante de uma perda de água devido ao meio envolvente ser hipertonico em relação ao meio intracelular. A difusão simples é a passagem de moléculas de onde há mais para onde há menos, ate se atingir uma distribuição uniforme dessas partículas. Por fim falamos em difusão facilitada em que as partículas passam mais facilmente e as permeases ajudam à permeabilização.
Na aula do dia 16 devido a actividades de educação física faltaram alguns alunos, mas os que foram à aula concluíram a actividade 5 da página 84 do manual sobre a difusão da glicerina através da membrana de bactérias.

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