quinta-feira, maio 11, 2006

(texto não identificado, mas presumivelmente de Pedro Sebastião...)

No dia 29 de Março (4ª Feira) foram as lições 139 e 140 onde o professor entregou as fichas de avaliação onde os melhores resultados foram obtidos pelo Diogo Vicente, João Jorge e Pedro Silva. De seguida fizemos a correcção das fichas, questão a questão em que os alunos puderam colocar dúvidas relacionadas com o teste.
Na 5ª feira, dia 30 de Março, lições 141 e 142 começámos a preparação do dia da ciência, com a elaboração de cartazes que tinham como objectivo de apelar a todas as pessoas a presença nas salas de biologia no dia 21 de Abril, bem como promover a actividade. A nossa tarefa seria observar o aspecto macroscópico do DNA das células da laranja, limão, tomate, kiwi cebola, fígado, morango e também do tomate. Para tal os alunos dividiram-se em grupos de trabalho na biblioteca, nos computadores e na sala, para o início dos anúncios, que posteriormente seriam acabados para que estivessem prontos para serem afixados pela escola na semana do “ciência para todos”. A utilização destes cartazes foi bastante útil pois no dia da actividade muita gente compareceu nas salas.
No dia seguinte deram-se as lições 143 e 144, 6ª feira dia 31 de Março em que mais uma vez não demos matéria por ser a última aula do segundo período fez-se então a auto-avaliação, onde todos os alunos, um a um, deram a sua opinião sobre a nota merecida no final do período, deste dia apenas resta dizer que saímos um pouco antes da hora de saída.

(texto não identificado, mas presumivelmente de Pedro Silva...)

No dia 16 de Março começámos a estudar as rochas ditas biogénicas, assim denominadas por provirem da acumulação de restos de seres vivos bem como da acção químicas provocada por actividade biológica.
Conforme intervenham, na sua génese, animais ou plantas as rochas biogénicas podem ser ainda subdivididas em zoogénicas e fitogénicas, respectivamente. São exemplo de rochas zoogénicas os calcários conquíferos e recifais e de rochas fitogénicas os carvões bem como certos calcários.

No nosso caso particular e de entre outras rochas biogénicas estudámos os calcários biogénicos e os carvões e petróleos.

Os calcários biogénicos.
Muitos animais, como espongiários, celenterados, equinodermes, e, sobretudo moluscos, bem como os vertebrados e ainda certos tipos de algas e protozoários possuem formações esqueléticas de natureza calcária, as quais por acumulação e cimentação dos respectivos detritos podem contribuir para a formação de calcários de tipo biogénico.
Os tipos mais comuns de calcário biogénico são: o calcário conquífero; o calcário recifal; o calcário numulítico e o diatomito.

O calcário conquífero resultam da acumulação de conchas de moluscos que foram posteriormente cimentadas. Em Portugal estes calcários são frequentes na Estremadura e Beira Litoral

O calcário recifal é semelhante ao conquífero mas em vez de conchas de moluscos apresenta, maioritariamente, pólipos de corais embora contenha também, em menor quantidade vestígios de algas, moluscos e mesmo protozoários.

O calcário numulítico é um tipo específico de calcário conquífero, neste caso o calcário é quase totalmente composto por fosseis de Numulites, um organismo marinho que fabricava uma concha espiralada e segmentada com cerca de 5mm.

O diatomito resulta da acumulação e cimentação de partes calcárias (denominadas frústulas) de um tipo de algas plântonicas, as Diatomáceas. Em Portugal as maiores jazidas de diatomito encontram-se nas proximidades de Setúbal e na margem Norte do rio Tejo onde surge em estratos alternado com carvões e areias.

Carvões e petróleos.
O exame atento dos carvões naturais permite-nos concluir que todos eles resultam da acumulação de restos de vegetais, que foram sofrendo, em virtude da actividade química de certas bactérias e fungos, uma decomposição lenta ao abrigo do ar, com enriquecimento gradual de carbono. Na combustão de carvão ou de produtos petrolíferos, é, pois, utilizada a energia obtida por fotossíntese e posteriormente armazenada e preservada durante vários milhões de anos.
Podem existir, essencialmente, quatro tipos de carvão: a turfa, o lignito, a hulha e o antracito.

A turfa forma-se sobretudo nas regiões húmidas, sendo constituída por acumulação de musgo, gramíneas e de outras plantas herbáceas incompletamente decompostas. Designam-se por turfeiras os locais onde se forma a turfa, numa turfeira podem existir as seguintes camadas de sedimentos, em que quanto maior a profundidade maior é a qualidade da turfa:

Musgo vivo;
Musgo morto;
Turfa musgosa;
Turfa folheada;
Turfa compacta.

Em virtude da sua consistência esponjosa a turfa absorve grande quantidade de água, cerca de 75% da sua composição total, possui também uma grande quantidade substâncias voláteis mas é pobre em carbono pelo que tem um baixo poder calorífico.
No contexto Português existem turfeiras em Melides (Grândola) e em Samora Correia.

O lignito apresenta estrutura lenhosa, terrosa, ou compacta e cor acastanhada ou preta. Este tipo de carvão é originado em regiões pantanosas pela acumulação de plantas arbóreas. Arde facilmente pois contem já entre 55% a 70% de carbono na sua constituição embora apresente ainda uma considerável percentagem de água e substância voláteis. O seu poder calorífico é superior ao da turfa mas inferior ao dos outros carvões.
Em Portugal existe Lignito em Óbidos, Alcobaça, Batalha e Porto-de-Mós.

A hulha, ou carvão betuminoso, é um carvão compacto ou folheado, frágil e de cor negra, só o exame microscópico pode revelar a suas origens vegetais. A sua percentagem de carbono oscila entre os 70 e 80% e a água é já vestigial,. Conforme a hulha é rica ou pobre em substancias voláteis assim se diz gorda ou seca.
Os principais depósitos de Hulha em Portugal encontram-se no Buçaco e no Cabo Mondego onde surge associada ao lignito.

O antracito é um carvão compacto, denso, de brilho metálico intenso e cor negra. É o carvão mais rico em carbono; a sua percentagem neste carvão é superior a 80% ´´e muito pobre em substâncias voláteis e a água é virtualmente inexistente, por estas razões o antracito é também o carvão com poder calorífico mais elevado.
Em Portugal o antracito é explorado em S. Pedro da Cova e no Pejão.



Os produtos petrolíferos naturais incluem materiais gasosos, líquidos e sólidos nas condições de pressão e temperatura normais. Os produtos to sólidos designam-se por asfaltos ou betumes; os líquidos por petróleo bruto ou nafta e os gasosos por gás natural. A análise química do petróleo mostra que é constituído, essencialmente, por misturas de hidrocarbonetos que derivam principalmente, da parte lípidica da matéria orgânica. Os lípidos são abundantes nas algas, em esporos e em grãos de pólen e especialmente no plâncton. Os petróleos formam-se pois em ambientes que permitem o desenvolvimento de plâncton abundante.
Todo o processo de formação de petróleos é extremamente lento, podendo durar várias dezenas de milhão de anos. A rocha onde ocorre esta evolução é designada por rocha-mãe.

“As Rochas Sedimentares: Arquivos Históricos da Terra” (texto de Sara Caetano)

No passado dia 26 de Abril (quarta-feira), deslocámo-nos até às Grutas de Santo António e à Pedreira do Galinha.
Como 1ª parte da visita de estudo, visitámos as Grutas de Santo António (as grutas são grandes espaços que estabelecem a ligação entre a superfície e uma rede de cavidades e de galerias que foram geradas no interior do maciço) para observarmos as estalactites, as estalagmites e as colunas. Todas estas são calcários de precipitação (rochas quimiogénicas) sendo assim, rochas constituídas essencialmente por calcite que resultam da precipitação de carbonato de cálcio (CaCO3). As estalactites são formadas pelo gotejar do tecto de uma gruta, por exemplo, cada gota abandonada no local de desprendimento uma película de carbonato de cálcio que, acumula sucessivamente ao longo de muitos milhares de anos. Já as estalagmites são formadas pelo gotejar do solo de uma gruta, que por sua vez, também leva à acumulação sucessiva de película de carbonato de cálcio. As colunas são constituídas pelas ligações entre as estalactites e as estalagmites.
Na 2ª parte da visita de estudo, dirigimo-nos então, até à Pedreira do Galinha, onde iniciámos a visita de estudo com o visionamento de um filme para compreendermos melhor como surgiu a extinção dos dinossáurios. De seguida, um guia levou-nos a observar as pegadas dos dinossáurios, explicando-nos como estas ocorreram e a sua formação.
As pegadas formaram-se através das marcas da passagem dos animais sobre os sedimentos não consolidados. A invasão das águas permitiu assim, a acumulação de mais sedimentos, protegendo as marcas. Seguidamente, os sedimentos acumulados endureceram dando origem a camadas de rochas. Sob a acção de forças tectónicas, as camadas dobraram, fracturaram e deslocaram. Finalmente, as pistas dos dinossáurios eram, muitas vezes, postas a descoberto em superfícies rochosas inclinadas, dando origem às pegadas. Através da explicação que o guia nos apresentou, ficámos então informados de que, os dinossáurios que na Pedreira do Galinha existiram, (há cerca de 175 milhões de anos) eram grandes herbívoros, a que se dá o nome de Saurópodes. Estes eram quadrúpedes caracterizados por possuírem cabeça pequena, pescoço muito comprido, corpo maciço, cauda muito longa e membros posteriores normalmente maiores do que os anteriores, ostentando uma unha afilada em cada polegar. Ficámos também com a percepção que, os Saurópodes atingiram dimensões consideráveis, que eram animais activos e que, inclusive, podiam adoptar comportamentos gregários, vivendo em manadas.
No dia 27 de Abril (quinta-feira), a aula de Biologia teve como objectivo apanhar insectos. Para o conseguirmos realizar, necessitámos de levar para a aula, como preparado, um frasco composto com algodão no seu fundo, uma camada de gesso e uma palhinha situada entre o algodão e o gesso, colocando de seguida éter com uma pipeta e deixando escoar até o algodão ensopar. Seguidamente, deslocámo-nos até ao “jardim” da escola e fizemos a recolha de vários insectos. Esta actividade teve como objectivo, expandir o insectário da escola.
No dia 28 de Abril (sexta-feira) ocorreu uma visita de estudo da disciplina de Português.

terça-feira, maio 02, 2006


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire - cada um dos alunos está colocado em uma pegada do mesmo saurópode


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire - pegada de um saurópode


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire - preenchimento das fichas de trabalho (individuais...)


Visita de estudo ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire - preenchimento das fichas de trabalho (individuais...)


Os professores...


Na Serra Daire - observação de formações geológicas


Serra Daire - depósitos de terra rossa


Na Serra Daire - observação de formações geológicas


Na Serra Daire - observação de formações geológicas


Na Serra Daire - observação de formações geológicas


Na Serra Daire - observação de formações geológicas

Mais fotografias

Outras imagens das formações geológicas existentes no concelho de Porto de Mós podem ser vistas neste endereço: http://www.flickr.com/photos/vitor107/sets/1419705


Visita de estudo às Grutas de Sto. António


Visita de estudo às Grutas de Sto. António


Visita de estudo às Grutas de Sto. António


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


Participação no "Ciência para Todos"


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