quarta-feira, junho 15, 2005

Último dia

Última aula da disciplina no ano lectivo 2004/2005.

Fim do manual e do ano ( texto de Nelson Ferreira )

Na aula de 14 de Junho, já com o fim do ano lectivo à porta, acabámos a matéria de biologia e, portanto, acabámos de estudar as fito-hormonas, nomeadamente relacionadas com o processo de floração nas plantas.
A floração está relacionada com a duração do dia e da noite, a que se chama fotoperíodo. Quanto ao fotoperíodo, as plantas podem ser classificadas de noite curta (ex.: lírio), noite longa (ex.: cardo) ou indiferentes (ex.: girassol). Não se utiliza o termo “dia”, pois está comprovado que é a duração do período de obscuridade que controla a floração. O estímulo para a produção de hormonas que controlam a floração vem do número contínuo de horas que a planta está na escuridão. Portanto, as plantas de noite longa requerem um período de obscuridade maior que as de noite curta e também ininterrupto. Logo, se interrompermos o período de obscuridade duma planta de noite longa com um flash de luz, a floração fica inibida.
Outra coisa de que tratámos foi a aplicação das fito-hormonas para fins económicos, onde vimos a utilidade de algumas. Por exemplo, as auxinas eliminam ervas daninhas em culturas de cereais e também inibem a produção de gomos laterais; as giberelinas estimulam a germinação de sementes; e o etileno estimula o início da floração assim como a maturação dos frutos.
Ainda falámos dum caso da aplicação de hormonas sintéticas (fabricadas artificialmente em laboratório) na Guerra do Vietname. Estas foram utilizadas como desfolhantes, causando graves problemas tanto ecológicos como de saúde nas populações locais e soldados, pois tinham propriedades cancerígenas.
Para acabar o ano em beleza (afirmação feita pelo professor) resolvemos uns exercícios relacionados com esta temática e assim se passou mais um ano muito produtivo e muito bem aproveitado, pelo menos por parte da disciplina de Biologia e Geologia.

terça-feira, junho 07, 2005

( texto de João Jorge )

No dia 31 de Maio observámos rins de porco e na segunda parte da aula falámos sobre o controlo dos mecanismos de osmorregulação.
Ao analisar o rim conseguimos ver o que nós tínhamos estado a estudar nas aulas anteriores, conseguindo assim identificar cada parte do rim visível a olho nu.
Depois falámos então do controlo dos mecanismos de osmorregulação.
A função dos rins, nos animais osmorreguladores, é regulada por processos de retroacção negativa. A regulação da pressão osmótica do meio interno é controlada através da intervenção do sistema nervoso e do sistema hormonal.
Os rins são efectores da regulação da pressão osmótica. A retroacção negativa permite o retorno da pressão osmótica do sangue aos valores normais.
Eis um exemplo: Começa tudo como uma causa perturbadora como o caso da desidratação. Então como consequência da desidratação vai haver um aumento da pressão osmótica no sangue.
Então vai haver um estímulo que chega aos osmorreceptores do hipotálamo, onde estes aumentam a produção da hormona ADH. Esta hormona passa pela hipófise. Depois de passar pela hipófise o ADH é lançado no sangue, onde este o conduz até às células-alvo que neste caso são os tubos uriníferos. Consequentemente verifica-se um aumento da reabsorção de água para o sangue, impedindo a excessiva libertação de água.
Devido a esta reabsorção, a pressão osmótica no sangue volta a diminuir. Por fim, dá-se a retroacção negativa que volta a por a pressão osmótica em valores normais.

segunda-feira, junho 06, 2005

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 3 de Junho de 2005:

1º - NELSON FERREIRA

2º - RITA MIGUEL

3º - DUARTE ANTUNES

sexta-feira, junho 03, 2005

Resumo ( texto de Florina Gangan )

A aula da quarta-feira foi essencialmente uma aula de revisões para o teste de avaliação. Os exercícios que fizemos foram sobre a Regulação nervosa e hormonal nos animais, sobre os Mecanismos homeostático: Termorregulação e Osmorregulação.
Na aula de sexta-feira foi realizado o teste de avaliação.

quinta-feira, junho 02, 2005

Observação da estrutura macroscópica do rim. São visíveis as três regiões do rim: bacinete, medula e córtex.

Observação macroscópica do rim.

( texto de Vitor Reis )

No dia 27/5/2005 os alunos do 10D, tiveram como sumário Osmorregulação nos anelídeos, nos mamíferos, peixes e aves.

Osmorregulação tem como significado o conjunto de mecanismos pelos quais são controladas as concentrações de solutos e de água, isto é os números da pressão osmótica do interior do corpo.
Animais osmoconformantes são animais com a concentração do meio interno variável com as oxilações de concentração do meio onde habitam.
Animais osmorreguladores são seres vivos vertebrados que têm capacidade de controlar a pressão osmótica do meio interno independentemente das variações do meio externo.
Os órgãos osmorreguladores têm como funções a filtração, reabsorção e a secreção. No exemplo da minhoca os órgãos osmorreguladores chamam-se de nefrídios, nos humanos os órgãos osmorreguladores têm o nome de nefrónios. Estes nefrónios são a unidade básica dos rins. Cada rim humano tem cerca de um milhão de nefrónios. O nefrónio apresenta duas redes de capilares, uma a Glomérulo de Malpighi; que resulta da capilarização de uma arteríola aferente no interior da cápsula de Bowman. A outra rede é a rede de capilares pertubulares que resulta da capilarização da arteríola eferente que envolve o tubo unífero.
A urina forma-se através das substâncias provenientes do plasma e produz-se ao longo dos nefrónios passando por três processos acima já expressos como a filtração, secreção e a reabsorção. A filtração consiste na passagem de plasma através da parede dos capilares e da parede interna da cápsula para o tubo urinífero.
A reabsorção é a passagem de 99% da água do filtrado por osmose, 98% de sais minerais por difusão e transporte activo e a totalidade da glicose e até 60% de ureia por difusão.
A secreção são as células constituintes da parede do tubo unífero, segregam substancias a partir do plasma que são excretadas na urina.
Existem diferenças do sistema excretor nos diferentes animais vertebrados, a diferentes habitats está associada á existência de modificações na estrutura e na função dos órgãos osmorreguladores. Nos peixes de água doce de modo a compensar o ganho de água, os peixes não bebem água, pois possuem glomérulos bem desenvolvidos o que faz com que a urina seja bastante diluída.
Os peixes marinhos ingerem muita água salgada e excretam, por transporte activo, bastantes sais minerais por células existentes nas brânquias.
As aves são um exemplo dos animais que perdem mais água, pois a sua taxa metabólica é muito elevada devido aos voos. Muitas aves marinhas, bebem muita água salgada juntamente com os alimentos. Mas excretam bastantes sais por transporte activo com auxílio das glândulas do sal, localizadas na cabeça.
Em todos os mamíferos a função dos rins é idêntica á do humano. Em todos, não sendo as aves excepção, a sua urina é hipertónica. A hipertonicidade da urina varia conforme com o habitat do ser vivo.

Coordenação Hormonal e Termorregulação ( texto de Tânia Santos )

Na aula de dia 25 de Maio falámos sobre a coordenação hormonal e da termorregulação.
As hormonas são proteínas produzidas por glândulas endócrinas em que são lançadas directamente no sangue, transportando uma informação, ou seja, uma “ordem” para as células. As hormonas apenas actuam em células de certos órgãos, designados por células-alvo que são receptores específicos para uma dada hormona.
Resolvemos a actividade 3 da página 209 do manual relativa as hormonas.
Relativamente à termorregulação, qualquer variação significativa da temperatura do ambiente pode causar nos animais uma mudança na temperatura do meio interno. A temperatura influencia as reacções químicas metabólicas.
Resolvemos a actividade 5 da página 212 do manual relativa aos animais e variações de temperatura.
A termorregulação é um conjunto de mecanismos que permitem a manutenção da temperatura do corpo. Em relação à fonte principal de calor, os organismos podem classificar-se em:
 Endotérmicos – a temperatura do corpo, praticamente constante, depende da taxa metabólica.
 Ectotérmicos – a temperatura do corpo depende de fontes externas de calor, ou seja, varia em função da temperatura do meio exterior.
A termorregulação é controlada pelo sistema nervoso e também, por vezes, pelo sistema hormonal. Concluímos a aula com a interpretação do esquema da actividade 6 da página 215 do manual.

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