segunda-feira, janeiro 31, 2005

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 28 de Janeiro de 2005:

1º - DUARTE ANTUNES

2º - NELSON FERREIRA

3º - CLÁUDIA COSTA

domingo, janeiro 30, 2005

Relatório de aulas ( texto de João Jorge )

No dia 21, 25 e 26 de Janeiro de 2005 falámos sobre a prevenção sísmica, as descontinuidades da geosfera, aprendemos como funciona um sismógrafo, vimos o que era a zona de baixa velocidade e fizemos exercícios de revisões para a ficha de avaliação que decorrerá no dia 28 de Janeiro.
Antes da ocorrência de um sismo, abrem-se pequenas facturas no interior de rochas nas proximidades da falha, as quais modificam as suas propriedades. As alterações são:
• Ocorrência de microssismos devido às rupturas, captadas pelos sismógrafos;
• Alteração da condutividade eléctrica devido ao atrito;
• Flutuações no campo magnético devido ao atrito;
• Modificações na densidade da rocha;
• Variação do nível da água em poços próximos da falha;
• Aumento da emissão de rádon (gás radioactivo);
• Anomalias no comportamento dos animais.

Para que os estragos de um sismo não sejam graves deve-se cumprir as seguintes indicações na região em risco:
• Construções parassísmicas (não se deve fazer construções rijas mas sim construções flexíveis de modo a que as ondas sísmicas percam a força);
• Ordenamento do território;
• Estudo da natureza dos terrenos sobre quais as construções devem assentar (não se devem fazer construções nem em lamas nem em aluvião. Por outro lado é aconselhável construir construções em rochas magmáticas.);
• Preparação da população (a população deve estar bem informada sobre o que fazer durante um sismo).

Comportamento a assumir antes e na ocorrência do sismo

 Ante de um sismo:
• Informarmo-nos sobre sismos;
• Saber onde se localiza a parede mestre;
• Fixar estantes, botijas de gás e vasos às paredes;
• Ter lanterna a pilhas, pilhas, rádio a pilhas, extintor e estojo de 1º socorros;
• Armazenar garrafões de água e comida em conserva.

 Durante um sismo em casa:
• Não precipitar para as saídas e muito menos para os elevadores;
• Mantermo-nos afastados das janelas;
• Mantermo-nos debaixo de qualquer coisa maciça (como por exemplo uma mesa);
• Por uma almofada na cabeça;

 Durante um sismo na rua:
• Dirigirmo-nos para um local aberto, sem edifícios;
• Não ir para casa.

Descontinuidades da geosfera

As ondas sísmicas atingem as estações sismográficas mais rapidamente do que era previsto para uma Terra supostamente uniforme. Além disso, a diferença entre o tempo previsto e o tempo real de chegada das ondas aumenta progressivamente com a distância epicentral. Como quanto mais distante se encontra a estação sismográfica, mais profundamente mergulham as ondas que a ela chegam, podendo concluir-se que a velocidade das ondas sísmicas aumenta com a profundidade.
A constituição e as propriedades físicas dos materiais terrestres variam com a profundidade, condicionando assim a velocidade das ondas P e S. Quanto mais quente e denso e menos rígido o material for, menor a velocidade das ondas. Se a velocidade de propagação das ondas é tanto maior quanto mais profundamente elas mergulham, tem de se concluir que a rigidez aumenta muito mais com a profundidade do que a densidade.
No interior da Terra, as ondas podem ser refractadas. Estas ao atravessarem materiais com diferentes características, experimentam desvios e modificações na velocidade. Devido a refracções contínuas, a trajectória das ondas não é rectilínea, mas sim arqueada na direcção da superfície.
As superfícies de descontinuidade são superfícies, no interior da Terra, que separam materiais com diferentes composições e propriedades.
A descontinuidade de Mohorovic separa a crosta do manto. A descontinuidade de Guttenberg separa o manto do núcleo externo. A descontinuidade de Wiecherk/Lehmann separa o núcleo externo do núcleo interno
As estações sismográficas mais próximas do hipocentro só recebem as ondas directas.

Como funciona um sismógrafo?

Os movimentos do solo provocados pelas ondas sísmicas podem ser registadas em aparelhos chamados sismógrafos e o registo chama-se sismograma.
Num sismógrafo a estrutura base possui um cilindro com um motor para estar sempre a roda, recoberto por papel ou película fotográfica. Quando as vibrações do solo forem mover a estrutura e, consequentemente, o cilindro. Amassa também existente mantém-se fixa, pois encontra-se presa por uma mola. Assim, um estilete preso à massa regista sobre o papel do cilindro uma linha correspondente às vibrações das ondas sísmicas.

Zona de sombra sísmica

Deve-se ao facto de as ondas S não se propagarem no meio líquido do núcleo externo e de as ondas P serem grandemente refractadas ao terem de atravessar o núcleo externo e interno.

Zona de baixa velocidade

Zona do manto, a astenosfera, onde o material rochoso é menos rígido, visto que existe fusão parcial do material, o que leva à diminuição da velocidade das ondas sísmicas.

segunda-feira, janeiro 24, 2005

( texto de Inês Machado )

No dia 14, 18 e 19 de Janeiro de 2005 falámos sobre as causas e efeitos dos sismos, os tipos de ondas sísmicas, comportamentos a seguir em caso de sismos, intensidade e magnitude sísmica, determinação do epicentro de um sismo e relação entre sismos e tectónicas de placas.
Os sismos têm nomes relacionados com as causas que os provocam. Existem sismos de colapso, devido a abatimentos de grutas, cavernas ou desprendimento de rochas nas encostas das montanhas. Sismos vulcânicos provocados por fortes pressões que um vulcão experimenta antes de uma erupção e pelo movimento do magma. E por fim os sismos tectónicos devido ao movimento das placas tectónicas. A maioria dos sismos tem esta origem.
As forças que se geram no interior da Terra podem ser forças compressivas quando os materiais são comprimidos, forças distencivas quando as forças são alongadas e forças de cisalhamento quando os materiais são submetidos a pressões.
Nalguns casos depois da ocorrência de um sismo fica uma “marca” no chão a que chamamos falha.
Um sismo não é um fenómeno isolado, por vezes surgem abalos que servem de aviso para um possível sismo e depois as réplicas e estas são de menor intensidade.
No interior da terra onde tem origem o sismo, chama-se hipocentro ou foco sísmico. O epicentro é a zona da superfície da Terra mais perto do hipocentro e também a zona onde se sentiu o sismo com maior intensidade .O epicentro de um sismo localizado no mar, designa-se por maremoto ou tsunami.
As ondas sísmicas classificam-se de ondas de profundidade ou de volume e podem atingir a superfície formando as ondas superficiais. As ondas de profundidade podem ser, ondas P ou ondas S. As ondas superficiais resultam da interferência das ondas do tipo P e do tipo S e são responsáveis pela maior parte das destruições quando há um terramoto. As ondas superficiais podem ser, ondas de Love ou ondas de Rayleigh. Para medir um sismo usamos um sismógrafo que regista os sismos num cilindro. As ondas P aparecem 1º , depois as ondas S e finalmente as ondas L.
Quando há a ocorrência de um sismo se estamos dentro de casa devemo-nos por debaixo de uma mesa de madeira ou debaixo das ombreiras da porta, se estivermos na rua temos que ficar longe de tudo que possa cair, por ex. prédios, árvores e etc.
O sismo classifica-se conforme a sua intensidade e magnitude (energia libertada no hipocentro). Depois de se medir a intensidade de um sismo em vários locais obtém-se a carta de isossistas onde se delimitam linhas curvas a que chamamos isossistas.
A distância epicentral pode ser medida em Km ou em função do ângulo epicentral, que é um raio terrestre que passa pelo epicentro e pelo raio do local onde aconteceu o sismo.
Entre as zonas onde houve maior intensidade do sismo podem “ver-se” três fronteiras. As fronteiras divergentes, as fronteiras convergentes e as fronteiras conservativas.
Portugal é um país de risco sísmico, existem algumas zonas de maior instabilidade sísmica: sismicidade interplacas onde se situa o banco de Goringe e sismicidade intraplacas.

domingo, janeiro 16, 2005

( texto de Florina Gangan )

Vulcanismo residual.
A actividade vulcânica pode manifestar-se de um modo diferente a não ser a actividade eruptiva. Após as erupções mantêm-se nas zonas vulcânicas emissões de água a elevadas temperaturas ou de gases.
As emissões de gases designam-se por fumarolas. Têm temperaturas elevadas, que vão baixando ao longo do tempo. Por vezes são constituídos apenas por vapor de água sendo ricas em diferentes compostos químicos. Se predominar o enxofre (H2S) designam-se por sulfataras e originam depósitos de enxofre sobre as rochas. Se predominar o dióxido de carbono (CO2) designam-se por mofetas.
A expansão das fumarolas projecta as águas subterrâneas para o exterior. Essas emissões são designadas por géiseres. É frequente que as águas subterrâneas sejam sobreaquecidas, devido ao calor, dissipado nas regiões vulcânicas, ou devido ao aumento de temperatura com a profundidade. Essas águas constituem as nascentes termais. As águas termais possuem um grande poder dissolvente devido às altas temperaturas, algumas destas águas são muito mineralizadas.

Vulcões e tectónica de placas.
A distribuição dos vulcões à superfície do Globo não é uniforme. Há zonas de grande actividade e zonas onde a actividade vulcânica não se manifesta. A actividade vulcânica coincide com zonas de fronteiras de placas. O tipo de actividade vulcânica depende do contexto tectónico.

A localização dos vulcões.
A localização de vulcões ocorre em determinadas zonas.
Fronteiras divergentes das placas litosféricas – existe uma grande actividade vulcânica nas zonas de rifte, embora não se torne visível, devido à profundidade dos fundos oceânicos. Nas fronteiras divergentes as erupções mais comuns são as erupções efusivas. A Islândia é um exemplo de ilhas construídas inteiramente de rochas vulcânicos. No sul da Islândia uma nova ilha, a Surtsey, foi criada em 1963 devido a uma erupção vulcânica.
Fronteiras convergentes das placas litosféricas – a cintura mais espectacular ocorre ao longo das margens do Pacífico, chamado “anelo de fogo”. Os vulcões distribuem-se junto das zonas de subdução. Estas fronteiras apresenta erupções explosivas. Outra cintura importante é constituída pelas margens convergentes da placa africana, que se estende através do Sul da Europa até ao Médio Oriente, ex. Etna e Vesúvio.
Vulcões intraplacas – existe actividade vulcânica no interior das placas litosféricas. A erupção é do tipo efusivo. Esse vulcanismo origina ilhas. Estes centros de actividade vulcânica são chamados pontos quentes e podem estar representados por vulcões ou por grupos de vulcões nos fundos oceânicos ou nos bordos divergentes, próximos dos riftes. Os pontos quentes relacionam-se com as chamadas plumas técnicas, que são longas colunas de material quente e pouco denso que sobem através do manto até à base da litosfera. Quando a peluma chega a litosfera origina um vulcão. Os pontos quentes mantêm uma posição fixa no manto e origina vulcões à superfície com uma acumulação de lava basáltica. A placa desloca-se sobre o ponto quente, afastando-se da fonte de magma devido ao seu movimento. O vulcão formado extingue-se, originando-se outro sobre o ponto quente.

Minimização de riscos vulcânicos – previsão e prevenção.
Muitas erupções vulcânicas são catastróficas causando prejuízos e, por vezes, milhares de mortes. Não é possível evitar uma erupção vulcânica, mas pode prever-se, ou seja, dizer antecipadamente que ela pode ocorrer indicando uma data especifica provável. Assim é possível proceder-se à evacuação das populações. Um passo importante é identificar se o vulcão está activo, adormecido ou extinto.
Vulcão activo – quando entrou em actividade recentemente ou num período em que tenha havido um registo histórico dessa erupção.
Vulcão extinto – não tem a forma típica de um vulcão, apresenta-se muito erodito, sem sinais de actividade, não existindo registos históricos de erupção.
Vulcão adormecido – não há memória de erupções e o vulcão não tem sinais de actividade, mas não está completamente erodito.
Para prever uma erupção vulcânica é preciso estudar o comportamento do vulcão. Os vulcões perigosos são estudados com diferentes aparelhos que fornecem sinais de um aumento da actividade. As diferentes técnicas para captar sinais são:
gravímetro
clinómetro
sismógrafo
recolha de gases
magnetómetros
As diferentes técnicas são utilizadas para recolher dados que permitem fazer uma previsão de uma erupção vulcânica. Actualmente procura-se fazer mapas das zonas de risco para os vulcões potencialmente activos.

Sismologia.
Um sismo é um movimento vibratório brusco da superfície terrestre devido a uma súbita libertação de energia em zonas instáveis do interior de Terra. Ocorre um sismo catastrófico em cada ano. Muitos sismos libertam uma energia quase mil vezes superior à de uma bomba atómica. Os sismos que são sentidos pela população designam-se por macrossismos. A maioria dos sismos não causa danos significativos designando-se por microssismos. Os riscos sísmicos são os mais mortíferos dos riscos naturais. Além das perdas humanas, provocam grandes prejuízos destruindo, por vezes, regiões inteiras. Os sismos permitem aos cientistas compreenderem melhor o interior da Terra.


sexta-feira, janeiro 07, 2005

Da esquerda para a direita: Tânia Santos, Inês Machado, Rita Miguel, Florina Gangan, Nuno Moisés, Nelson Ferreira, Renato Santos, Vitor Reis, João Jorge e Pedro Sebastião.

Simulação de uma erupção vulcânica

Um vulcão muito original, com lava esverdeada!

Início do 2º Período ( texto enviado pelo Duarte Leitão )

Demos início, esta semana, ao 2º Período.
Tivemos a primeira aula deste período na 3ª-feira, numa aula de turnos, onde aproveitamos para realizar as experiências de simulação de uma erupção vulcânica. No 1º turno realizamos apenas uma das duas experiências pois faltava a fita de magnésio a um dos grupos. A experiência teve um bom resultado pois, à falta de corante vermelho usou-se corante verde, o que produziu um efeito engraçado. Todo o resto da experiência produziu o efeito esperado. No segundo turno realizaram-se ambas as experiências com o mesmo resultado da experiência da manhã, ou seja, o resultado correcto.
No resto da aula estivemos a ver um filme sobre a erupção do Vesúvio que destruiu Pompeia. O filme tinha como objectivo descobrir o como é que as pessoas morreram naquela erupção.
Na 4ª-feira estivemos a estudar os tipos de erupções vulcânicas. Aprendemos que há três tipos de erupções vulcânicas: erupções explosivas, erupções efusivas e erupções mistas. As erupções explosiva caracterizam-se por provocarem grandes explosões, emitirem nuvens ardentes, expelirem grande número de piroclástos e a formação de agulhas vulcânicas. A lava expelida neste tipo de erupção é uma lava viscosa e ácida pois é rica em sílica. Uma erupção efusiva caracteriza-se por ser uma erupção calma, com a formação de correntes de lava e sem expelir piroclástos. A lava é uma lava fluida e básica, pois é pobre em sílica. Uma erupção mista, como o nome indica, tem fases explosivas e efusivas. Pode-se também classificar um vulcão como sendo do tipo havaiano, estromboliano, vulcaniano e peleano.
Vimos também algumas formações rochosas formadas a partir de lava como as lavas encordoadas, escoriáceas e em almofada, túneis de lava e tubos de órgão e também os piroclástos: as bombas e blocos, lapili e cinza.
Por fim estudamos o vulcanismo residual. O vulcanismo residual é a actividade vulcânica que fica após as erupções como a emissão de gases chamadas fumarolas. As fumarolas são, muitas vezes, constituídas apenas por vapor de água mas podem também ser ricas em diferentes em diferentes compostos químicos. Quando abundam em enxofre são chamados sulfataras. Se predomina o CO2, são chamadas mofetas. A expansão das fumarolas pode projectar as águas subterrâneas para o exterior sob a forma de repuxos intermitentes. Essas emissões são designadas por géisers.






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