segunda-feira, janeiro 24, 2005

( texto de Inês Machado )

No dia 14, 18 e 19 de Janeiro de 2005 falámos sobre as causas e efeitos dos sismos, os tipos de ondas sísmicas, comportamentos a seguir em caso de sismos, intensidade e magnitude sísmica, determinação do epicentro de um sismo e relação entre sismos e tectónicas de placas.
Os sismos têm nomes relacionados com as causas que os provocam. Existem sismos de colapso, devido a abatimentos de grutas, cavernas ou desprendimento de rochas nas encostas das montanhas. Sismos vulcânicos provocados por fortes pressões que um vulcão experimenta antes de uma erupção e pelo movimento do magma. E por fim os sismos tectónicos devido ao movimento das placas tectónicas. A maioria dos sismos tem esta origem.
As forças que se geram no interior da Terra podem ser forças compressivas quando os materiais são comprimidos, forças distencivas quando as forças são alongadas e forças de cisalhamento quando os materiais são submetidos a pressões.
Nalguns casos depois da ocorrência de um sismo fica uma “marca” no chão a que chamamos falha.
Um sismo não é um fenómeno isolado, por vezes surgem abalos que servem de aviso para um possível sismo e depois as réplicas e estas são de menor intensidade.
No interior da terra onde tem origem o sismo, chama-se hipocentro ou foco sísmico. O epicentro é a zona da superfície da Terra mais perto do hipocentro e também a zona onde se sentiu o sismo com maior intensidade .O epicentro de um sismo localizado no mar, designa-se por maremoto ou tsunami.
As ondas sísmicas classificam-se de ondas de profundidade ou de volume e podem atingir a superfície formando as ondas superficiais. As ondas de profundidade podem ser, ondas P ou ondas S. As ondas superficiais resultam da interferência das ondas do tipo P e do tipo S e são responsáveis pela maior parte das destruições quando há um terramoto. As ondas superficiais podem ser, ondas de Love ou ondas de Rayleigh. Para medir um sismo usamos um sismógrafo que regista os sismos num cilindro. As ondas P aparecem 1º , depois as ondas S e finalmente as ondas L.
Quando há a ocorrência de um sismo se estamos dentro de casa devemo-nos por debaixo de uma mesa de madeira ou debaixo das ombreiras da porta, se estivermos na rua temos que ficar longe de tudo que possa cair, por ex. prédios, árvores e etc.
O sismo classifica-se conforme a sua intensidade e magnitude (energia libertada no hipocentro). Depois de se medir a intensidade de um sismo em vários locais obtém-se a carta de isossistas onde se delimitam linhas curvas a que chamamos isossistas.
A distância epicentral pode ser medida em Km ou em função do ângulo epicentral, que é um raio terrestre que passa pelo epicentro e pelo raio do local onde aconteceu o sismo.
Entre as zonas onde houve maior intensidade do sismo podem “ver-se” três fronteiras. As fronteiras divergentes, as fronteiras convergentes e as fronteiras conservativas.
Portugal é um país de risco sísmico, existem algumas zonas de maior instabilidade sísmica: sismicidade interplacas onde se situa o banco de Goringe e sismicidade intraplacas.

1 Comments:

At 11:55 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Descoberta tão recente quanto interessante, este conjunto de apontamentos constitui útil ponto de partida para uma experiência escolar mais enriquecedora e dinâmica. Está de parabéns o conjunto Professor/Turma.

PS: Quando quiserem, espreitem www.paredesobliquas.blogspot.com

Cumprimentos e que o trabalho continue a dar bons frutos.

 

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