O 12ºC (2006/2007) e a Biologia e Geologia: outubro 2004

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Olá a todos os visitantes deste blog. Estamos a entrar na quarta semana de vida deste, e como devem ter reparado pelo texto do Carlos, nestas últimas aulas temos falado sobre os sempre interessantes temas da Astronomia. Por isso trago uma sugestão: visitem o site que eu construí juntamente com os alunos do 10º A do ano lectivo 2003/2004! O endereço é www.geocities.com/torresvedras2003

Prof. Vitor Oliveira

Aulas de Geologia ( texto de Carlos Neves )

Nas aulas de 20, 22 e 26 de Outubro, com a coordenação do professor Vitor Oliveira introduzimos as matérias explicadas à frente.

Na aula de quarta-feira ( 20 de Outubro ), falámos dos seguintes temas:

- datação absoluta e datação relativa, em que nos foi explicada a diferença e demos exemplos de como se executa essa datação nas duas maneiras;
- radioactividade, tempo de semivida e ainda isótopos, em que percebemos, o que é a radioactividade ( o processo de desintegração do isótopo-pai para a criação de isótopos-filho mais estáveis verificando-se a libertação de partículas nucleares), o que é o tempo de semivida ( o tempo necessário para que se dê a desintegração de metade do número de átomos iniciais de uma amostra), e ainda a diferença entre isótopos-pai e isótopos-filho;
- memórias dos tempos geológicos, em que ficámos a saber que os geólogos dividem os tempos geológicos em Eras e estas em Períodos, em que o conjunto constitui uma escala de tempo geológico baseada numa escala estratigráfica, isto é, no conjunto das formações geológicas geradas durante um certo período de tempo.

Na aula seguinte de sexta-feira ( 22 de Outubro), aprendemos que:

- existiam 3 teorias principais sobre o raciocínio geológico, o Catastrofismo que era a teoria mais aceite até meados do século XVIII, cujo maior mentor era Cuvier ( considerado o pai da Paleontologia ); o Uniformitarismo no século XVIII, cujo mentor era um escocês chamado James Hutton ( considerado o pai da Geologia moderna ); e por fim o Neocatastrofismo que é uma nova teoria que reconhece o Uniformitarismo como guia principal, mas não exclui que fenómenos catastróficos ocasionais tenham contribuído para alterações na superfície terrestre.
- o Mobilismo geológico são as constantes mudanças que a Terra sofreu desde a sua formação até à actualidade, desde o início em que existia um único continente – a Pangea – até à sua forma actual, depois de muitas mudanças e derivas das placas tectónicas.

Na aula prática de terça-feira ( 26 de Outubro ), aula que na minha opinião foi a mais produtiva, falámos sobre:

- as várias teorias sobre a formação do Universo, sendo a mais provável a Teoria do Big Bang, sobre a qual incidimos mais;
- as várias características da Terra, sendo o único planeta com vida até hoje conhecido e sobre as condições que o tornam possível;
- a possibilidade da existência de vida noutros planetas;
- os outros planetas do sistema solar e suas características;
- os equipamentos de exploração espacial utilizados pelo Homem para um melhor conhecimento do Universo.

A realização deste trabalho permitiu pensar sobre a totalidade da matéria dada e perceber novos significados para a palavra Geologia.
Penso também que as aulas se desenrolam com ritmo o que nos permite apreender melhor toda a matéria.

A Geosfera ( texto de Alexandre Diniz )

Nas aulas de 13, 15 e 19 de Outubro da disciplina de geologia o tema principal foi a formação das rochas.
Dentro deste tema na aula de 14 de Outubro,
demos:
-os estratos
-o ciclo das rochas
-as rochas magmáticas: Plutónicas
Vulcânicas
-as rochas metamórficas e os quatro factores essenciais à sua formação
-uma revisão sobre as rochas sedimentares

Nesta aula visionamos também alguns exemplos de rochas magmáticas.
Já na aula de 16 de Outubro a matéria dada foi a idade relativa e a idade radiométrica da Terra, começando o professor a explicar as várias teorias desde as mais antigas ate à actual, dessas teorias realço:
-a de James Ussher que afirmava que a Terra tinha sido criada às nove horas da manha do dia 26 de Outubro de 4004 a.C.
-e a de William thomson ( Lord Kelvin ) que afirmava que a Terra tinha 100 Milhões de anos valor que mudou posteriormente para 24 milhões de anos .
Por fim na aula de 20 visionamos no computador imagens de paisagens rochosas e fizemos uma actividade experimental sobre a formação de cristais que passo a descrever:
-aquecemos enxofre num cadinho com uma lamparina até se tornar líquido;
-vazamos um pouco do enxofre para uma rolha de cortiça com cavidade, outro bocado numa lâmina de vidro e outro ainda num gobelé com água
-esperamos até que o enxofre voltasse a solidificar e observamos os resultados.
As aulas foram interessantes, principalmente a do dia 20 pois pusemos em prática algumas das teorias que tínhamos aprendido nas aulas anteriores.
Acho que com estes métodos o professor consegue cativar o interesse dos alunos o que nos permite obter melhores resultados.

Encontros com a Geologia (texto de Adriana Mota)

Nas terças, quartas e sextas feiras da semana de seis a doze de Outubro, foram abordadas nas aulas de Geologia algumas matérias pertinentes com a orientação do professor Vítor Oliveira, tais como:

– porque se extinguiram os dinossauros;
– onde se localizam os fósseis de dinossauro;
– tipos de fósseis;
– como se formam os fósseis;
– teorias da extinção dos dinossauros (mais e menos prováveis);
– datas geológicas importantes;
– quais os campos de estudo da geologia;
– a terra e os seus subsistemas em interacção;
– rochas sedimentares.

Começámos por debater as diversas teorias que procuram dar resposta à pergunta “Por que é que se extinguiram os dinossauros?”
Passo a citar algumas das menos prováveis:
– a teoria que diz que os dinossauros morreram por incompetência/ estupidez;
– a teoria do tédio evolutivo;
– a teoria que diz que morreram de catarata;
– a teoria da dor de barriga;
– a teoria da praga de lagartos;
– a teoria do cancro da pele;
– a teoria que diz que houve uma acção directa dos extraterrestres.

Algumas das teorias mais prováveis são:
– a teoria que culpabiliza a alteração da actividade vulcânica há sessenta e cinco milhões de anos;
– a teoria da mudança climática;
– a teoria que culpabiliza um mamífero pequeno que se alimentava de ovos de dinossauro;
– a teoria da existência de um vírus/doença à qual estes não resistiram.
Finalmente falámos da teoria com mais fundamentação que se baseia na queda de um meteorito, que terá provocado a extinção em massa dos dinossauros.
Só é possível saber da existência dos dinossauros devido aos vários tipos de fósseis já encontrados. Tivemos a oportunidade de visualizar através da retroprojecção, algumas das localizações de fósseis em Portugal. Referiu-se a importância da vila da Lourinhã neste campo, na medida em que, já lá se encontraram raros ovos de dinossauro, em óptimo estado de conservação.
Na sequência do tema, a extinção em massa dos dinossauros, chegámos até aos objectivos dos estudos geológicos e ao facto de ser a Geologia a ciência capaz de explicar os feitos que mudaram o rumo da vida na Terra.
Para tal, começámos por estudar a Terra como sistema, as suas características e os seus subsistemas em interacção. O conhecimento da Terra como sistema permitiu-nos verificar a importância de uma harmonia entre os seus subsistemas* (Atmosfera; Biosfera; Hidrosfera; e Geosfera).
Dentro do subsistema Geosfera demos início ao estudo das rochas sedimentares. Observámos diversos tipos de rochas com o intuito de interligar e perceber a sua formação, a sua constituição e degradação (meteorização e erosão), ou seja, o seu “ciclo”.
A realização deste trabalho permitiu-me fazer uma reflexão sobre a matéria em estudo e repensar a ideia que eu tinha da Geologia, motivando-me mais para os novos conhecimentos a descobrir.
O processo seguido, começado por uma pergunta, “Por que se extinguiram os dinossauros?” proporcionou um encadeamento lógico e sequencial dos temas.

10º D - Turno I

Da esquerda para a direita: Diogo Coelho, Daniela Silva, Cláudia Caldeira, Adriana Mota, Cláudia Costa, Diogo Vicente, Duarte Antunes, Carlos Neves, Alexandre Diniz e Duarte Leitão.