terça-feira, dezembro 20, 2005

Evolução das Espécies (texto de Diogo Coelho)

Nas aulas do dia 7 e 9 de Dezembro, nas aulas de biologia recebemos as
fichas de avaliação e fizemos a correcção destas.
Na aula do dia 14 de Dezembro, lembramos a aula sobre os mecanismos sobre a
evolução, onde abordámos o lamarckismo e também o fixismo e evolucionismo
muito resumidamente. Falámos sobre o Darwinismo, em que abordámos um bocado
da sua vida pessoal e que ele desde muito novo tinha um grande gosto pelas
ciências da natureza e também referiu-se a viagem ao Mundo que ele fez num
barco da armada inglesa chamado de Beagle, que ele usou para ele amostras de
seres para ele observar. Também vimos os fundamentos do Darwinismo, que
dizia que as leis naturais são constantes no espaço e no tempo, deve-se
explicar o passado a partir dos dados do presente e que na longa história da
Terra decorreram permanentemente mudanças geológicas lentas e graduais. E
para terminar falámos da influência da Biogeofigrafia, onde cada animal como
por exemplo, cada pássaro tinha um bico diferente de cada um outros
consoante fosse o seu tipo alimento. Também abordámos a importância do papel
de Malthus, em que este afirmava que a população tende a crescer para além
das possibilidades do meio para a sustentar, ou seja, cresce
exponencialmente, enquanto que os recursos alimentares crescem em progressão
aritmética.
Na aula do dia 15 de Dezembro, visionámos um filme sobre a evolução das
espécie humana.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 7 de Dezembro de 2005:

1º - DIOGO VICENTE e NELSON FERREIRA

2º - CLÁUDIA COSTA

3º - RITA MIGUEL

quinta-feira, dezembro 01, 2005

A evolução celular: da célula procariótica à célula eucariótica (texto de Diogo Vicente)

Nas aulas da semana de 21 a 25 de Novembro de 2005 o tema abordado nas aulas de biologia e geologia foi a evolução estrutural dos seres vivos sendo precedido de resolução de exercícios sobre a matéria anterior e intercalado por uma actividade prática cujo objectivo era observar células em meiose.
As primeiras duas aulas (dia 23 de Novembro) foram preenchidas com a resolução de exercícios acerca da matéria anterior, não havendo nada de novo a acrescentar, excepto a breve exposição do ciclo de vida da funária (um tipo de musgo), muito semelhante ao ciclo de vida do polipódio.
Nas aulas seguintes (dia 24 de Novembro) foi realizada uma actividade experimental com o objectivo de observar células em meiose, não tendo, infelizmente, muitos alunos sido coroados com êxito.
Nas últimas duas aulas (dia 25 de Novembro) começámos a dar uma nova matéria: a evolução estrutural dos seres vivos. Esta matéria é muito interessante pois leva-nos a descobrir as nossas origens mais remotas.
O primeiro organismo vivo era uma célula procariótica, sem organelos endomembranares (com uma membrana própria dentro da célula), tendo evoluído, seguidamente, ou melhor, muitos milhões de anos depois, para células mais complexas chamadas eucarióticas. Estas células já tinham organelos endomembranares, como por exemplo, o núcleo, as mitocôndrias e o retículo endoplasmático.
Existem várias hipóteses para explicar a evolução das células procarióticas para células eucarióticas. Nós estudámos duas delas: a hipótese autogénica e a hipótese endossimbiótica.
Segundo a hipótese autogénica a membrana celular teria formado uma invaginação, ou seja, uma espécie de reentrância que se teria, depois separado, dando origem a um organelo celular.
Segundo a hipótese endossimbiótica duas células procarióticas (uma maior que a outra) juntaram-se e deram origem a uma única célula. Este processo ter-se-ia repetido várias vezes até que a célula já contivesse os constituintes de uma célula eucariótica.

Ciclos de vida (texto de Daniela Silva)

Nos dias 16 e 18 de Novembro, estivemos a falar em diversos ciclos de vida. No dia 17 de Novembro fomos a uma palestra do Professor Doutor Jorge Paiva, sobre Filia(polinização) e Coria (dispersão de sementes e frutos).
O ciclo de vida vai desde a formação de um organismo até à produção da descendência deste. Assim, ocorrem a meiose e a fecundação, onde existe alternância de fases nucleares, isto é, a haplofase (ocorre entre a meiose e a fecundação) alterna com a diplofase (ocorre entre a fecundação e a meiose). Mas o desenvolvimento destas duas fases depende da posição em que a meiose a e fecundação ocupam no ciclo de vida.
Existem, assim, três tipos de meiose: meiose pós-zigótica, meiose pré-gamética e meiose pré-espórica.
Na meiose pós-zigótica (ciclo de vida haplonte), a meiose ocorre na primeira divisão do zigoto, sendo este a única célula diplóide existente no ciclo. Portanto, a diplofase só tem uma célula.
Um indivíduo constituído por células diplóides, produz gâmetas na fase da reprodução e quande ocorre a redução cromática destas, dá-se a meiose pré-gamética (ciclo de vida diplonte). os gâmetas são as únicas células haplóides no ciclo e quando fecundadas originam o zigoto.
Existem casos em que o zigoto dá origem a uma entidade pluricelular formada por células diplóides. Logo, quando ocorre meiose, formam-se células haplóides (esporos) - meiose pré-espórica (ciclo de vida haplodiplonte).
Vamos agora falar de ciclos de vida de uma alga (espirogira), de mamíferos e do polipódium (feto).
A espirogira tem uma reprodução assexuada (fragmentação). Este processo ocorre na Primavera, onde existem condições mais favoráveis para isso, e em condições desfavoráveis, a alga reproduz-se sexuadamente. Quando existem dois filamentos muito próximos, as células criam saliências que vão crescer e entrar em contacto. Ao juntarem-se, vão constituir o tubo de conjugação. O conteúdo de uma célula é condensa-se e desloca-se (gâmeta dador) para a outra célula ode exite, também, conteúdo (gâmeta receptor) através deste tubo. Estes gâmetas fundem-se surgindo a fusão dos núcleos e dos citoplasmas que formam diversos zigotos. Depois do processo de fecundação, os filamentos separam-se e os zigotos ficam rodeados por uma parede espessa. O núcleo sofre meiose originado quatro núcleos haplóides, em que três desses se degeneram. Da célula restante forma-se um novo filamento de espirogira, através de mitoses. Podemos verificar assim, que a espirogira tem um ciclo de vida haplonte (meiose pós-zigótica).
Nos mamíferos a reprodução é sexuada. A produção de gâmetas ocorre nas gónadas (testículos e ovários), por um processo em que entra a meiose. Assim, os mamíferos têm um ciclo de vida diplonte (meiose pré-gamética) onde só os gâmetas pertencem à fase haplóide.
O polipódium reproduz-se assexuadamente. Nessa época, aparecem na página inferior das folhas, grupos de esporângios que contêm as células-mães dos esporos. Estas sofrem meiose, formando esporos (libertados quando maduros). Os esporos caem no solo, e germinam um protalo. No lado inferior do protalo, formam-se anterídios (gametângios masculinos) e arquegónios (gametângios femininos). Nestes protalos existem anterozóides que se movimentam na água, através de organelos, até aos arquegónios, para haver fecundação na oosfera, originado o zigoto que se desenvolve sobre o protalo formando uma nova planta. A fecundação desta planta é dependente da água. O organismo adulto está incluído na diplofase (fase mais desenvolvida, neste caso). Observamos, pois, que o poliódium tem um ciclo de vida haplodiplonte (meiose pré-espórica).

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