O fim do estudo da Meiose (texto de Catarina Firmino)
Nas aulas números 27 e 28 (do dia 26 de Outubro), concluímos o estudo da
meiose, utilizando como objecto de estudo um esquema do manual, enquanto o
professor nos explicava a matéria. Neste estudo percebemos que na meiose
dão-se duas divisões, na divisão I da meiose ocorre:
-Profase I- onde os cromossomas condensam-se e os dois cromossomas de cada
par emparelham-se formando-se bivalentes; ao dar-se este emparelhamento
formam-se pontos de cruzamento entre os dois cromossomas homólogos (os
pontos de quiasma); a partir desses pontos dão-se trocas de informação -
este processo tem o nome de crossing-over.
-Metafase I- nesta fase da divisão I da meiose os centriolos migram para os
pólos, formando os microtubolos do fuso acromático, a que se ligam os
bivalentes; os pontos de quiasma deslocam-se para o plano equatorial do fuso
acromático.
-Anafase I- os cromossomas homólogos de cada bivalente separam-se e cada
cromossoma (constituído por dois cromatideos) migra para um dos pólos da
célula.
-Telofase I- os cromossomas atingem os pólos da célula; o fuso acromático
desaparece e formasse o invólucro nuclear em volta de cada conjunto de
cromossomas (o número de cromossomas foi reduzido para metade do número
inicial).
Na divisão II da meiose ocorre:
-Profase II- onde os cromossomas tornam-se mais grossos e curtos;
organiza-se o fuso acromático e o invólucro nuclear desaparece.
-Metafase II- tal como na Metafase I os centriolos migram para os pólos e,
os cromossomas dispõem-se na zona equatorial do fuso acromático.
-Anafase II- tal como na Anafase I os cromatideos de cada cromossoma
separam-se (formando cada um deles um cromossoma), migrando para os pólos
opostos da célula.
-Telofase II- os cromossomas chegam aos pólos da célula e tornam-se mais
finos e grossos (tal como na Telofase I), organizando-se novamente um
invólucro nuclear em volta de cada conjunto de cromossomas.
Na aula seguinte comparamos a meiose com a mitose (processo anteriormente
dado) e chegamos á conclusão que: o número de núcleos formados e o número de
divisões que ocorrem na meiose é o dobro das que ocorrem na mitose; na
meiose ocorre o emparelhamento e os fenómenos de crossing-over e na mitose
não e, por fim, o numero de cromossomas da célula filha em comparação com o
número de cromossomas da célula inicial é igual na mitose, mas metade na
meiose.
Esta aula foi dada de uma maneira um pouco aborrecida, mas ao mesmo tempo
acho que foi a melhor maneira que tinhamos para a dar, pois assim com o
professor a ajudar-nos a interpretar o esquema, foi muito mais fácil
perceber a matéria dada.
Na aula seguinte observamos um documentário sobre as mutações. Este começa
com a historia de duas gémeas que nasceram com o tronco ligado, estas gémeas
não sobreviveram muito tempo, pois morreram com apenas seis meses, os seus
corpos foram levados para um Museu de Paris, onde um dos corpos foi aberto e
estudado. Depois, deram alguns exemplos de mutuantes nos nossos dias (duas
americanas de 42 anos juntas pela cabeça, que partilham tecido cerebral e
veias sanguíneas e também na América dois homens ligados pelo fígado, entre
outros). Acho que este documentário foi muito útil, pois assim, percebemos
as dificuldades que eles vivem no quotidiano, e que a ciência, não está tão
avançada quanto pensamos, pois ainda á muita coisa por descobrir que irá
ajudar todos os seres do planeta Terra.
As aulas números 31 e 32 foram aulas de preparação para o teste, por isso o
professor reviu toda a matéria que já havia sido dada, e fizemos os
exercícios do manual das páginas 59 à 64.
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