Texto de Ana Pedro
No dia 12 de Setembro, o professor começou por mostrar um acetato sobre a interfase e a mitose. De seguida, foi-nos explicada a regulação da expressividade dos genes. Mas antes, convém explicar, de uma forma resumida. a diferenciação celular e a expressividade selectiva dos genes, uma vez que estão interligadas.
Então, se todas as células têm a mesma informação, porque será que têm diferentes formas e funções? Um indíviduo sofre processos que obrigam as células a especializarem-se. Tanto ao nível da função como da estrutura. Isto é a diferenciação celular.
E o que a expressividade selectiva dos genes tem em comum com a diferenciação celular? Os investigadores F. Jacob e J. Monod realizaram experiências com a bactéria Escherichia coli e explicaram a forma como era regulada a actividade dos genes responsáveis pela produção de três enzimas necessárias à utilização da lactose pela bactéria (metabolismo da lactose). Isto é a expressividade selectiva dos genes. Esta tem duas formas de se regular: na ausência de lactose e na presença da mesma.
Na ausência de lactose, o gene regulador (presente no DNA) transcreve informação para o RNAm que produzirá uma proteína repressora. Esta, por sua vez, fixa-se no DNA (mais precisamente no gene operador) e impede a transcrição dos genes estruturais.
Na ausência de lactose, o gene regulador transcreve a informação para o RNAmensageiro e, este produz a proteína repressora. A esta liga-se a lactose (vinda do ambiente) impedindo a proteína de se fixar no gene operador. Em consequência disto, a enzima RNA-polimerase liga-se ao gene promotor para iniciar a transcrição dos genes estruturais. O RNAm passará pelo processo de tradução e formará as enzimas necessárias ao metabolismo da lactose.
Depois deste modelo pode-se tirar conclusões:
Muitos genes que possuímos (provenientes dos genes familiares) destinam-se a regular o funcionamento de outros genes.
As diversas funções dos genes têm uma relação entre o DNA e o ambiente.
O controlo da expressividade dos genes pode fazer-se ao nível da transcrição, da tradução e é sensível a elementos do ambiente. Estes podem activar ou reprimir a expressividade.
O que é um cancro?
Os elementos químicos (poluentes, fumo de cigarros...) provenientes do exterior podem provocar cancro. Ao atingirem uma determinada célula do corpo. Assim, uma célula que está infectada por um vírus, ao reproduzir-se infectará as células-filhas formando deste modo uma área cancerosa. Os tumores malignos são os mais perigosos, uma vez que as células dividem-se descontroladamente e afectam outras partes do corpo – mestatização.
Na minha opinião, este assunto é bastante interessante uma vez que é um tema actual e pode acontecer a qualquer um. E por isso, convém estar informado para nos podermos previnir!!
No dia 13 de Outubro, realizámos uma experiência que consistia em observar as várias fases de ciclo celular de uma célula vegetal (a raíz da cebola). Utilizámos o corante Orceína acética e ácido cloridrico para podermos observar ao microscópio em boas condições. Nas diferentes experiências, foram obtidas fotografias de todas as fases da mitose e também da citocinese. Esta experiência foi bastante gratificante pois a maioria das experiências ficou em boas condições (as células poderiam ficar esmagadas no decorrer do procedimento), e foi-nos dada a possibilidade de ver, na realidade, como é o ciclo celular.
No dia 14 de Outubro, estivemos a corrigir os exercícios do fim do capítulo. Estes abrangem toda a matéria dada desde o ínicio do ano lectivo pois são exercícios para consolidar a matéria. Durante a correcção, os alunos tentaram responder às perguntas. Isto é muito recompensador pois ajuda a empreender a matéria dada!!
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