quinta-feira, outubro 13, 2005

(texto da Ana Franco)

Na quinta-feira, lição 13 e 14, dia 6.Out.05, aula de turnos, começamos por fazer uma revisão da matéria que já havia sido dada. Para isso o professor Vítor Oliveira trouxe um CD, que colocamos no computador onde podemos observar: os constituintes do ADN (nucleótidos (monómeros): pentose (5 carbonos e é uma molécula de açúcar); bases azotadas (Citosina, Timina, Adenina, e Guanina) e um ácido fosfórico que também se pode designar por fosfato). Vimos também as ligações entre nucleótidos (unem-se pelo grupo de fosfato ao carbono 3 da pentose do último nucleótido da cadeia, repetindo-se o processo na direcção de 5’ para 3’); e as ligações de hidrogénio feitas pelas quatro bases azotadas (a adenina só se liga á timina e a guanina só se liga á citosina). Vimos assim, a molécula de ADN em dupla hélice, modelo proposto por Watson e Crick. De seguida observamos todos os passos dados no processo de replicação do ADN (processo que está ilustrado na pág. 21 do manual escolar), e quais eram enzimas que entravam neste processo (elipase – que separa as duas cadeias; primase – forma uma sequência inicial; polimerase – ocupa-se da síntese de novas cadeias, esta precisa da função dos primaros, coloca os nucleótidos verdadeiros substituindo os primaros; ligase – faz a ligação entre as sequências que estavam soltas). Observamos também o processo de transcrição (formação de RNA pré-mensageiro); o processamento (formação de RNAm) e a tradução (formação da proteína). E o Prof. mostrou-nos algumas imagens que íamos ver na aula seguinte.
Penso que ao observarmos todos estes processos, por animações, torna-se muito mais compreensível como tudo decorre verdadeiramente. Torna-se muito mais fácil perceber a matéria com estas animações e é mais engraçado também.
Na segunda parte da aula, debruçamo-nos sobre fases do ciclo celular (conjunto de transformações que decorre desde a formação de uma célula ate ao momento em que ela própria, por divisão, origina duas células-filhas):
• Interfase (período compreendido entre o fim de uma divisão celular e o inicio da seguinte);
• Fase mitótica (período durante o qual ocorre a divisão celular).
Na interfase decorrem três períodos:
- Intervalo G1 ou pós-miótico – Crescimento celular e formação de organelos;
- Período S ou período de síntese de DNA – Replicação do DNA com duplicação dos cromossomas;
- Intervalo G2 ou pré-mitótico – Crescimento celular.
Na fase mitótica podem considerar-se duas fases:
- Mitose ou cariocinese – divisão do núcleo (podem distinguir-se quatro subfases: profase, metáfase, anafase e telofase, cujas respectivas definições encontram-se no manual escolar pág.46 e também no que passamos dos acetatos projectados na aula para o caderno. Para não nos esquecermos da ordem destas fases o Prof. ajudou-nos com a seguinte frase: “Prometo à Ana Telefonar”} Pro = profase; meto = metáfase; Ana = anafase; Tel =Telofase) ;
- Citocinese – divisão do citoplasma (individualização das duas células-filhas).
A duração destas fases varia com: a idade da célula; a altura do dia; a alimentação; a espécie; etc.
E para melhor compreendermos a matéria realizamos a actividade 14 da pág.50.
No dia seguinte, lição 15 e 16, visualizamos slides sobre a mitose e falamos sobre o crescimento, regeneração e diferenciação da célula e tecidos.
Nos slides começamos por observar um cromossoma (molécula de DNA espiralizada) e depois vimos um cariótipo (conjunto dos 23 pares de cromossomas alinhados; era um cariótipo de mulher pois tinha 1 par de cromossomas xx e para ser homem teria de ter um yx). Depois começamos a ver células: a 1ª tinha membrana plasmática, cromatina (molécula de DNA espalhadas e desaspiralizadas (não tem cromossoma definido; depois na próxima imagem começa a cromatina a diferenciar-se; na 3ª imagem já são visíveis os cromossomas (ainda não estão completamente distintos), ou seja, estamos na profase e já não existe membrana nuclear). Na imagem que se seguia ainda continuávamos na profase mas na 6ª imagem já entramos na metáfase pois os centrómeros dos cromossomas estão já todos alinhados formando a placa equatorial. Na 7ª imagem os cromatídios começam-se a separar – início da anafase. Na imagem seguinte já é uma anafase bem distintas: os cromossomas já estão a chegar aos pólos, não conseguimos ver os tubos do fuso acromático porque são tão pequenos que só são visíveis a microscópio. Na 9ª imagem já estão junto dos pólos e na 10ª imagem já não se conseguem distinguir os cromossomas – início da telofase, estão a desespiralizar-se, não se definindo muito bem. Na 11ª e 12ª imagem estamos perante a telofase, os cromossomas estão tão juntos que já não se conseguem distinguir. Na última imagem da célula, nota-se que já acabou a telofase, acabou a mitose (divisão do núcleo) e a seguir inicia-se a citocinese. Depois destas imagens a explicar a mitose o Prof. mostrou ainda uma imagem com várias células onde se encontravam células em diferentes fases. Por fim, mostrou também as células vegetais.
Sabemos também que mesmo nas células animais a mitose pode ser diferente pois existem as células somáticas que foi este o processo que acabei de referir e existe também as células sexuais que são diferentes.
O processo da mitose é muito interessante pois é através dele que as células filhas recebem em nº de cromossomas idêntico ao da célula-mãe e, assim, também a mesma informação genética é recebida, garantido, portanto, a estabilidade genética através das gerações.
Falamos também que a divisão celular para além de permitir o crescimento dos seres pluricelulares, é ainda fundamental na manutenção da integridade dos indivíduos adultos. Pois nós precisamos de repor, por exº, os milhares de células perdidas durante o banho. Debruçamo-nos também sobre a regeneração. Só os seres mais simples (exº: tritão, estrela do mar) conseguem regenerar os seus membros pois o seu sistema nervoso está espalhado por todo o seu corpo. Mas todos nós sabemos que se fizermos um corte este passado algum tempo cicatriza, pois é o ser humano consegue regenerar certos tecidos do corpo.
Falamos também um pouco sobre a diferenciação celular: especialização de células, ao nível da estrutura e da função, que ocorre ao longo do desenvolvimento de um organismo. E sobre a expressividade selectiva dos genes, ou seja, cada célula expressa activar os genes necessários para elas. Como é exº os gémeos verdadeiros, que tem características diferentes, dependendo de factores exteriores, como a luminosidade, se a mãe dorme mais para um lado do que para o outro, etc.

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