Da erupção vulcânica à lagoa da caldeira ( texto do Duarte Antunes )
Na aula de 3 de Dezembro, depois de uma breve conversa sobre a avaliação dos trabalhos de astronomia, o professor Vitor de Oliveira apresentou-nos um novo tema, erupções vulcânicas, não era totalmente novo pois já tínhamos falado dele em anos anteriores, mas para alguns navegadores pode ser informativo.
Caracterizamos uma erupção consoante a emissão de lava e pela abundância, ou não, de materiais sólidos. Numa erupção onde ocorre uma explosão a lava é expelida também em fragmentos incandescentes (não só de forma liquida) que arrefecem e formam os piroclastos.
Para o navegador que não sabe, piroclastos são pequenas rochas de origem vulcânica que ao arrefecerem no ar assemelham-se a gotas.
E a diferencia entre magma e lava. Claro que é diferente, magma é complexo, formado por cristais em suspensão, por misturas fundidas (silicatos) e gases dissolvidos neste fluido. A lava é magma mas sem gases e condenada à solidificação pois foi libertada da terra.
Na desgaseificação do magma os seus gases voláteis, gases que mantêm o seu estado mesmo a baixas temperaturas, são libertos podendo fazer os “furinhos” que vemos na pedra pomes.
Antes de uma erupção o magma está envolvido por rochas encaixantes numa câmara magmática ou num depósito menor chamado bolsada. Como aumento da pressão nessa câmara o magma é forçado a sair, e vemos o arrepiante espetáculo, assustador e quente, que é a erupção.
Depois da erupção de um vulcão de tipo central, que tem a modesta cratera de diâmetro inferior a 1,5 Km, o cone fica semi-oco e coma ajuda da gravidade acaba por cair formando uma depressão.
Essa depressão é formada por rochas impermeáveis logo as águas da chuva ou de cursos que por acaso se cruzem com ela, acabam por encher a caldeira e formar uma lagoa como as que existem, por exemplo, nos Açores.
Na aula de terça-feira, dia 7, falamos de um tema igualmente interessante mas menos bonito. O grupo de alunos Alexandre, Carlos e Duarte Leitão (não eu) apresentaram um trabalho sobre a produção e eliminação de resíduos e sobre ordenamento de território.
Como sabem, actualmente todas as famílias podem ser consideradas “fábricas de lixo” mas podemos reutilizar muito do que chamamos lixo. Este grupo partilhou connosco o funcionamento de uma estação de tratamento de resíduos sólidos, onde se separam resíduos para serem reciclados e de uma ETAR, é o mesmo só que para águas residuais.
E falaram também de ordenamento de território, que começou tão tarde a ser pensado. É perigoso construir em zonas costeiras, não só para a casa como para a costa em si, e o mesmo se passa em relação a outras construções em certas zonas de risco.
Até uma lixeira antiga e extremamente poluente pode ser limpa e transformada num espaço agradável como o Parque das Nações.
Infelizmente há poucos casos destes, mas esperemos que venham a aumentar e façamos alguma coisa por isso.
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