( texto de Cláudia Caldeira )
Nas aulas da última semana, estudámos a comparação dos planetas telúricos, o sistema Terra- Lua, e com a apresentação dos trabalhos de grupo fizemos revisões sobre as características dos planetas, Sistema Solar e sobre o Universo.
Em relação aos planetas telúricos podemos dizer a Terra é o que tem maior superfície com idade mais recente, visto que esta tem apenas aproximadamente 250 milhões de anos, enquanto que a Lua, Mercúrio e Marte têm aproximadamente 4500 mil milhões de anos, e Vénus tem aproximadamente 500 milhões de anos.
A actividade geológica dos planetas telúricos manifesta-se de diversos modos: através de sismos, movimentos das placas tectónicas e vulcões. É através destes dados que podemos classificar a actividade geológica dos planetas telúricos em vivos ou mortos. Por isso podemos dizer que a Lua, Mercúrio e Marte são considerados planetas geológicos mortos, porque não têm actividade vulcânica, movimentos das placas tectónicas, nem ocorrem sismos. A Terra e Vénus são considerados planetas geologicamente vivos, visto que em Vénus a actividade domina toda a sua superfície, apesar de se apresentarem muito poucos sinais de erosão. Na Terra ocorrem movimentos das placas tectónicas, sismos e tem actividade vulcânica.
Como já vimos a actividade geológica manifesta-se de formas muito diversas. Alguns desses modificadores são de origem interna outros de origem externa. De origem interna temos o calor proveniente da : acreção do planeta, contracção gravitacional e da radioactividade resultante dos isótopos constituintes do planeta. A acreção dos agentes externos deve-se às seguintes fontes de energia : calor irradiado pelo Sol e energia cinética irradiada pelo Sol.
Também podemos concluir que em todos estes planetas podem ser encontrados vestígios de actividade vulcânica, possivelmente desencadeada pela energia cinética de impactos meteóricos, e que o calor desenvolvido teria sido suficiente para originar importantes fenómenos de magnetismo.
O Sistema Terra – Lua
A Lua é uma velha companheira da Terra, talvez desde o início da sua formação, por isso o seu estudo pode fornecer informações que nos vão ajudar a integrar a história da Terra na história do Sistema Solar.
Depois da primeira ida do Homem à Lua, foram nesta instalados vários aparelhos com o objectivo de obter informações sobre a actividade lunar. Essas informações permitiram perceber a origem, a constituição e evolução da Lua, e também permitiu reformular as concepções da história da Terra.
A Lua é constituída por dois tipos de formações : os “continentes” (escarpados e constituídos essencialmente por feldspatos que reflectem a luz solar, e que apresentam um maior número de crateras de impacto e ocupam a maior parte da superfície lunar), e os “mares” ( não têm água, a sua superfície é mais plana que a dos “continentes” e fazem lembrar a superfície de um liquido, estes são escuros e constituídos essencialmente por basalto que também reflecte a luz solar, só que em menores quantidades que o feldspatos), por isso é que os “continentes” são mais claros que os “ mares” lunares.
Também podemos dizer que os impactos meteoríticos tiveram uma grande importância na morfologia lunar.
As esférulas vitrificadas resultantes da consolidação de rochas fundidas após o impacto meteorítico em conjunto com os materiais pulverulentos resultantes de uma rocha fundida também após o impacto meteorítico formaram o rególito lunar.
Como na Lua não existe erosão visto que esta não tem água nem atmosfera, as transformações que nela ocorrem são provenientes da grande amplitude térmica que nela se regista.
Podemos assim concluir que a Lua e a Terra interagem uma com a outra, influenciando assim as suas deslocações no espaço.
Depois das apresentações dos trabalhos de grupo podemos concluir que em relação aos planetas do Sistema Solar que se dividem em dois tipos : telúricos ( Mercúrio, Vénus, Terra e Marte) e gigantes ( os restantes), cujas principais diferenças são as dimensões, a densidade, a formação, o núcleo, o período de rotação e translação e o número de satélites.
Em relação ao Sistema Solar e ao Universo não existem certezas, apenas teorias. A mais aceite para explicar a origem do Sistema Solar é a Teoria Nebular Reformulada, e para e origem do Universo foi a grande explosão do Big Bang.
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