quinta-feira, setembro 29, 2005

DNA: um encontro com a Vida (texto de Adriana Mota)

No dia 21 de Setembro, na apresentação da aula de Biologia e Geologia, falámos dos critérios de avaliação e da matéria que íamos abordar ao longo deste ano lectivo.
No dia 22 de Setembro, começámos por estudar o “símbolo da vida”, a molécula de DNA (desoxirribonucleico) que a meu ver, na área cientifica um tema muito actual e interessante.
Para dar inicio a este tema, começámos por relembrar a localização do DNA nas células eucariotas (no núcleo, dentro do envólucro nuclear) e procariotas (encontra-se no nucleóide).
Para compreender a função do DNA tivemos que inicialmente estudar os seus componentes. Assim o DNA é composto por um grupos de nucleótidos constituídos por: um grupo fosfato, uma pentose (desoxirribose) e uma base azotada (citosina, guanina, adenina, timina e apenas para o RNA o uracilo).
Cada nucleótido liga sequencialmente a outro para formar uma cadeia polinucleotídica. Cada novo nucleótipo liga-se pelo fosfato ao carbono 3 da pentose do último nucleótido da cadeia, repetindo-se o processo na direcção de 5’ para 3’. Desta forma, o último nucleótido que tem carbono 3 livre liga-se a um outro nucleótido pelo grupo fosfato.
O DNA é assim composto por duas cadeias que se organizam em dupla hélice antiparelhadas em que as bases azotadas são sempre complementares,, ou seja, uma adenina só se liga com a timina e a guanina à citosina.
De seguida, analisámos que o genoma é o conjunto de genes que constitui a informação genética de um indivíduo. Posto isto, debatemos a importância que teve a descoberta do DNA para a nossa vida e para a melhoria da mesma. Assim, pudemos concluir que foi esta descoberta que permitiu o retardamento ou mesmo a cura para algumas doenças hereditárias como os Diabetes.
Após a ligação entre as cadeias, foi necessário percebermos como todas as nossas células tem a mesma informação genética. Para tal estudámos que o DNA tem a capacidade de se autoduplicar, assegurando a conservação do património genético de célula para célula ao longo das gerações. Este processo designa-se por replicação semiconservativa, porque as duas cadeias da dupla hélice separam-se na presença da enzima DNA-polimeráse, quebrando as ligações de hidrogénio e, assim, cada cadeia serve de molde à formação de uma cadeia complementar, sendo utilizados os nucleótidos livres existentes na célula.
Como o DNA está relacionado com o RNA, na medida em que, o RNA é uma cópia, em forma de mensagem do DNA, capaz de sair do núcleo da célula para ser encontrado pelo ribossoma no citoplasma, para que este possa descodificar a mensagem por ele trazida e assim fabricar proteínas. Portanto, abordámos as diferenças entre o DNA e RNA, para tal, observámos um quadro explicativo.
Estas aulas foram muito interessantes e elucidativas tendo dado resposta a algumas questões que me tinham surgido:
Por que se fala tanto, hoje, em genética e DNA?
Que importância têm para o homem essas descobertas?
Vale a pena gastar tanto dinheiro em pesquisas?
Fiquei surpreendida com algumas das respostas que estas aulas deram às minhas interrogações.

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